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154 – Reverendo G. VALE OWENimaginá­lo feito de alabastro, mas vivo e brilhante e irradiante com a beleza de uma luzgloriosa, ela própria viva e resplandecente em felicidade. Cada joia e ornamento torna­seofuscado por ela, e a carruagem estava cintilando como labaredas de fogo. E tudo sobre eleeram a glória e a majestade da vida e energia. Os cavalos, também, não tanto absorviam,mas refletiam a radiação. E o diadema em sua cabeça brilhava com desdobradaintensidade.Ele não atingia os céus tanto quanto podia fazê­lo, tão translúcido e sublimadoque tinha se tornado na aparência. Ficou ali parado, seus olhos olhando direto na luz elendo­a como uma mensagem, como se ele visse o que não podíamos ver, e isto não ali, maslonge, sobre as colinas, no lugar de onde aquela luz era mandada.O que aconteceu em seguida nos surpreendeu muito. Em vez de compelir algumamaravilha ou milagre de poder, ele silenciosamente se ajoelhou em seu carro, e inclinouseu rosto em suas mãos, silencioso e imóvel. E então todos sentimos que ele não estava commedo, mas altivo, por aquela luz, e de toda a majestade superior. Soubemos que ele seajoelhara a Um de maior poder e maior em santidade que ele. Então nós, também,ajoelhamos e nos inclinamos em reverência a Quem ele reverenciava, percebendo que oPoder estava presente, mas cuja Pessoa não conhecíamos.Assim que ele se ajoelhou desta forma, nós logo escutamos música e vozescantando alguns lindos temas, mas suas palavras nenhum de nós pôde interpretar. Aindaajoelhados, olhamos para cima e vimos que Harolen havia descido de seu carro, e ficou empé na estrada em frente a nós, sua caravana. Andando pela estrada em direção a ele, haviaum Homem, vestido de branco da cabeça aos pés. Um círculo de luz atravessava sua testa ecingindo Seu cabelo para trás. Ele não usava nenhuma joia, mas sobre Seus ombros haviaduas faixas, as quais eram cruzadas no meio de seu peito, e eram presas no lugar com umcinto. Elas e ele eram prateados, mesclados de vermelho. Seu rosto era calmo e comnenhuma outra majestade que não fosse amor e bondade; e Ele andou com passosvagarosos e suaves, como se Ele suportasse a aflição e a desgraça de alguns universos emSeu coração. Vimos que não havia tristeza, mas alguma coisa parecida e que ainda nãoposso transcrever, tão insondável era aquela calma envolvente que estava sobre Ele.Ele veio até onde ainda estava ajoelhado Harolen, e disse algumas palavras a elenuma língua que não conhecíamos, e também sua voz era tão baixa que sentimos que Elefalou, mas não o escutamos de fato. O Príncipe olhou em sua face e sorriu, e seu sorriso foiamoroso, como tudo vindo dele era amoroso. Então o Outro se inclinou e o envolveu emseus braços, e o levantou, ficando ao seu lado, e segurou uma de suas mãos na sua própria.Estando desta forma, alcançou sua mão direita e, olhando para nós, Ele nos abençoou edisse palavras de carinho e encorajamento para prosseguirmos nosso trabalho que nosesperava adiante.Ele não era eloquente, mas Suas palavras foram como as de uma mãe para seusfilhinhos que seguem para uma longa jornada. Nada mais que isso, e dito tão quietamentee tão simplesmente, e em tão grande sapiência, que nos deu muita confiança e alegria, esentimos que o medo se foi. Pois primeiramente sentíramos algo parecido com temor emrelação a Ele, diante de Quem nosso Príncipe inclinou­se e ajoelhou. Estando eles assim, aluz concentrou­se e envolveu o Homem, enquanto Ele segurava a mão de Harolen, Ele setornou mais e mais invisível, e então se foi de nossas vistas de onde Ele estava. E a luz se foi,como se Ele a tivesse absorvido n’Ele mesmo, e levado com Ele quando partiu.Mais uma vez nosso Príncipe ajoelhou­se na estrada, e inclinou seu corpo unsinstantes. Então levantou­se e, em silêncio, acenou com suas mãos para nós. Subiu em seucarro e, em silêncio, nós o seguimos em torno da montanha, até que chegamos a um lugarperto de lá, no qual todos aqueles poderiam suportar morar. +

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