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186 – Reverendo G. VALE OWENSegunda, 12 de novembro de 1917.Kathleen, o organista vai praticar; isto não vai incomodá‐los, vai?Longe disto, ajudará, e talvez, à propósito, devo dizer a você nesta noite algumaspoucas palavras sobre a música nas Esferas. Sim, temos música da mesma natureza que asua na terra.Mas – e há um enorme mas aqui – sua música é como um extravasamento doreservatório de música no Céu. Vocês realmente têm alguns vislumbres da harmoniagloriosa que temos aqui, conforme ela extravasa. Mas é amortecida pelo véu espessoatravés do qual ela passa, mesmo nas mais lindas obras­primas da terra.Ouça, meu amigo, enquanto tento explicar­lhe como você recebe sua músicadestes reinos de cá, e será capaz então de deixar a sua imaginação guiá­lo e não limitá­lo,senão ela não excederá sua imaginação.Olho não viu, nem ouvido ouviu – ouvido do coração não poderia ouvir – aharmonia celestial em suas pulsações e altos e baixos, e a poderosa harmoniafundamentada em um tom de glória profunda.Não somente isso, enquanto num corpo material, com um cérebro de matériacomo receptor e intérprete, não há como penetrar no coração de um homem paraconceber, menos ainda trazer para cá, qualquer imagem justa da doce beleza de nossaharmonia.O que a música formou nas Esferas, nós aqui, neste estado mais baixo, não somoscapazes de mensurar, assim como vocês da terra não são competentes para medir asnossas.Isto, e quase que somente isto, sabemos realmente, ou pensamos que sabemos –ela ultrapassa nosso conhecimento em qualquer sentido – o Coração de Deus é a Fonte deharmonia na música – não tanto a mente de Deus como seu Grande Coração. D’Ele fluemas torrentes de amor de Sua melodia, e aquelas esferas que estão mais perto de Suasintonia recebem aquelas Divinas harmonias, e por elas, com outras influênciascombinadas, tornam­se mais e mais sintonizadas com Ele, Que é a Fonte de tudo que éAmoroso e Amável. Assim, enquanto as eternidades seguem, aqueles que habitam aquelasmuito altas Esferas continuam desabrochando em si mesmos mais e em atributosformidáveis e sublimes, e ao mesmo tempo, cada um em si, mais e mais de Divindade.Isto, entretanto, está alto demais para nós, para ser adequadamente transcrito.Nosso compromisso com você neste momento é contar o melhor que pudermos, em poucase bastantes palavras, alguma coisa do que tomamos nota enquanto esta mesma torrentedesce sobre nós e passa adiante, ampliando como cada molécula do tom expande­se a simesma e empurra suas companheiras adiante, até que a corrente impingirá em seu limite,onde tenha se tornado mais grosseira e mais encorpada em sua textura, e assim costuradaàquelas vibrações quase tangíveis encontradas em sua esfera.Esta corrente do alto encontra receptáculo aqui, e mais de um receptáculo. Éusado como reservatório, e a música é modulada no ar, e as melodias, e iniciam mais umavez como uma pequena mas intensa corrente em direção à terra. Imediatamente, começa ase expandir como já falei, e o que vocês recebem entretanto não é uma essência excelente,mas uma expansão atenuada da criação original. É como um pequeno buraco na janela deum quarto escuro. Através dele atravessa um pequeno jato de luz do sol, mas quandoalcança a parede oposta tem muito menos qualidades, e a corrente é cheia de notasdançando, as quais somente tendem a obscurecer o brilho com o qual ele entra através dapequena abertura.Bem, mas mesmo assim, sua música é muito louvável e elevada. Oh, pense, então,meu amigo, o que devem ser as músicas destas Esferas. Ela nos encanta enquanto enobreceo sentimento e o prazer, e cada um torna­se por si um acumulador de energia que envia de

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