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257 – A VIDA ALÉM DO VÉUcores lindas, e de toda a cobertura de encanto que foi encontrada para o regozijo daquelesque chegaram à soberania do Príncipe Salvador Que os conduziu ao Pai.Quantos havia em sua comitiva, por favor?Quinze – dois septetos e eu. Isto é o que totalizávamos. Conforme cantávamos, umapós outro daqueles escravos do diabo vieram a nos ver. Uma pálida e cinza face emergiupela metade de um túnel, e então de outro, ou de uma rachadura na pedra, e dos buracos eguaritas de onde nem tínhamos percebido olharem para nós, até que todos os precipíciosem torno de nós estavam lotados de apavorados, ainda que desejosos, tímidos demais parase achegarem, ainda tragando golfadas de ar fresco como homens sedentos do deserto.Mas outros havia que olhavam em nossa direção com raiva com os olhos vermelhos ebrilhantes, que mandavam faíscas íntimas sobre nós, e outros ainda parados, queabaixavam a cabeça até o chão de remorso pela má conduta do passado e pela memóriadaquela cantiga de ninar das mães que cantamos, e por tudo que isto significava e que elesrejeitaram, e vieram por outra estrada – a isto.Então cantamos mais suavemente, e terminamos num doce e longo coro derepouso e paz, e um longo e solene “Amém”.Então um deles veio em nossa direção, ficou a uma pequena distância, ajoelhousee disse, “Amém”. Quando os outros viram isto, eles suspenderam a respiração para veremqual praga cairia sobre ele, porque era uma traição ao senhor do lugar. Mas fui em direçãoa ele e o levantei e levei­o ao meio de nós, e o aconchegamos para que ninguém pudessefazer­lhe algum mal. Então vieram em número de quatrocentos, aos pares, aos trios, eentão às dúzias, e ficaram como criancinhas respondendo sua lição, e murmuravam, comoouviram­no fazer, “Amém”.Nesta hora, aqueles que permaneceram ou abaixaram­se paralisados nassombras das galerias e nos penhascos sibilavam pragas a nós e àqueles, mas nenhum veiotentar encontrar proteção conosco. Então eu, vendo que vieram todos os que tinham quevir, disse aos outros: “Fiquem em silêncio todos vocês que hoje fizeram sua escolha entre aluz e a escuridão. Estes, que são mais valentes que vocês, sairão destas minas e dos lugaresescuros em direção à luz e à amplidão sobre as quais lhes cantamos. Sejam curiosos emseus corações para ensinarem a vocês mesmos que, quando novamente os companheirosda luz de Deus vierem a vocês, estejam prontos para seguir sua liderança, assim comofizeram estes hoje”.E então voltei­me ao nosso grupo e às almas socorridas, porque elas estavamtemerosas e tremendo pela aventura que empreenderam, e disse: “E vocês, meus irmãos,façam seus caminhos para a cidade, e cuidado que ninguém lhes destratará por causa dodesgosto do Chefe. Porque ele não é mais o senhor de vocês, porém vocês aprenderão servira um Senhor mais brilhante, e usarão seu emblema os que progrediram para serem assimmerecedores. Mas agora não tenham medo algum, exceto o de descuidarem do que falamose obedeçam, porque o Chefe deste lugar vem, e devemos ter considerações com ele emprimeiro lugar para que consequentemente seu caminho para frente esteja claro”.Assim viramo­nos em direção ao portão pelo qual o Capitão havia saído, eatravés do qual muitos dos quatrocentos vieram para somar ao nosso grupo. E assim quefizemos isso ouvimos um grande ruído vindo do lado de fora do portão por ondeentráramos, e o barulho ficou mais alto e aproximou­se de nós. Portanto esperamos achegada do Chefe que, quando passava de uma caverna a outra, chamava seus escravospara seguirem­no e vingarem­se dos insolentes intrusos ao seu reino, que enfrentaram seusvigilantes e desafiaram sua autoridade. Com estas palavras de ameaça e muitosjuramentos e imprecações, ele chegou; e aqueles espíritos acovardados, aterrorizados pelomedo de sua presença, seguiram­no com maldições e gritos, tomando para si seusjuramentos blasfemadores para cumprirem suas ordens.

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