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137 – A VIDA ALÉM DO VÉUque tudo o que veem aqui é real. Isto já foi mostrado a você, mas é tão estranho e contrárioà expectativa racional, que de bom grado eu acrescentaria um pouquinho ao que você járecebeu. Porque é de importância primordial para todos que se apercebam de que aexistência depois deles não é sonho, como um homem diria – mas nós não – mas que éindubitavelmente a mais completa vida desenvolvida, e uma vida para qual a vida na terraé tanto a preparação como o começo. Por que os homens imaginam que o broto novo temmais força que o carvalho já desenvolvido, ou que a fonte tem mais realidade e poder que orio? O broto e a fonte são sua vida presente na terra; o carvalho e o rio estão aqui.O corpo que agora vestem, e as árvores e os rios e outras coisas de substânciamaterial, as quais vocês chamam de reais, não são tão duradouras, nem tão reais comoseus correlatos nestas esferas. Porque aqui é encontrada a energia que vem ao seu sistema,e é como o dínamo elétrico para a simples lâmpada, para seu poder e intensidade.Quando, entretanto, os homens pensam em nós como sopros de fumaça, e nonosso ambiente como sombras errantes, deixe­os parar e perguntar se há alguma razãosonora para fundamentar sua visão. E não somente isto, não há qualquer razão naquilo dequalquer maneira, mas ao contrário, é tolice, e inválido, pensar considerando­nos seres deestado espiritual.Deixe­me descrever­lhe uma cena em uma destas esferas ou regiões, e como fareipara fazer parecer mais natural a você, é uma cena de um acontecimento para mostrar­lhede que espécie de modo de vida você fará parte brevemente, um dia. Quando vocêultrapassar a luz do sol, e repensar sua vida na terra, certamente será tudo muito vívido epleno, e a razão das coisas, das quais você tem agora discernimento apenas parcial, serávista como ordenada e inteligentemente beneficente. No entanto, como parecerá curto odia de sua presente vida quando, em torno de si, se desdobrar uma infinidade depois deoutra, e a eternidade começar a ser sua vida, a qual agora você computa dia por dia.Lá adiante uma luz está nascendo no céu, a qual tinge o horizonte como um véuvioleta, e que parece cair atrás dele, encobrindo meus olhos para a distância. Entre aquelehorizonte e a alta rocha na qual estou, há uma ampla e espraiada planície. Aqui a meuspés, longe abaixo, vejo um templo que, por sua vez, está também acima da Cidade que seespalha em torno da base da montanha.Cúpulas e salões e mansões, cercados por gramados de esmeralda, e florescintilando como gemas de muitas cores eu vejo, e quadras e estátuas e fontes e muitaspessoas, em cujos mantos brilham flores num sem­número de cores, movem­se em grupos.Uma cor é vista como sendo a dominante sobre as outras, entretanto, e é o dourado, porqueesta é a cor principal desta Cidade.Muros altos estendem­se, em forma de lua crescente, ao longo da parte externa eenvolvem a Cidade, enquanto as pontas inclinam­se em direção à montanha no outro lado.Nestes muros há observadores – não contra inimigos, mas para dar notícias do queacontece do lado de fora na vasta planície de vez em quando, e para dar boas vindas aosamigos que vêm de jornadas de outras regiões distantes.Os muros são circundados pelas águas de um lago que em extensão seria medidocomo um mar ou oceano na terra. Mas ainda é possível para aqueles que são treinados aobservar, ver, de trás dele, a região na longínqua margem onde a luz está nascendo, e évista beijando os veleiros e os cintilantes remos dos barcos conforme vão indo, alguns emuma direção, outros em outra, sobre o abraço gentil das ondas do mar.Eu agora desço e fico nos muros para observar o que está acontecendo. Nessemomento ouço um rumor como o de um trovão vindo da direção daquela nuvem de luzvioleta. Ele cresce em volume e ritmo, e atinge um tom agradável, até que se torna um corode música.Então, do templo acima de mim vejo emergir uma grande multidão que usamantos brancos brilhantes com cintos dourados na cintura – e, em cada um, um filete de

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