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39 – A VIDA ALÉM DO VÉUalgum tempo o fato de estarem mortos, como vocês chamariam, porque encontram­sevivos e com um corpo, e suas vagas noções anteriores do estado de após­morte não são, porisso, descartadas totalmente.A primeira coisa a ser feita com eles, então, é ajudá­los a perceberem o fato deque não estão mais na vida terrena e, para isso, empregamos vários métodos.Um deles é perguntar­lhes se lembram de algum amigo ou parente, e, quandorespondem que sim, mas que estes estão mortos, tentamos este encontro para que vejamaquele espírito em particular que, aparecendo vivo, convenceria o duvidoso de que elerealmente passou para o lado de cá. Mas não é sempre esse o caso, pois as ilusões cravadassão obstinadas, assim tentamos outro método.Nós o levamos a alguma localidade da terra que lhe é familiar, e mostramos a eleaqueles que ele deixou para trás e a diferença de estado entre ele e os seus. Se isso falhar,fazemo­lo reviver as últimas experiências passadas antes da passagem para cá, elentamente o levamos ao momento em que ele se sentiu sonolento, e tentamos unir essemomento com seu despertar por aqui.Todas estas tentativas frequentemente falham – mais frequentemente que vocêimagina – já que o caráter é moldado ano após ano, e as ideias que concorrem para estaconstrução tornam­se firmemente imbuídas em seu caráter. Também temos que ser muitocuidadosos para não sobrecarregá­lo, pois retardaria sua instrução. Algumas vezes,entretanto, no caso dos que são mais esclarecidos, estes percebem imediatamente quepassaram para o mundo espiritual, e então nosso trabalho fica fácil.Uma vez fomos enviados para uma grande cidade onde deveríamos encontraroutros socorristas num hospital, a fim de receber o espírito de uma mulher que estavachegando. Estes outros estiveram observando­a durante sua doença, e deviam ajudá­la asair e ter conosco. Encontramos muitos amigos em torno de sua cama na enfermaria, e elesestavam com rostos que expressavam desgosto, como se algum desastre estivesse poracontecer à sua amiga doente. Parecia tão estranho, já que ela era uma boa mulher, eestava por ser conduzida para a luz, saída de uma vida de labuta e tristezas, e,ultimamente, de muito sofrimento na carne.Ela se sentiu sonolenta, e o cordão vital foi cortado por nossos atentos amigos, eentão, suavemente, eles a acordaram e ela abriu os olhos e sorriu muito docemente para aface bondosa que estava inclinada sobre ela. Ficou ali, muito feliz e contente, até quecomeçou a pensar no porquê destes rostos estranhos a ela estarem em torno dela, no lugardas enfermeiras e amigos que ela ultimamente estava vendo. Perguntou onde estava e,quando lhe foi dito, um olhar assustado e temeroso cobriu sua face, e ela pediu se poderiaver os amigos que deixara.Isto lhe foi permitido, e ela os viu através do Véu e balançou tristemente a cabeça,“Se eles pudessem saber”, disse ela, “quão livre da dor estou agora, e confortável. Nãopoderiam dizer a eles?” Tentamos fazer isso, mas apenas um deles nos ouviu, penso eu, eapenas imperfeitamente, e logo afastou a ideia como se fora imaginação.Nós a levamos daquele lugar, e, depois de ela ter adquirido forças, foi levada auma escola infantil onde seu filhinho estava e, quando ela o viu, sua alegria foi grandedemais para ser colocada em palavras. Ele havia passado para cá alguns anos antes, e foiposto nesta escola onde vivia desde então. Então, a criança passou a ser o instrutor de sua

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