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414 – Reverendo G. VALE OWENela e percebi então que o menino, e também o homem, tinham a mesma cor de cabelos. Masa mulher mais velha tinha­os castanhos, muito belos.Bem, isto não era de minha conta. Eles poderiam fazer o que tinham que fazer,sozinhos.Desci ao vale onde o homem ainda jazia em estupor. Não o levantei, mascarreguei­o a um lugar de repouso onde, quando estivesse descansado, ser­lhe­ia dada suapróxima tarefa a cumprir. Esta tarefa seria eliminar toda mancha de si e o ódio de seucoração, e preenchê­lo novamente com humildade. Isto levaria um longo, longo tempo. Poisquando um homem odeia quando devia penitenciar­se e clamar por piedade, bem, é umasituação angustiosa de muito arrependimento a se alcançar, e difícil de consertar. Ele faráisso; terá que fazê­lo antes que se movimente para cima mais uma vez. Mas levará muitos emuitos anos ainda.Suponho, Arnel, que você e a mulher mais velha podiam vê‐lo quando ele caiu,porque eram ambos de uma esfera mais alta que a moça?Do que a moça mais jovem, que ainda era da esfera Três. É assim, meu filho. Maseu lhe dei duas mensagens antes desta de hoje, como Chave para tais detalhes como este.Sim, a mulher mais velha e eu tínhamos um campo de visão mais amplo, emcorrespondência com o ambiente que a mulher mais jovem, ou o menino que naquela horaestava condicionado para a Esfera Três. E o homem, claro, tinha o menor campo dequalquer um de nós.Quinta, 4 de novembro de 1920.Havia um brilho jovial nas águas que ondulavam gentilmente como ouro líquido.O bater das ondas na areia era macio e repousante como beijos de uma criança sonolentana mão de sua mãe enquanto ela lhe canta canções de ninar. Tudo era repouso, e o arparecia exalar suspiros de ternura. Verdadeiramente, sabíamos, aqui neste plano, comotais coisas como estas realmente respondiam às presenças benignas, que das esferas acimaenviavam para baixo, para informá­los com sua influência ativa.Um pouco afastado da orla estava uma floresta. Ela se estendia para o interiorpor muitas milhas. Mas aqui havia uma alameda entre as árvores que saía da costa indopara uma ampla clareira onde estavam muitas casas. Elas estavam todas em seus própriosjardins, e algumas eram muito grandes, mas a maioria era de pequenos chalés. Mas,pequenas ou grandes, quase todas estavam numa encosta com um terraço à frente, e aságuas ali deslizavam plácidas. Era uma colônia muito linda, e sobre ela pairava um sensode retiro, um descanso que envolveria em paz os corações cansados. Para cá realmenteacorriam pessoas para repousarem e, tendo ali absorvido vitalidade e recuperado algumequilíbrio, saíam pela doce clareira uma vez mais em direção aos seus compromissos.Nosso grupo havia chegado de uma longa jornada, pois isto estava nas regiõesmais brilhantes da esfera Quatro. Eu, tendo conduzido o homem aos seus guardiães naesfera Dois, vim no encalço deles e cheguei na clareira da floresta quando eles vinham pelaalameda da costa.Fui até a mulher e cumprimentei­a. Disse, “Então aqui nos encontramos, boaLadena, e penso que foi bem na hora. Iremos, se for do seu gosto e do deles, para o final daclareira para olhar a casa, e então voltar para a costa para cumprimentar o jovem James,pois penso que já está chegando no nosso alcance de visão”.Assim fomos até a casa. Não era das mais amplas, nem das menores. A arcada eraquase escondida por flores de muita cores e formas que cresciam em ramos sobre ela. Erauma das mais lindas abóbadas dali, e dava uma visão de frescor que expressava a

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