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225 – A VIDA ALÉM DO VÉUtanta beleza. Quando estavam reunidos diante do alto lance de escadas no qual ele estavaem pé, do lado de fora do pórtico de sua moradia, ele lhes falou num tom de voz cálido, edisse­lhes para que não fossem pobres de coração, pois Alguém antes deles já ficaraabatido como eles estavam agora, e Ele venceu porque, quando a névoa apareceu entre Elee a face de Seu Pai, ele se segurou e não caiu em descrença, e ainda assim chamara­O dePai.E enquanto ele falava, um após outro levantavam seus olhos para ele e viam suamajestade e seu brilho, pois ele era de uma esfera mais alta, este que tinha a seu encargoesta colônia difícil. E gradualmente, enquanto falava gentilmente a eles com palavras desabedoria penetrante, eles viram uma neblina começar a vir sobre ele e envolvê­lo, e elevagarosamente pareceu se dissolver na nuvem de neblina que, condensando, vestiu­o comoum manto colocado sobre ele. Ao final quase não mais podiam vê­lo, mas eis que sobre suaspegadas, no lugar onde estava, começou a aparecer outra forma, a forma d’Aquele de facesmais amorosas e de radiação mais brilhante que a dele. Apareceu Ele, mais brilhante, eentão emergiu às vistas de todos, tendo sobre Sua testa uma coroa de espinhos, com gotasde sangue abaixo dela e sobre seu peito, como se tivessem acabado de cair. Mas conformeele crescia em brilho, aqueles milhares de olhos cansados ganharam brilho também, efundiram­se na maravilha de Sua imensa glória e amor. A coroa transformou­se numaoutra de ouro e rubis, e as gotas vermelhas sobre seu peito ajuntaram­se num botão sobreSeu ombro, para segurar Seu manto no lugar, e a túnica que usava embaixo do mantocintilou com a luz dourada de Sua radiação interior, o que a fazia brilhar em sua levezacomo prata fundida no brilho da luz do sol em sua textura. E Sua face, não posso descrevêlaporque não é possível, com as suas palavras da terra, dizer nada mais do que amajestade do Redentor todo vitorioso estava ali. Sua fronte era a fronte de um Criador demundos e cosmos, e ainda com a delicada beleza da fronte de uma mulher, onde o cabelocaía repartido no centro. A coroa falava da Realeza, e mesmo assim não havia o orgulho degovernar na suavidade do seu cabelo ondulado, e Seus longos cílios acrescentavam aindamais suavidade, enquanto Seus olhos faziam com que nos inclinássemos diante de seu amorcom reverência.Bem, vagarosamente a visão d’Ele fundiu­se à atmosfera – não digo que se tornoutênue – porque sentimos que Ele Se tornara mais e mais invisível à vista, Sua forma ficandomais eterizada enquanto o ar foi tornando­se mais e mais fortalecido com a Sua realPresença.Então, finalmente Ele se foi de nossa visão e, onde Ele havia estado, mais uma vezvimos o Anjo Senhor da Colônia. Mas agora ele não estava mais em pé, mas com um joelhono chão e seu corpo apoiado no outro e suas mãos, postas, colocadas à frente de seu pé. Eleainda estava imóvel, em êxtase na comunhão, e o deixamos ali e fomos embora. Somenteagora dávamos passadas mais leves com os corações elevados. Não estávamos maiscansados, mas prontos para nossa tarefa, qualquer uma que fosse. Ele não disse uma sópalavra enquanto olhávamos para Ele, mas em nossos corações “Estarei convosco por todaa eternidade” soava claramente. E assim, fomos resolutos para nosso trabalho com grandecontentamento.

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