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385 – A VIDA ALÉM DO VÉUpenso eu. Pois ali ele se sentou durante toda a explanação, em sua solene e encantadorapose lá no alto, enquanto estes pequeninos fizeram companhia a vocês e uns aos outros.Agora eu os deixo, em breve retornarei, quando então espero vê­lo, se não com orgulhomenos exaltado, pelo menos mais fraterno em seu comportamento. Vocês devem trazê­lopara baixo, minhas crianças, aqui entre seus companheiros que cantaram canções alegrese fofocaram entre vocês, como se vocês pudessem ser seus avôs ou avós, ou mesmo primos.Mas, reparem, crianças – pois este jogo tem suas regras – vocês devem fazer isto, mas semgritos ou chamados a ele, nem qualquer incentivo com gestos, mas apenas com suasvontades em concentração criadora”.E assim, com uma feliz risada de felicidade por um nó tão cego tê­los amarradopara que se desamarrassem, ela beijou um ou outro que encontrou em seu caminho, epassou através da Arcada para os jardins adiante.A maioria dos alunos mais velhos saiu com ela. Eu fiquei para trás, para ver odivertimento resultante, e assim fizeram quase a metade deles.Há mais de um método de se proceder, pelos quais aquilo pode ser feito. Não émeu propósito agora contá­los, mas somente como foi que estes jovens estudantesdesembaraçaram­se deste encargo. Você deve ter em mente que seus estudos foram, nestaépoca, principalmente dirigidos para a esfera da faculdade criadora, e também que elesestavam ainda no estágio inicial daquele departamento de ciência. Para alguém maisadiantado, o problema não teria apresentado dificuldade maior. Mas estes impetuososjovens cientistas ficaram, por momentos, paralisados, por causa da qualificação propostapelo problema dado pela Pretora. Eles deviam usar criativamente sua vontade. Este, esomente este, era o ardil, já que seria fácil eles desejarem a descida daquele pássaro eclamar por obediência. Mas aquilo não combinava com a qualidade criadora. Vê, meufilho? Percebe claramente este ponto, não é?Por instantes estiveram em silêncio, impotentes e desesperados. Oh! Era bonitovê­los, aqueles queridos e doces meninos e meninas na liberdade de sua desenvoltura unscom os outros, e tudo em envolvente amor. E quando quebraram o silêncio, a desordemirregular da melodia de suas vozes era, por si, um Te Deum espontâneo e inconsciente a EleQue, penso, delicia­Se muito com a liberdade, tão alegre como esta.Tomarei a liberdade de confessar, meu filho, que quando revi o problema portodas as facetas, uma por uma, e todos os estágios pelos quais avançaram em seus estudos,fiquei muito em dúvida de seu sucesso. Mas pensei, com rigoroso prazer, que minhavingança agora estava chegando em defesa do que suportei quando falhei em resolver oproblema de seus atos na Fonte. Mas não, foi­me negado este benefício. Eles realmenteencontraram o caminho. Não foi o método que os mais adiantados teriam empregado. Masfoi um bom método. Observava as condições propostas e atingiu o objetivo colocado.Disso, meu filho, falaremos amanhã.Quarta, 28 de janeiro de 1920.Foi uma das garotas que propôs o método, que veio a ser adotado depois demuita discussão barulhenta. As crianças fizeram um círculo de sofás que foram colocadosde forma irregular na sala. Então, cada um e todos, arrumaram­se em ordem, com ascrianças menores distribuídas entre eles, e dedicaram­se a sua tarefa com a corretaseriedade.O primeiro estágio de seus procedimentos era agrupar todos os passarinhospequenos dentro do círculo. Isto foi fácil. Eles vieram, um depois de outro, em número desessenta, ou mais. Então estes passarinhos começaram a se agrupar no meio, respondendoà vontade dos alunos.

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