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70 – Reverendo G. VALE OWENVMINISTÉRIO ANGÉLICOQuinta, 23 de outubro de 1913.Talvez, se contássemos a você de nossos progressos nestas esferas celestes, nós oaborreceríamos, porque muitos detalhes devem ser tratados, e nada é passado para trás,nem pequenos fatos. Mas pode ser útil se completarmos o que escrevemos neste tema daúltima noite ao dar­lhe agora uns exemplos para ilustrar este ponto.Recebemos, há pouco tempo atrás, uma mensagem da chegada de uma irmã naPonte, que havia vindo do outro lado onde estão as regiões de treva, e eu e outra fomosmandadas para conduzi­la até esta Casa. Fomos rapidamente e encontramos nossaguardada nos esperando. Ela estava sozinha, já que seus atendentes a deixaram assimpara que pudesse ter um período de meditação e reflexão antes de começar seusprogressos para frente.Estava sentada numa elevação com grama, embaixo de uma árvore cujos galhosse espalhavam como um dossel sobre ela. Seus olhos estavam fechados, e ficamos diantedela, esperando. Quando ela os abriu, olhou para nós durante um certo tempo, de formainquiridora. Como nada falasse, finalmente disse a ela, “Irmã”. Depois desta palavra, elaolhou para nós hesitando, então seus olhos encheram­se de lágrimas, cobriu seu rosto comas mãos, encostou sua cabeça nos joelhos e chorou amargamente.Fui até ela e impus minhas mãos sobre sua cabeça e disse, “Agora você é nossairmã, querida, e como não choramos, também você não precisa chorar”.“Como vocês sabem quem, ou o quê, eu sou?” replicou ela, e levantou sua face etentou reprimir as lágrimas, havendo um toque de desconfiança em sua voz.“Não sabemos quem é,” respondi. “Sabemos quem foi. Sabemos que sempre foiuma filha do nosso Pai, e portanto, sempre foi nossa irmã. Agora você é uma irmã nossa nosentido mais pleno. O demais, cabe a você. Você também é alguém que tem a face voltadapara o Brilho do Sol de Sua Presença, ou alguém que, temendo a tarefa diante de vocênaquela direção, voltará de novo pela Ponte”.Ela ficou quieta por instantes, e então disse, “Não vou. Tudo é terrível demais porlá”.“Mas,” continuei, “você deve escolher, porque não pode continuar onde está. E vaivir pelo caminho ascendente – não vai? – e nós lhe daremos uma mãozinha fraterna, edaremos nosso amor de irmãs ao ajudá­la pelo caminho.“Oh, imagino o quanto conhecem do que está adiante”, disse ela, e havia agoniaem sua voz. “Lá chamaram­me de irmã também; chamaram­me de irmã ironizando,enquanto lançavam infâmias e torturas e – oh, não devo pensar mais nisso, ou ficarei loucade novo. Mas não sei como proceder, estou tão maculada, tão fraca e desprezível”.Então vi que isso não ajudaria, então cortei sua fala. Contei a ela que, por ora, eladevia tentar esquecer estas experiências, até que a tivéssemos socorrido, então haveriatempo suficiente para enfrentar sua tarefa com seriedade. Eu sabia que a tarefa seriapesada e amarga; mas há somente um caminho para adiante, nada pode obstar; tudo deve

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