116<strong>primeiro</strong> igrejas, ornamentos, sinos, e o mais, <strong>que</strong> era necessário, e ven<strong>do</strong> <strong>que</strong> o custódio <strong>se</strong>escusava por não ter frades peritos na língua brasílica, escreveu a Sua Majestade, e ao nossoministro provincial grandes; pelo <strong>que</strong> vin<strong>do</strong> <strong>do</strong> reino o irmão custódio <strong>frei</strong> Antônio da Estrela, veiosobre isto muito encarrega<strong>do</strong>, e ordenou três <strong>do</strong>utrinas para os Potiguares da Paraíba, além das duas<strong>que</strong> tínhamos <strong>do</strong>s Tabajaras, onde já também havia alguns Potiguares casa<strong>do</strong>s, pon<strong>do</strong> quatroreligiosos <strong>em</strong> cada uma, por<strong>que</strong> como era tanto o gentio, além das aldeias <strong>em</strong> <strong>que</strong> residiam os fradestinham outras muitas de visita, era necessário andar<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre <strong>do</strong>is por elas, <strong>do</strong>utrinan<strong>do</strong>-os ebatizan<strong>do</strong> os enfermos, <strong>que</strong> estavam in extr<strong>em</strong>is, <strong>que</strong> foram mais de <strong>se</strong>te mil, fora as crianças, eadultos catecúmenos, <strong>que</strong> foram quarenta e cinco mil, como consta <strong>do</strong>s <strong>livro</strong>s <strong>do</strong>s batiza<strong>do</strong><strong>se</strong>nquanto os tiv<strong>em</strong>os a nosso cargo, confesso <strong>que</strong> é trabalho labutar com este gentio com a suainconstância, por<strong>que</strong> no princípio era gosto ver o fervor e devoção, com <strong>que</strong> acudiam à igreja, equan<strong>do</strong> lhes tanjiam o sino à <strong>do</strong>utrina ou a missa corriam com um ímpeto e estrépito, <strong>que</strong> pareciamcavalos mas <strong>em</strong> breve t<strong>em</strong>po começaram a esfriar de mo<strong>do</strong> <strong>que</strong> era necessário levá-los à força, e <strong>se</strong>iam morar nas suas roças, e lavouras, fora da aldeia, por não os obrigar<strong>em</strong> a isto; só acod<strong>em</strong> to<strong>do</strong>scom muita vontade nas festas <strong>em</strong> <strong>que</strong> há alguma cerimônia por<strong>que</strong> são mui amigos de novidades,como dia de S. João Batista, por causa das fogueiras, e capelas, dia da com<strong>em</strong>oração geral <strong>do</strong>sdefuntos, para ofertar<strong>em</strong> por ele, dia de Cinza, e de Ramos, e principalmente pelas En<strong>do</strong>enças, para<strong>se</strong> disciplinar<strong>em</strong>, por<strong>que</strong> o t<strong>em</strong> por valentia, e tanto é isto assim, <strong>que</strong> um principal chama<strong>do</strong> Iniaoba,e depois de cristão Jorge de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, estan<strong>do</strong> au<strong>se</strong>nte na S<strong>em</strong>ana Santa, chegan<strong>do</strong> a aldeia nasOitavas da Páscoa, e dizen<strong>do</strong>-lhe os outros <strong>que</strong> <strong>se</strong> haviam disciplina<strong>do</strong> grandes e pe<strong>que</strong>nos, <strong>se</strong> foiter comigo, <strong>que</strong> então ali presidia, dizen<strong>do</strong> «como havia de haver no mun<strong>do</strong> <strong>que</strong> <strong>se</strong> disciplinass<strong>em</strong>até os meninos, e ele <strong>se</strong>n<strong>do</strong> tão grande valente / como de feito era / ficas<strong>se</strong> com o <strong>se</strong>u sangue nocorpo s<strong>em</strong> o derramar, respondi-lhe eu <strong>que</strong> todas as coisas tinham <strong>se</strong>u t<strong>em</strong>po, e <strong>que</strong> nas En<strong>do</strong>enças<strong>se</strong> haviam disciplina<strong>do</strong>s <strong>em</strong> m<strong>em</strong>ória <strong>do</strong>s açoutes <strong>que</strong> Cristo Senhor Nosso por nós havia padeci<strong>do</strong>,mas <strong>que</strong> já agora <strong>se</strong> festejava sua gloriosa Ressurreição com alegria, e n<strong>em</strong> com isto <strong>se</strong> aquietou,antes me pôs tantas instâncias dizen<strong>do</strong> <strong>que</strong> ficaria desonra<strong>do</strong> e ti<strong>do</strong> por fraco, <strong>que</strong> foi necessáriodizer-lhe fizes<strong>se</strong> o <strong>que</strong> qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong>, com o <strong>que</strong> logo <strong>se</strong> foi açoutar rijamente por toda a aldeia,derraman<strong>do</strong> tanto sangue das suas costas quanto os outros estavam por festa meten<strong>do</strong> de vinho nasilhargas.CAPÍTULO QUADRAGÉSIMODe como o governa<strong>do</strong>r veio de Pernambuco para a Bahia, e man<strong>do</strong>u o Zorobabe, <strong>que</strong> <strong>se</strong> tornavacom os <strong>se</strong>us Potiguares para Paraíba, des<strong>se</strong> de caminho nos negros de Guiné fugi<strong>do</strong>s, <strong>que</strong> estavamnos palmares <strong>do</strong> rio Itapucuru, e de como <strong>se</strong> começaram as pescarias das baleiasDepois de estar o governa<strong>do</strong>r Diogo Botelho um ano ou mais <strong>em</strong> Pernambuco, <strong>se</strong> veio paraesta Bahia, e com a sua chegada <strong>se</strong> partiu Álvaro de Carvalho para o reino. Estão as casas de el-rei,<strong>em</strong> <strong>que</strong> os governa<strong>do</strong>res moram, defronte da praça, no meio da qual estava o pelourinho, <strong>do</strong>nde ogoverna<strong>do</strong>r o man<strong>do</strong>u logo tirar para o passar a outra parte onde o não vis<strong>se</strong>, por<strong>que</strong> dizia <strong>que</strong> <strong>se</strong>entristecia com a sua vista, l<strong>em</strong>bran<strong>do</strong>-<strong>se</strong> <strong>que</strong> estivera já ao pé de outro para <strong>se</strong>r degola<strong>do</strong> por <strong>se</strong>guiras partes <strong>do</strong> <strong>se</strong>nhor d. Antônio, culpa <strong>que</strong> Sua Majestade lhe per<strong>do</strong>ou por casar com uma irmã dePedro Álvares Pereira, <strong>que</strong> era <strong>se</strong>cretário na Corte; e não só ele, <strong>que</strong> tinha este ódio ao pelourinho,mas nenhum de <strong>se</strong>us sucessores o levantou mais, n<strong>em</strong> o há nesta cidade, <strong>se</strong>n<strong>do</strong> assim <strong>que</strong> mel<strong>em</strong>bra haver li<strong>do</strong> um terr<strong>em</strong>oto, e tormenta de fogo <strong>que</strong> houve <strong>em</strong> Baçaim, <strong>que</strong> não ficou t<strong>em</strong>plon<strong>em</strong> casa, <strong>que</strong> não caís<strong>se</strong>, <strong>se</strong>não o pelourinho, e no capítulo <strong>do</strong>s frades a parede <strong>em</strong> <strong>que</strong> estavam as
117varas com <strong>que</strong> açoutam, para mostrar <strong>que</strong> <strong>primeiro</strong> dev<strong>em</strong> faltar os povos e cidades, <strong>que</strong> o castigodas culpas.Á sua chegada estavam já de partida o Zorobabe com os <strong>se</strong>us Potiguares para a Bahia, <strong>do</strong>ndehaviam vin<strong>do</strong> à guerra <strong>do</strong>s Aimorés, como diss<strong>em</strong>os no capítulo trinta e três deste <strong>livro</strong>, einforma<strong>do</strong> o governa<strong>do</strong>r de um mocambo ou magote de negros de Guiné fugi<strong>do</strong>s, <strong>que</strong> estavam nospalmares <strong>do</strong> rio Itapucuru, quatro léguas <strong>do</strong> rio Real para cá, man<strong>do</strong>u-lhes <strong>que</strong> foss<strong>em</strong> de caminhodar neles, e os apanhass<strong>em</strong> às mãos, como fizeram, <strong>que</strong> não foi pe<strong>que</strong>no b<strong>em</strong> tirar dali a<strong>que</strong>laladroeira, e colheita, <strong>que</strong> ia <strong>em</strong> grande crescimento; mas poucos tornaram a <strong>se</strong>us <strong>do</strong>nos, por<strong>que</strong> osgentios mataram muitos, e o Zorobabe levou alguns, <strong>que</strong> foi venden<strong>do</strong> pelo caminho para compraruma bandeira de campo, tambor, cavalo, e vesti<strong>do</strong>s, com <strong>que</strong> entras<strong>se</strong> triunfante na sua terra, comodir<strong>em</strong>os <strong>em</strong> outro capítulo, <strong>que</strong> agora neste <strong>se</strong>rá tratarmos de como <strong>se</strong> começou nesta Bahia apescaria das baleias.Era grande a falta <strong>que</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Brasil havia de graxa ou azeite de peixe, assimpara rebo<strong>que</strong> <strong>do</strong>s barcos e navios, como para <strong>se</strong> alumiar<strong>em</strong> os engenhos, <strong>que</strong> trabalham toda a noite,e <strong>se</strong> houveram de alumiar-<strong>se</strong> com azeite <strong>do</strong>ce, conforme o <strong>que</strong> <strong>se</strong> gasta, e os negros lhe são muitoafeiçoa<strong>do</strong>s, não bastara to<strong>do</strong> o azeite <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Algum vinha <strong>do</strong> cabo vender, e de Biscaia por viade Viana, mas era tão caro, e tão pouco, <strong>que</strong> muitas vezes era necessário usar<strong>em</strong> <strong>do</strong> azeite <strong>do</strong>ce,misturan<strong>do</strong>-lhe destoutro amargoso, e fe<strong>do</strong>rento, para <strong>que</strong> os negros não lambess<strong>em</strong> os candeeiros, eera uma pena como a de Tântalo padecer esta falta, ven<strong>do</strong> andar as baleias, <strong>que</strong> são a mesma graxa,por toda esta Bahia, s<strong>em</strong> haver qu<strong>em</strong> as pescas<strong>se</strong>, ao <strong>que</strong> acudiu Deus, <strong>que</strong> tu<strong>do</strong> rege, e prova,moven<strong>do</strong> a vontade a um Pedro de Orecha, Biscainho, <strong>que</strong> qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> vir fazer esta pescaria; este veiocom o governa<strong>do</strong>r Diogo Botelho <strong>do</strong> reino no ano de mil <strong>se</strong>iscentos e três, trazen<strong>do</strong> duas naus a <strong>se</strong>ucargo de Biscainhos, com os quais começou a pescar, e ensina<strong>do</strong>s os portugue<strong>se</strong>s, <strong>se</strong> tornou comdias carregadas, s<strong>em</strong> da pescaria pagar direito algum, mas já hoje <strong>se</strong> paga, e <strong>se</strong> arrenda cada ano porparte de Sua Majestade a uma só pessoa, por 600 mil-réis pouco mais ou menos, para lustro d<strong>em</strong>inistros: e por<strong>que</strong> o mo<strong>do</strong> desta pescaria é para ver mais <strong>que</strong> as justas todas e torneios, a <strong>que</strong>roaqui descrever por extenso.No mês de junho entra nesta Bahia grande multidão de baleias, nela par<strong>em</strong>, e cada baleiapare um só, tão grande como um cavalo, no fim de agosto <strong>se</strong> tornam para o mar largo, e no dia de S.João Batista começam a pescaria, dizen<strong>do</strong> <strong>primeiro</strong> uma missa na ermida de Nossa Senhora deMont<strong>se</strong>rrate, na ponta de Tapuípe, a qual acabada o padre revesti<strong>do</strong> benze as lanchas, e to<strong>do</strong>s osinstrumentos, <strong>que</strong> nesta pescaria <strong>se</strong>rv<strong>em</strong>, e com isto <strong>se</strong> vão <strong>em</strong> busca das baleias, e a primeira coisa<strong>que</strong> faz<strong>em</strong> é arpoar o filho, a <strong>que</strong> chamam baleato, o qual anda s<strong>em</strong>pre <strong>em</strong> cima da água brincan<strong>do</strong>,dan<strong>do</strong> saltos como golfinhos, e assim com facilidade o arpoam com um arpéu de esgalhos posto <strong>em</strong>uma haste, como de um dar<strong>do</strong>, e <strong>em</strong> o ferin<strong>do</strong> e prenden<strong>do</strong> com os galhos puxam por ele com acorda <strong>do</strong> arpéu, e o amarram, e atracam <strong>em</strong> uma das lanchas, <strong>que</strong> são três as <strong>que</strong> andam nest<strong>em</strong>inistério, e logo da outra arpoam a mãe, <strong>que</strong> não <strong>se</strong> aparta <strong>do</strong> filho, e como a baleia não t<strong>em</strong> ussosmais <strong>que</strong> no espinhaço, e o arpéu é pesa<strong>do</strong>, e despedi<strong>do</strong> de bom braço, entra-lhe até o meio da haste,<strong>se</strong>ntin<strong>do</strong>-<strong>se</strong> ela ferida corre, e foge uma légua, às vezes mais, por cima da água, e o arpoa<strong>do</strong>r lhelarga a corda, e a vai <strong>se</strong>guin<strong>do</strong> até <strong>que</strong> can<strong>se</strong>, e chegu<strong>em</strong> as duas lanchas, <strong>que</strong> chegadas <strong>se</strong> tornamtodas três a pôr <strong>em</strong> esquadrão, fican<strong>do</strong> a <strong>que</strong> traz o baleato no meio, o qual a mãe <strong>se</strong>ntin<strong>do</strong> <strong>se</strong> v<strong>em</strong>para ele, e neste t<strong>em</strong>po da outra lancha outro arpoa<strong>do</strong>r lhe despede com a mesma força o arpéu, eela dá outra corrida como a primeira, da qual fica já tão cansada, <strong>que</strong> de todas as três lanchas alanceiam com lanças de ferros agu<strong>do</strong>s a mo<strong>do</strong> de meias-luas, e a fer<strong>em</strong> de maneira <strong>que</strong> dá muitosbrami<strong>do</strong>s com a <strong>do</strong>r, e quan<strong>do</strong> morre bota pelas ventas tanta quantidade de sangue para o ar, <strong>que</strong>cobre o sol, e faz uma nuv<strong>em</strong> vermelha, com <strong>que</strong> fica o mar vermelho, e este é o sinal <strong>que</strong> acabou, <strong>em</strong>orreu, logo com muita presteza <strong>se</strong> lançam ao mar cinco homens com cordas de linho grossas, e lhe
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17nossas, porque se querem dizer Fr
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