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235 – A VIDA ALÉM DO VÉUcomo o Máximo projetou Seu poder, o amor primeiro nasceu, e foi de uma doçura tãoperfeita que os Filhos de Deus banharam­se em amor, e do seu contato veio a beleza. Assimé porque toda a beleza é amável, e todo o amor é simples e puro, e em qualquer fase em quese manifeste, é cheio de beleza. Mas quando a vontade daqueles que deviam agir e cumprira sua parte no desenvolvimento do Reino do Ser opôs­se à principal corrente da Belezaimpulsionada pelo amor, então resultou num pequeno destacamento que, tendo nascido deum ato de querer não consonante com a santidade original, foi envolvendo seres que erambelos, mas não completamente, e no seu ímpeto, uma vez misturados com a eterna correntedo caos desenvolvendo­se, ali também evoluíram outros que eram menos e menos belos,mas nenhum deles com falta completa de beleza, num estilo obscuro, muito encoberta eescondida aos olhos dos que continuaram na estrada ampla numa fila reta para baixo,vinda de sua fonte.Assim ele cantava, e o grande número das pessoas estava muito atento e ouviamsuas palavras, pois a música delas parecia vir de onde a beleza e o amor nasceram, e aspalavras eram tais que mostravam que o Supremo e o Máximo era Único e não diverso emSi, e que a diversidade que veio só era permitida que existisse por seu sustento, onde aoposição pode ser encontrada sendo expressa em multiplicidade, podendo ser elevada paramais alto e em direção à Unidade uma vez mais.Bem, tendo ele acabado, um grande silêncio caiu sobre eles e estavam aindaimóveis. Moveram­se ligeiramente, e aqueles que tinham ficado em pé assim continuaram,e aqueles que tinham se sentado em bancos e tamboretes permaneceram assim, silenciosos,e aqueles que se reclinaram no chão, assim continuaram. Eu notei isto, que ninguémalterou sua posição e lugar, porque a letra da música com sua origem longínqua é degrande poder de elevação, e então pulsações de vida e energia envolveu­os e os fez tentaranalisar tudo no foco atual do ambiente e da ciência cósmica.Em um instante eu, que devia falar a eles, comecei. O cantor começara num tombaixo e doce, mas conforme as eras começaram a trabalhar no nascimento dos mundos,sua voz elevou­se em timbre, e as elevações potentes de energia e força pareciam estar nasua alma e saíam dela num intenso e emocionado volume. E então, quando o caos estavamoldando a si próprio para tornar­se o Cosmos em múltiplas emanações do pensamentoúnico do Criador, o imponente ritmo de sua voz e das frases, em sequência ordenada eprogressiva, gradualmente equilibrou­se num nível, até que terminou numa tonalidade só,parecendo querer deixar em suspenso no meio do Céu para mostrar que o processo daseternidades havia apenas começado e ainda não terminara.Então eu parei, antes de falar em seguida, para dar a eles tempo de agruparemseus pensamentos, para armarem­se, tirá­los para fora da nuvem luminosa no ar aenvolvê­los como um capote, já que eu podia ver e notar o que cada um sentia em seucoração, e entendia seu caráter, seus desejos e o que eu poderia dar de melhor para ajudálos.Então comecei, e falei a eles todos juntos, mas a cada um por sua vez, e ainda atodos, continuamente. E contei­lhes da reassembleia daquelas diversidades e oajuntamento das centelhas de amor espalhadas num único grande sol de beleza, quedeveria absorver e dar em retorno o brilho e a luz do Máximo Que é todo Amor, Que é todoBeleza. Assim falei­lhes do traidor Simão e do traidor Judas, e do arrependimento deles; odo primeiro em sua vida na terra, onde viveu seu pequeno inferno para bom propósito, noqual o remorso de milhares de anos foi resumido num mês de dias, e clamou o que era seu,que era, como é até hoje, perdão e recolocação na família ordenada do Pai. E também lhesdisse daquele outro, cujo arrependimento não viera até o Qual apunhalara, tãoapressadamente em seu frenesi de desespero, vendendo­o para a morte, e de como ele,ainda com pressa, sempre desesperado, lançou­se para fora do mundo onde nadaaconteceu como ele planejara; e como ele não se arrependeu até que o Cristo Manifestado,

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