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451 – A VIDA ALÉM DO VÉUassuntos daquela região eram decididos. Fomos com um propósito definido. Era paraexaminar cuidadosamente os registros mantidos ali. Nisto encontramos detalhes dascondições, progressos e falta de progresso, a atual habitação de todas as numerosas almasque estavam espalhadas nas vizinhanças. Não tínhamos nenhum propósito a tratar comoutros, exceto os do grupo que havia chegado com o Vereador e o Bispo. Mas, se surgisseocasião, estaríamos preparados para conduzir isso em pauta também.Vou contar­lhe como demos andamento em uns poucos casos. Estes servirão deexemplo para que possa ver de que maneira estes trabalhos são feitos por aqui.Terminei com os admitidos na Fortaleza, e contarei um pouco dos de fora.Tendo em mente os detalhes que aprendemos dos registros, seguimos adiante.Éramos eu, Shonar, Habdi e James. Fomos pela planície até que chegamos num lugar ondeuma pequena cabana foi erigida. Entramos, e encontramos lá dentro três homens e umamulher. Os três estavam deitados no chão, mas a mulher estava em pé. Ela era uma dastrabalhadoras sob o comando de Shonar. Ela fôra prevenida de nossa presença, mas osoutros não.Ela estava falando, e agora um dos homens estava respondendo, “De onde vocêveio, senhorita? Suas palavras são justas e sua voz é bondosa. Mas aqui temos estadolongos dias, e não vemos nada das coisas alegres de que você fala”.Ela respondeu a ele, “Não, mesmo assim elas são para vocês, se continuarem emseu caminho de progresso com coragem. Porque a palavra chegou até nós, de lá do Fortepara o qual querem se mudar, saindo deste lugar monótono em direção à luz onde seusqueridos habitam”.“Por que eles não vêm mais aqui até nós, agora que passamos a porta da morte?Você diz que eles ainda nos amam. Por que não trazem de seu amor para nós?”“Meu irmão, recorde­se um pouco. Sua esposa e seu filho vieram ultimamente?”Então ele pensou no assunto. Diante de sua mente espocavam cenas de blasfêmiaque ele lançou em seu desespero; o caminho louco que fizera nas terras trevosas, quandoaté a luz sombria do Porto Pedregoso doeu­lhe nos olhos; os raios de maldade que ele maistarde lançou, e as companhias dos homens e das mulheres que ele tomou para si, deaspecto vil e de coração também trevoso. Então respondeu, “Senhora, para minhavergonha digo que senhora diz a verdade. Eu não os faria vir pelos meus caminhos poronde passei, nem aguentaria que testemunhassem aquele modo de vida que mantive desdeque ultimamente os vi. Não, estão melhor onde habitam. E diz você que posso ir até eles,senhora, eu e meus amigos?”“Se eles têm vontade de alcançarem seus parentes, eles e você podem vir. Mas nãoiremos diretamente. Há ainda muita necessidade de treinamento para ir à luz. Mesmoassim o caminho é um caminho seguro, desde que me aceitem como guia e aqueles comquem trabalho, meu irmão”.O homem levantou e chamou seus dois amigos. Eles tinham estado em meditaçãoprofunda. Agora estavam completamente acordados e levantaram­se também”.Um deles disse, “Há uma moça perto de lá, a quem devo obrigações. Quandoaquele tirano, chamado Ferreiro, quis me derrubar uma vez, ela veio entre nós e tomou obaque por mim. Senhora, diga­nos se vai nos levar para as nossas mulheres e nossascrianças. Eu gostaria de levar aquela garota conosco, para que minha esposa possamanifestar­lhe seus agradecimentos pelo que ela fez por mim”.A mulher assentiu, e eles saíram pela planície para buscar a garota. Fomostambém, estando invisíveis para eles, mas ela sabia de nossa presença.Depois de um certo tempo, eles chegaram a uma floresta de árvores nuas, semfolhas. Algumas delas foram tecidas juntas, com cipós, para formarem um abrigo.Havia uma fogueira diante da entrada, e em torno dela sentavam­se algunshomens e mulheres. Quando se aperceberam da aproximação dos quatro, riram com

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