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29 – A VIDA ALÉM DO VÉUauxiliar os que chegam até ali, necessitando de descanso e ajuda.Vimos que o homem havia sido observado pelo guardião, pois um facho de luzsinalizou­o aos que estavam embaixo, mostrando­o ao guardião seguinte, ao longo daponte. E então a colina reassumiu seu aspecto normal de novo, e nada mais foi visto pornós.Estávamos perplexos, mais que antes, e estávamos descendo a colina quandonossa Senhora Diretora veio ao nosso encontro, e em sua companhia estava alguém queparecia um alto servidor de alguma parte de nossa esfera, mas que não havíamosconhecido ainda. Ela disse que ele veio para nos explicar a instrução que acabáramos dereceber. Aquele homem menor era o marido da mulher a quem estávamos tentando ajudar,e deveríamos dizer a ela que fosse até a ponte, pois lhe seria dado alojamento ali, ondeentão poderia esperar até que seu querido chegasse. O homem mais alto que vimos era oque a mulher chamou de anjo das trevas, já que ele era um dos mais poderosos Espíritosnos planos trevosos. Mas, conforme observamos, ele era capaz de uma boa ação. Por que,então, perguntamos, ele ainda estava nas regiões de trevas?O servidor sorriu e respondeu, “Meus queridos amigos, o Reino de Deus Nosso Paié um lugar muito mais maravilhoso do que podem imaginar. Vocês jamais se defrontaramainda com um reino ou esfera que fosse completo por si mesmo, independente e separadodos demais. Nem há nenhum assim. Aquele anjo trevoso mescla, em si, muitas esferas deconhecimento, bondade e maldade. Ele permanece onde está, primeiro por causa damaldade remanescente nele, que o incapacita para as regiões de luz. Ele permanece alitambém porque ele poderia progredir se quisesse, mas mesmo assim ele não o deseja porenquanto, em parte por causa de sua obstinação, e parte porque ele ainda odeia a luz, eacha que os que partem para a horrível montanha são loucos, pois a dor e as agonias sãomais intensas ali, em razão do contraste com o que veem entre a luz e a escuridão. Entãoele fica, e há multidões como ele, a quem uma espécie de desespero embrutecedor eestonteante impede de seguirem adiante. Também em suas horas de raiva e loucura, ele écruel. Ele torturou e maltratou algumas vezes este mesmo homem a quem vocês viram comele, e o fez com a crueldade de um fanfarrão covarde. Mas, como viram, isto foi superado equando o homem implorou nesta última vez, alguma corda sensível no coração do outrovibrou um pouquinho só, e, num impulso, temendo uma reversão em suas intenções, liberousua vítima que desejou empreender a jornada, e apontou­lhe o caminho, sem dúvidapensando em seu coração no quanto ele era estúpido e contudo, talvez, um estúpido maisinteligente que ele, afinal de contas”.Isso era novidade para nós. Não percebêramos antes que havia bondade naquelasregiões de trevas; mas agora vimos que era natural que assim fosse, ou, se todos ali fossemtotalmente ruins, nenhum deles jamais desejaria estar conosco deste lado.Mas o que tem a ver tudo isso com o discernimento entre as coisas que importame as que têm menor importância?Tudo que é do bem é de Deus, e a luz e a treva, quando aplicadas aos Seus filhos,não são, e não podem ser, absolutas. Elas devem ser entendidas como relativas. Há, comosabemos, muitos “anjos das trevas” que estão na escuridão por causa de algum desvio emseu comportamento, algum traço de obstinação que os previne contra o que é bom dentrodeles, fazendo esse efeito. E estes, um dia, podem nos ultrapassar na estrada das eras, e, no

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