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354 – Reverendo G. VALE OWENQuinta, 18 de dezembro de 1919.Esta parábola que me deu em nossa última sessão – foi meramente fantasiosa,senhor, ou tem alguma base de fato?O que lhe demos na última noite, meu filho, foi uma fatia da história dos céuscolocada em fraseado terrestre. Aquilo realmente aconteceu aqui deste lado, mas não daforma que lhe transmitimos. Havia, na Esfera Dois, uma colônia de uns fora­da­lei – comoadotamos a numeração das Esferas – que trouxe da vida terrestre deles algumdescontentamento. Cingiram­se à restrição de liderança, e viviam nas fronteiras de suaesfera. Não eram maus Espíritos, por isso habitavam a Esfera Dois. Mas eram de menteconfusa, e sua recém descoberta liberdade das restrições vindas de fora foi malinterpretada, e voltaram­se para ideias de anarquia. Por isso viviam apenas nesta Esfera. Ahistória, em que colocamos disfarce terrestre para você, tinha o empenho de mostrar o quedemocracia deveria representar, aos olhos de quem governa. Os fatos que aconteceramaqui levaram a lição de outra forma. O governador não precisou palpites sábios de seusoficiais. Ele os chamou em Conselho e disse­lhes o que faria. A construção da estrada foi suaideia unicamente. Seus subordinados levaram adiante o plano e supervisionaram aconstrução da estrada.Um dia – para usar palavras terrestres – o Governador visitou os trabalhadores.Alguns tentaram colocá­lo contra eles, mas não conseguiram. Ou mesmo se suas mãospudessem tocá­lo, eles as retirariam de volta, impotentes e dolorosas. Fizeram isto mais deuma ou duas ocasiões. Ele sempre sorria para eles, bondosamente, não escarnecendo deles,deixando­os perplexos por suportar tudo isto. As crianças, a princípio, estavam tímidaspela sua presença. Mas um pequenino tocou sua roupa para senti­la. Quando ele retirousua mãozinha, ela brilhava transparente, e raios de cor azul­real emanavam da palma edos dedos. Ele se retirou encantado mas, não se sentindo ferido, correu para seuscompanheiros e mostrou­lhes a maravilha que lhe acontecera.Por algum tempo ficaram distantes dele mas, finalmente, mais um ousadonovamente chegou perto e tocou sua roupagem. Os raios elétricos eram emanados comoantes, mas não brilhavam tanto quanto antes. Então os pequeninos vieram em duplas ouem trios, e ele esperou que todos tocassem sua roupa. Finalmente não havia mais raios nasmãos dos que o haviam tocado. Desta vez, os mais amadurecidos dentre os mais velhosmostraram mais cortesia em relação a ele, por sua gentileza com as crianças. Eles haviamcuriosamente observado as visitas e os atos das crianças.Então, puseram uma das mães à frente, que disse, “Poderia nos dizer, senhor, qualé o significado desta luz que sai do senhor para estas crianças?”E ele respondeu, “Boa mãe, aquilo de luz que você tinha na obscura vida terrena,você deu para sua criança quando ele nasceu e mamou em seu peito. A luz mais intensaque tenho em mim, dou também”.“Mas, senhor Anjo”, prosseguiu ela, “por que então ela diminuiu nestes últimosdias quando as crianças tocaram sua roupa? A luz no senhor agora está mais escura queantes?”“Não, boa mãe”, respondeu ele, “Não emito mais escuridão, apenas mais brilho acada vez que venho a vocês. É porque as crianças, tendo absorvido mais luz em si mesmas,já não mostram mais tanta diferença entre eles e eu”.“Mas mesmo assim percebemos isto. A nós, seu Dom não nos parece maisbrilhante do que quando veio aqui pela primeira vez até nós”.“Por que vocês, sem quererem, brilharam também. E seus homens já não olhampara mim tão obscuramente agora, como antes o faziam. Mais ainda, vocês se afastaramda fronteira onde o trabalho iniciou, e a região aqui é mais clara que aquela. Perceberamisto?”

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