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189 – A VIDA ALÉM DO VÉUIIO SAPATEIROQuinta, 15 de novembro de 1917.Os homens costumavam dizer, naqueles tempos em que vivíamos entre vocês naterra, que aqueles que escolhem o melhor caminho de vida deveriam arrepender­se logo,para um triunfo posterior. Isto alguns de nós pelo menos provamos, e achamos que não édesejável como sabedoria. Pois aqueles que assim escolhem têm um olho não no tempo, queé curto, mas na eternidade, que é longa. Destas esferas agora nós olhamos para trás, e,olhando para nossa jornada numa visão resumida e plana como num quadro, somoscapazes de marcar melhor os pontos salientes que a tela mostra, e moldar o nosso cursofuturo em harmonia com aquelas lições que ali possamos ler.E quão diferente é o quadro quando é a luz branca do Céu que o mostra para nós,em comparação com a visão daquilo que ele parecia ser quando estávamos nas brumas,compondo o quadro e angariando materiais para o trabalho de composição. Não façamvocês, hoje, aquilo que fizemos então; sejam também cuidadosos com o que valorizammuito nos diferentes elementos da vida humana e no viver. Agora vemos que aquelesgrandes empreendimentos dos quais tomamos parte eram grandes, na maioria, porqueolhávamos para eles numa parte. Mas nossa parte é, individualmente, como um minuto, eimporta a nós apenas pelo motivo, não pela parte que realizamos. Porque, espalhado portodos que colaboraram com sua influência, cada grande empreendimento rarefaz­se tanto,que cada um tem somente um pequeno papel a desempenhar. É o motivo com que sedesempenha continuamente aquela parte que importa. O todo é para a raça – cadaindivíduo obtém sua cota de benefícios do resultado, mas cada parte é pequena, enquantoque – se seu motivo for elevado – não importa se o mundo perceba seus feitos, aqui lhe serádada a sua parte a desempenhar, à qual ele mesmo fez por merecer na batalha da vidaterrena.Isto parece um pouco confuso. Poderia me dar um exemplo e ilustrar melhor?Poderíamos dar­lhe muitos. Aqui está um:Um sapateiro, que economizou somente o suficiente para pagar suas dívidas, enada mais, depois que foram pagas despesas de seu enterro, chegou aqui há anos atrás,como vocês dizem. Ele foi recebido soberbamente por um pequeno grupo de amigos, eestava bem contente porque eles lembraram­se dele, e deram­se ao trabalho de vir de tãolonge à terra para mostrar a ele o caminho da esfera para onde ele deveria ir. Era uma daspróximas da terra, não muito alta, e, como eu disse, ele ficou muito contente. Pois eleachara paz depois de muita labuta e cansaço na sua batalha contra a pobreza, e lazer ao irver as várias paisagens interessantes e as localidades daquela esfera. Para ele era, semdúvida, o Céu, e todos eram gentis com ele, e ele estava muito feliz na companhia deles.Um dia, para usar o vocabulário terrestre, um Senhor de uma alta esferacaminhava na rua onde era sua casa e entrou nela. Encontrou o sapateiro lendo um livroque encontrara na casa à qual fora levado, e que lhe disseram ser seu lar. O Anjo Senhor

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