10.07.2015 Views

1OcoLt6Kl

1OcoLt6Kl

1OcoLt6Kl

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

23 – A VIDA ALÉM DO VÉUSexta, 26 de setembro de 1913.Nossa última afirmação foi dada em resposta a um pedido de alguém de nossogrupo, para que tentássemos impressioná­lo numa forma mais profunda que antes, masconseguimos apenas começar, como aconteceu, e não acabamos nossa explanação. Se adeseja, continuaremos no tema agora.Sim, obrigado.Então você deve, por uns momentos, tentar pensar conosco como se estivesse donosso lado do Véu. As coisas, você deve entender, aqui tomam um aspecto muito diferentedo que elas têm quando são vistas a partir do plano terrestre, e um aspecto, temo, que osque ainda na terra desejam, pelo menos em muitos casos, que é usar um semblante deirrealidade e romance. E as mínimas coisas aqui são forradas com tanta dúvida pelos quesão recém­chegados que, até que eles tenham perdido o hábito de pensar em termostridimensionais, ficam impedidos de progredir para longe. E isso, creia­me, é assunto demuita dificuldade.Agora, o termo “vibrações” deverá servir, mas está longe de ser adequado para ascoisas materiais serem entendidas. Pois tais vibrações, como estas que mencionamos, nãosão meramente mecânicas quanto ao seu movimento e qualidade, mas têm nelas umaessência de vitalidade, e é dessa vitalidade que nos apropriamos e usamos. Esta é a ligaçãoque conecta nossas vontades e a manifestação exterior em vibrações, já que é realmenteisso que são todas elas. São apenas fenômenos da vida mais profunda que nos envolve e atodas as coisas. Com elas, como material básico, somos capazes de executar coisas, econstruir coisas que têm uma durabilidade que o termo em si pareceria não corresponder.Por exemplo, é por este método que a ponte sobre o abismo* entre as esferas deluz e de trevas é construída, e aquela ponte não é toda de uma cor só. No lado maisdistante ela está imersa na escuridão e, conforme vai emergindo gradualmente, em direçãoà região de luz, assume um matiz cada vez mais brilhante, e, onde ela está assentada nasalturas em que começam os planos mais luminosos, é o matiz de cor de rosa e raios de luzque a envolvem como uma prata rara ou ainda o alabastro.Sim, claro, há uma ponte sobre o abismo. De outra forma, como poderiam sairaqueles que venceram os caminhos acima, através da escuridão? Verdadeiramente – e euhavia esquecido isso – há alguns que vêm dos terríveis reinos da escuridão, e escalam asregiões deste lado do abismo. Mas estes são poucos, e são os obstinados que rejeitam ajudae guia dos guardiães do caminho que ficam parados no lado mais distante, para mostrar asaída aos que se qualificaram a isso.Também, devem saber, estes guardiães somente são visíveis a estas pobrespessoas na proporção em que a luz foi gerada em seus corações; e por isso uma certa cotade confiança é necessária se se entregarem à sua guarda. Esta confiança também acontecequando atingem uma mentalidade melhor, pela qual se tornaram, em certo grau, capazesde discernir entre luz e treva. Bem, as complicações do espírito humano são múltiplas eespantosas, portanto vamos a algo mais fácil de ser colocado em palavras. Eu acabo dechamar de ponte, mas.. eu deveria ter me referido a uma passagem, “A luz do corpo é ovosso olhar”. Leia isso ligando a tudo, e verá que faz parte do caso, não somente na terra,mas dos daqui também.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!