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251 – A VIDA ALÉM DO VÉUEle foi usado, sim, porque com sua derrota foi mostrado às suas companhiaseventuais que havia um poder maior que o dele. Também foi mostrado que, mais cedo oumais tarde, as condutas malignas jamais continuarão desaforadas, mas as escalas sãomarcadas em outro parâmetro de contagem, portanto a balança no final mostraigualdade, e a justiça é desta forma declarada e quitada. Mas aquele governador nãocontará aquilo entre seus pontos, porque sua vontade não estava de acordo com a nossa,mas suplantava em descréditos. Não obstante, já que a punição foi aplicada em doses a eleali, em parte, pelos seus crimes, isto deverá ser tirado da soma total de seu débito a pagar,portanto, numa forma negativa, você reparará, isto também foi colocado em suacontabilidade positiva.Porém sua pergunta tem algum fundo, amigo. Realmente lidaram com aquelegovernador contra a vontade dele, mas para uma coibição quando seu trabalho demaldade foi mais longe que o necessário, pois já era o bastante para aqueles quepermitiram que ele e sua malignidade chegassem a este ponto. Foi por isso que fomosmandados para aquele hall naquele instante. Nada sabíamos daquilo até aquela hora, masagimos, conforme julgamos, no nosso próprio julgamento das circunstâncias que achamospor ali. Mesmo assim, foi tudo planejado por aqueles que nos enviaram para lá.E agora, se quiser, poderíamos seguir adiante na nossa narrativa para contar­lhealguma coisa dos lugares em que agimos, e das pessoas, suas condições e atitudes, e o quefizemos por elas. À proporção que fomos seguindo, encontramos muitos daquelesagrupamentos onde as pessoas de mentalidade semelhante procuram estar juntas. Eratriste vê­las vagando de cidade em cidade em procura de uma companhia que aplacassesua solidão e, descobrindo rapidamente que esta concordância de uns para com os outrosnão seria suportável de jeito nenhum, vagavam novamente nos desertos para saírem deperto dos que eles pensavam que ofereceriam alguma chance de tranquilidade ecompanhia agradável.Encontramos isto quase em todas as colônias em que havia um comando mental– e aqui e ali mais que do um quase igual em força de caráter – que dominava o resto, eescravizava­os pelo pavor que endereçava a eles. Eis um a cuja cidade nós viemos uma vez,depois de uma longa jornada através de uma região desolada e abandonada. A cidade emsi foi construída com uma forte muralha, e era grande em área. Entramos e fomosdesafiados pelo guarda no portão. Havia uma companhia de dez na guarda, porque oportão era principal e largo, com duas asas. Todos estes homens eram gigantescos emestatura, e tinham desenvolvido muito a sua maldade. Gritaram para que parássemos, enos questionaram, “De onde vieram?” ”Do nosso caminho na selvageria,” respondemos aocapitão deles. “E que negócios têm aqui, bons senhores e cavalheiros?” disse ele, já que eletinha sido educado na vida da terra e isso ainda ressalta do que foi em suas maneiras, masagora estava mesclado com alguma malícia e com escárnio, como nos modos da maioriadestes tristes lugares.A esta pergunta nós respondemos – eu, por todos: “Nós temos uma missão juntoaos trabalhadores das minas, os quais seu mestre escraviza”.“Um fim muito atraente para sua jornada”, disse ele com um tom agradável,procurando nos enganar. “Estas pobres almas trabalham muito para estarem prontos paraqualquer bom amigo que aja por eles, sua existência e seus problemas”.“E alguns”, eu disse, “estão também prontos para partir em direção à liberdadedo jugo de seu senhor, o qual, cada um em seu degrau, está interligado a vocês todos”.Num átimo sua face mudou de risonha para fechada e carrancuda, e seus dentesmostraram­se parecidos com os de um lobo faminto. Mais ainda, com a mudança dehumor, ali pareceu descer uma névoa mais escura e assentar­se sobre ele. Ele disse, “Vocêestá dizendo que estou escravizado também?”. “Um verdadeiro escravo e cativo de seumestre, um escravo ele próprio, condutor de escravos”. ”Esta mentira fará de vocês um de

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