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323 – A VIDA ALÉM DO VÉUPairaram sobre tudo, jogando sobre nós do orvalho de sua doçura e paz, e assim luzescomo beijos flutuavam em nossa direção numa brisa de verão, mas plena de poder, ecarregada de entendimento dos mistérios muito profundos e sagrados. À medida que estespresentes de seu amor caíam sobre nós, tornávamo­nos esclarecidos em assuntos que atéentão estavam fora de nossa alcance, e assim fomos feitos mais competentes para nossotrabalho.Alguns permaneceram em lugares no pico mais alto onde poucos de nossa esferaestavam habilitados a ascender, sendo a atmosfera nestas elevações rarefeitas demais parao fortalecimento, e nenhum esteve ali naquela hora. Os recém­chegados tomaram seuslugares em grupos, um aqui, outro distante, sobre outro pico, e assim por diante, até queum círculo foi feito em torno de toda a vasta região, com grupos no meio onde algumasmontanhas tomavam seu lugar na circunferência.Desta forma eles chamavam um ao outro pela música, tanto instrumental quantovocal, até que toda a abóbada celeste vibrasse com sua harmonia. Nem aquela músicadeixava de surtir efeito em nós, porque o que nos foi dado para perscrutar estas músicasacrescentava uma doçura toda sua, como uma mamãezinha nina seu nenê, já dormindo,para um sono ainda mais profundo.Nesta hora o horizonte ficou mais profundo em vermelho dourado, ainda sendo odourado a cor primária, e o vermelho interpenetrado. E soubemos que o Cristo estava àsnossas portas.Ele chegou. Como contar­lhe da forma que Ele chegou, ou da glória de SuaPresença! Como eu pensava, meu filho, paralisei de temor. Porque seria como pedir aoBobo da Corte dispor a sequência da Coroação de seu senhor Príncipe; ou para mostrarcom o chapéu dele como a coroa estava posta na cabeça real; ou usando seu cajado fazê­lomostrar de que forma o cetro repousava seguro, ou tocar seus sinos para contar da músicado coro – bem, meu filho, seria fazer irreverências ao Rei. E é isso que sinto ao ser impelidoa esta tarefa agora.E contudo, se este pobre Bobo amasse muito a seu mestre real, faria o que fossepossível para mostrar como o Rei se deparou diante de seu povo, e também seria minuciosopara certificá­los da indignidade de sua paródia, falha na habilidade da atuação, e dematerial para atuar. Assim eu agora faço, e Ele, Que mantém a águia para o alto céu e opardal para a cerca­viva, aceitará meu pequeno voo e gorjeio, pois são oferecidos comhumildade e boa intenção.Sua radiação circundante aumentou em seu brilho e expansão até que todosestávamos envolvidos nela. Podia ver meus companheiros muito claramente mesmo noslocais mais distantes. Mas todo o ar estava tingido de dourado róseo. Nossos corpostambém estavam banhados em seu fluir líquido. Desta forma Ele nos envolveu no todo e emparte. Era em Sua Presença e Personalidade que estávamos, e nada mais sentíamos a nãoser Ele em nós e em torno de nós. Éramos em Cristo, e partes d’Ele. E entretanto, apesar deEle assim tornar­se universal a nós, Ele não se esquivou de aparecer em forma exterior.Eu O vi enquanto Se movia em torno, sobre e entre nós. É muito difícil de lhecontar. Ele parecia estar em todos os lugares ao mesmo tempo em Sua forma corporal elocalizada, sendo mesmo assim apenas único. Não posso falar melhor, e não está bem dito,é claro. Assim Ele apareceu a nós. Duvido muito que Ele não tenha sido visto identicamentepor nós em detalhes de caráter. Para mim Ele apareceu como lhe direi agora.Era alto de estatura, como da altura de dois homens, mas não parecia ser assim.Para dizer “gigante” seria dizer uma ideia errônea do todo. Era apenas homem, masenobrecido tanto em aspecto quanto em sua postura. Muito bem. Sobre Sua cabeça usavauma coroa, apenas uma faixa larga de uma mistura contínua de pedras de rubi e o metalouro alternados. Seus raios eram interpenetrados, mas os raios de rubi eram vermelhos eos raios do ouro eram dourados. Eles iam para cima, sempre em expansão, aos céus e eram

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