52principalmente <strong>em</strong> outros gentios da mata <strong>do</strong> Brasil, nossos confedera<strong>do</strong>s, <strong>que</strong> eles tinham parmortais inimigos; e o mesmo faziam os <strong>do</strong> rio de São Francisco nos barcos <strong>que</strong> iam ao resgate, <strong>que</strong><strong>se</strong> ao descoberto comerciavam, e mostravam amor aos portugue<strong>se</strong>s, <strong>em</strong> <strong>se</strong>creto <strong>se</strong> colhiam algunsdescuida<strong>do</strong>s os matavam, e comiam.Sobre tu<strong>do</strong> isto a rainha d. Catarina, <strong>que</strong> governava o reino, e não teve menos cuida<strong>do</strong> <strong>em</strong>mandar acudir a estas guerras <strong>que</strong> às <strong>do</strong> Rio de Janeiro, mandan<strong>do</strong> <strong>que</strong> logo <strong>se</strong> <strong>em</strong>barcas<strong>se</strong> DuarteCoelho de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> herdeiro da<strong>que</strong>la capitania, e a vies<strong>se</strong> socorrer, o qual, por entender quãonecessário lhe era trazer consigo <strong>se</strong>u irmão Jorge de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, pediu à rainha <strong>que</strong> o mandas<strong>se</strong>como man<strong>do</strong>u, e ele obedeceu, assim por <strong>se</strong>rviço da Rainha e del-rei, <strong>se</strong>u neto, como por dar gosto a<strong>se</strong>u irmão, e o ajudar.E assim, tanto <strong>que</strong> chegaram a Pernambuco, e tomou Duarte Coelho de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> pos<strong>se</strong>da sua capitania, <strong>que</strong> foi na era de mil quinhentos e <strong>se</strong>s<strong>se</strong>nta, logo chamou a con<strong>se</strong>lho os homensprincipais <strong>do</strong> governo da terra, e <strong>se</strong> as<strong>se</strong>ntou entre to<strong>do</strong>s, <strong>que</strong> <strong>se</strong> eleges<strong>se</strong> por general da guerraJorge de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, o qual aceitan<strong>do</strong> o cargo começou logo a fazer assim aos inimigos <strong>do</strong> cabode Santo Agostinho, sain<strong>do</strong>-lhes muitas vezes ao encontro aos <strong>se</strong>us assaltos, matan<strong>do</strong>, e ferin<strong>do</strong> amuitos, com <strong>que</strong> já deixavam alargar-<strong>se</strong> os brancos, e viver <strong>em</strong> suas granjas, como aos <strong>do</strong> rio de SãoFrancisco, aonde foi <strong>em</strong> companhia de <strong>se</strong>u irmão, e neste militar exercício <strong>se</strong> ocupou cinco anos,sofren<strong>do</strong> muitas fomes, e <strong>se</strong>des, e não s<strong>em</strong> derramar <strong>se</strong>u sangue de muitas flechadas, <strong>que</strong> osinimigos lhe deram, até <strong>que</strong> enfada<strong>do</strong> mais das guerras civis, e dis<strong>se</strong>nsões <strong>do</strong>s portugue<strong>se</strong>s amigos<strong>que</strong> destoutras, determinou ir-<strong>se</strong> outra vez para o reino, e <strong>em</strong>barcar-<strong>se</strong> <strong>em</strong> uma nau nova deduzentos tonéis, por nome Santo Antônio, <strong>que</strong> estava carregada no porto <strong>do</strong> Recife para Lisboa, de<strong>que</strong> era mestre André Rodrigues, e piloto Álvaro Marinho, e estan<strong>do</strong> carregada a nau, <strong>se</strong> <strong>em</strong>barcou,e partiu <strong>em</strong> uma quarta-feira, 16 de maio <strong>do</strong> ano de 1566, e não era b<strong>em</strong> fora da barra, quan<strong>do</strong> lheacalmou o vento com <strong>que</strong> partiu, e <strong>se</strong> lhe tornou tão contrário, <strong>que</strong> com a corrente da maré, <strong>que</strong>começava a vazar, levou a nau através até dar <strong>em</strong> um baixo, onde esteve quatro marés mui perto de<strong>se</strong> perder, <strong>se</strong> os mares foram mais grossos; e por lhe acudir<strong>em</strong> com presteza muitos batéis e outras<strong>em</strong>barcações, <strong>se</strong> salvou toda a gente, e fazenda, e n<strong>em</strong> assim descarregada pôde sair <strong>do</strong> baixo, <strong>em</strong><strong>que</strong> estava, s<strong>em</strong> lhe cortar<strong>em</strong> os mastros, pelo <strong>que</strong> lhe foi força<strong>do</strong> tornar ao porto, e concertar-<strong>se</strong>, ecarregar de novo, no <strong>que</strong> gastou mês e meio, até 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo, <strong>em</strong> <strong>que</strong><strong>se</strong> tornou a <strong>em</strong>barcar com to<strong>do</strong>s os da sua companhia não s<strong>em</strong> contradição <strong>do</strong>s amigos, <strong>que</strong> peloprincípio lhe prognosticavam o ruim sucesso da viag<strong>em</strong>, a qual foi uma das piores, e maisperigosas, <strong>que</strong> hão visto navegantes; por<strong>que</strong> in<strong>do</strong> d<strong>em</strong>andar as ilhas uma <strong>se</strong>gunda-feira, 3 de<strong>se</strong>t<strong>em</strong>bro, fazen<strong>do</strong>-<strong>se</strong> o piloto com elas, veio a eles uma nau de corsários france<strong>se</strong>s, artilhada, econcertada como costumam, e por a nossa ir desarmada, e só com um falcão, e um berço,determinaram os homens <strong>do</strong> mar a <strong>se</strong> render, e entregar aos france<strong>se</strong>s, a <strong>que</strong> acudiu Jorge deAlbu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, dizen<strong>do</strong> <strong>que</strong> nunca Deus qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong>, n<strong>em</strong> permitis<strong>se</strong> <strong>que</strong> a nau <strong>em</strong> <strong>que</strong> ele ia <strong>se</strong> rendes<strong>se</strong>s<strong>em</strong> pelejar, e <strong>se</strong> defender quanto possível fos<strong>se</strong>; por isso <strong>que</strong> trabalhass<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s de fazer o <strong>que</strong>deviam, e o ajudass<strong>em</strong> a pelejar, por<strong>que</strong>, com a ajuda de Nosso Senhor, somente com o berço, efalcão, <strong>que</strong> tinham, esperava <strong>se</strong> defender; mas como a nau ia tão desapercebida de armas, e os mais<strong>que</strong> nela iam foss<strong>em</strong> tão fracos de coração, não achou Jorge de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> qu<strong>em</strong> o qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong>ajudar, mais <strong>que</strong> <strong>se</strong>te homens, <strong>que</strong> para isso <strong>se</strong> lhe ofereceram; e assim com estes somente, contra oparecer <strong>do</strong>s mais, <strong>se</strong> pôs às bombardas, arcabuzadas, e flechadas com os france<strong>se</strong>s perto de três dias,até <strong>que</strong> o mestre, e o piloto, ven<strong>do</strong> o muito dano <strong>que</strong> assim a nau como a gente recebia da artilharia,e arcabuzaria <strong>do</strong>s france<strong>se</strong>s, e <strong>que</strong> Jorge de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> <strong>em</strong> nenhum mo<strong>do</strong> determinava entregar<strong>se</strong>,mandaram dar subitamente com as velas <strong>em</strong>baixo, e começaram a bradar pelos france<strong>se</strong>s <strong>que</strong>entrass<strong>em</strong> a nau, como logo fizeram pela quadra dezes<strong>se</strong>te france<strong>se</strong>s arma<strong>do</strong>s de armas brancas comsuas espadas e broquéis, e pistolas, os quais, s<strong>em</strong> lhes responder<strong>em</strong> n<strong>em</strong> lhe poder estorvar <strong>se</strong>
53a<strong>se</strong>nhorearam da nau, e ven<strong>do</strong> <strong>que</strong> nela não havia mais <strong>que</strong> o berço, e falcão, <strong>que</strong> esta dito, ficarammuito espanta<strong>do</strong>s, e muito mais quan<strong>do</strong> lhe dis<strong>se</strong>ram quão poucos eram os <strong>que</strong> pelejavam, e <strong>se</strong>n<strong>do</strong>dito ao capitão francês <strong>que</strong> Jorge de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> fora o <strong>que</strong> fizera defender a nau to<strong>do</strong> a<strong>que</strong>let<strong>em</strong>po, <strong>se</strong> chegou a ele, e lhe dis<strong>se</strong>: Não me espanta o teu esforço, <strong>que</strong> es<strong>se</strong> t<strong>em</strong> to<strong>do</strong> o bom solda<strong>do</strong>,mas espanta-me a t<strong>em</strong>eridade de <strong>que</strong>reres defender uma nau tão desapercebida com tão poucoscompanheiros, e menos petrechos de guerra, mas mão te desconsoles, <strong>que</strong> por quão bom solda<strong>do</strong> tués, eu te farei muito boa companhia, e assim lha fez, tanto <strong>que</strong> não <strong>que</strong>ria comer s<strong>em</strong> ele vir<strong>primeiro</strong>, e o fazia as<strong>se</strong>ntar na cabeceira da mesa, até <strong>que</strong> um dia, rogan<strong>do</strong>-lhe o capitão <strong>que</strong> abenzes<strong>se</strong> ao mo<strong>do</strong> <strong>do</strong>s portugue<strong>se</strong>s, ele a benzeu com o sinal da cruz, como costumamos, <strong>do</strong> <strong>que</strong>alguns <strong>do</strong>s circunstantes luteranos o repreenderam, e ele repreendi<strong>do</strong>, mas não arrependi<strong>do</strong>, <strong>se</strong>tornou a benzer, dizen<strong>do</strong> <strong>que</strong> com a<strong>que</strong>le sinal da cruz <strong>se</strong> havia de abraçar enquanto vives<strong>se</strong>, e neleesperava de <strong>se</strong> salvar de to<strong>do</strong>s <strong>se</strong>us inimigos, e com isto pediu ao capitão licença para não ir comermais, com eles, e poder comer <strong>em</strong> sua câmera o <strong>que</strong> lhe dess<strong>em</strong>, e posto <strong>que</strong> o capitão mostrou-<strong>se</strong>agravar-<strong>se</strong> disto, todavia lhe deu a licença <strong>que</strong> pedia, e vinha ele algumas vezes comer com Jorge deAlbu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>.Estan<strong>do</strong> já <strong>em</strong> altura de 43º graus, <strong>em</strong> uma quarta-feira 12 de <strong>se</strong>t<strong>em</strong>bro, sobreveio a maiortormenta de vento <strong>que</strong> nunca <strong>se</strong> viu, com <strong>que</strong> a nau chegou a ficar s<strong>em</strong> l<strong>em</strong>e, s<strong>em</strong> velas, s<strong>em</strong>mastros, e qua<strong>se</strong> rasa com a água; e ven<strong>do</strong>-<strong>se</strong> to<strong>do</strong>s <strong>em</strong> tão grande perigo, ficaram assombra<strong>do</strong>s efora de si, t<strong>em</strong>en<strong>do</strong> <strong>se</strong>r esta a derradeira hora da vida, e com este t<strong>em</strong>or <strong>se</strong> chegaram to<strong>do</strong>s a umpadre da Companhia de Jesus por nome Álvaro de Lucena, <strong>que</strong> com eles ia, e a ele <strong>se</strong> confessaram,e depois de confessa<strong>do</strong>s, e <strong>se</strong> pedir<strong>em</strong> perdão uns aos outros, <strong>se</strong> pu<strong>se</strong>ram to<strong>do</strong>s de joelhos pedin<strong>do</strong> aNosso Senhor Mi<strong>se</strong>ricórdia, o <strong>que</strong> também fizeram os france<strong>se</strong>s, <strong>que</strong> ficaram dentro da nossa nau,por<strong>que</strong> a sua logo no princípio da tormenta desapareceu, e pediam perdão aos portugue<strong>se</strong>s dizen<strong>do</strong><strong>que</strong> por <strong>se</strong>us peca<strong>do</strong>s viera a<strong>que</strong>la tormenta, <strong>que</strong> rogass<strong>em</strong> a Deus por eles, <strong>que</strong> já <strong>se</strong> davam pormortos, pois a nau estava da maneira <strong>que</strong> to<strong>do</strong>s viam. Mas Jorge de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> começou <strong>em</strong> altasvozes a esforçar a uns e outros, dizen<strong>do</strong> <strong>que</strong> fizess<strong>em</strong> também de sua parte o r<strong>em</strong>édio possível, unsdan<strong>do</strong> à bomba, outros esgotan<strong>do</strong> a água <strong>que</strong> estava no convés; por<strong>que</strong> esperava na bondade divina,e intercessão da Virg<strong>em</strong> Senhora Nossa, <strong>que</strong> haviam de <strong>se</strong>r livres <strong>do</strong> perigo <strong>em</strong> <strong>que</strong> estavam;estan<strong>do</strong>-lhes dizen<strong>do</strong> isto viram to<strong>do</strong>s um resplen<strong>do</strong>r grande no meio da grandíssima escuridão com<strong>que</strong> iam, a <strong>que</strong> to<strong>do</strong>s <strong>se</strong> tornaram a pôr de joelhos, encomendan<strong>do</strong>-<strong>se</strong> à Virg<strong>em</strong>, e pedin<strong>do</strong> a DeusMi<strong>se</strong>ricórdia, o qual foi <strong>se</strong>rvi<strong>do</strong> de aplacar a tormenta, e logo apareceu também a nau francesatambém muito desbaratada, mas não tanto <strong>que</strong> ainda não pudes<strong>se</strong> prover estoutra assim de enxárciae velas como de mantimento, o <strong>que</strong> não qui<strong>se</strong>ram fazer, antes descarregan<strong>do</strong>-a de alguma fazenda<strong>que</strong> tinha <strong>em</strong> si, e levan<strong>do</strong> os <strong>se</strong>us france<strong>se</strong>s, <strong>se</strong> foram para França, deixan<strong>do</strong> só aos portugue<strong>se</strong>s<strong>do</strong>is sacos de biscoito podre, e uma pouca de cerveja danada, ao <strong>que</strong> <strong>se</strong> ajuntou uma botija, <strong>que</strong>ainda os nossos tinham, com duas canadas de vinho, e um frasco de água de flor, uns poucos decocos, e poucos punha<strong>do</strong>s de farinha de guerra, e <strong>se</strong>is tassalhos de peixe-boi, <strong>que</strong> Jorge deAlbu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> foi repartin<strong>do</strong> por trinta e tantos homens o t<strong>em</strong>po <strong>que</strong> durou a viag<strong>em</strong>, para a qual deuord<strong>em</strong> com <strong>que</strong> <strong>se</strong> fizes<strong>se</strong> uma vela de alguns guardanapos e toalhas, <strong>que</strong> <strong>se</strong> acharam na nau, asquais man<strong>do</strong>u <strong>se</strong> ajuntass<strong>em</strong> a uma velinha de esquife <strong>do</strong>s france<strong>se</strong>s, <strong>que</strong> ficou, e de <strong>do</strong>is r<strong>em</strong>osfizeram uma verga, e sobre o pé <strong>do</strong> mastro grande pu<strong>se</strong>ram um pedaço de pau de duas braças <strong>em</strong>alto, e de uns pedaços de enxárcia, <strong>que</strong> haviam fica<strong>do</strong>, e de cordas de rede, e morrões, fizeramenxárcia; o l<strong>em</strong>e andava pendura<strong>do</strong> por um só ferro, <strong>que</strong> lhe ficou, e lançaram-lhe umas cordas para<strong>que</strong> pudes<strong>se</strong> <strong>se</strong>rvir, e com isto <strong>se</strong>guiram sua viag<strong>em</strong>, toman<strong>do</strong> a Nossa Senhora Mãe de Deus porguia, s<strong>em</strong> mais outra agulha ou astrolábio <strong>que</strong> prestas<strong>se</strong>, por<strong>que</strong> tu<strong>do</strong> lhe levaram os france<strong>se</strong>s; aqual os guiou de mo<strong>do</strong> <strong>que</strong> milagrosamente <strong>se</strong> acharam defronte da sua igreja da Pena, entre asBarlengas e a <strong>se</strong>rra de Cintra; ao dia <strong>se</strong>guinte <strong>se</strong> acharam mui perto da roca, e in<strong>do</strong> já a nau para dar
- Page 1 and 2: HISTÓRIA DO BRASILPORFREI VICENTE
- Page 3 and 4: 3CAPÍTULO PRIMEIROComo foi descobe
- Page 5 and 6: 5terras e ilhas que estavam para de
- Page 7 and 8: 7A última causa é pela igualdade
- Page 9 and 10: 9virtude no óleo, mas também na c
- Page 11 and 12: 11Mas contra isto vemos, que se toc
- Page 13 and 14: 13Outros bugios há não tão grand
- Page 15 and 16: 15grossas. Há briguigões, amêijo
- Page 17 and 18: 17nossas, porque se querem dizer Fr
- Page 19 and 20: 19As mães dão de mamar aos filhos
- Page 21 and 22: 21das casas, declarando-lhes onde v
- Page 23 and 24: 23CAPÍTULO PRIMEIRODe como se cont
- Page 25 and 26: 25grandes vinhas, donde se colhem m
- Page 27 and 28: 27Nesta ermida esteve antigamente p
- Page 29 and 30: 29se passou à ilha, onde em memór
- Page 31 and 32: 31tinham presos, mortos, e cativos,
- Page 33 and 34: 33O intento que o levou devia ser p
- Page 35 and 36: 35o sul, e outras 25 da capitania d
- Page 37 and 38: 37o primeiro arribou às Antilhas,
- Page 39 and 40: 39Todos estes rios têm boníssimas
- Page 41 and 42: 41servir aos brancos, e assim edifi
- Page 43 and 44: 43Porém o demônio perturbador da
- Page 45 and 46: 45irmão; Jerônimo Corrêa Barreto
- Page 47 and 48: 47CAPÍTULO OITAVODa entrada dos fr
- Page 49 and 50: 49elas não coube em cada uma mais
- Page 51: 51que consigo levava, a cuja vista
- Page 55 and 56: 55trazem, sem lhe custar trabalho d
- Page 57 and 58: 57segura, e ele com grande ânimo e
- Page 59 and 60: 59mais conta dos interesses desta v
- Page 61 and 62: 61Silva de Menezes, Nuno Velho Pere
- Page 63 and 64: 63desordenadas, começou a entender
- Page 65 and 66: 65liberdade, comendo a carne de seu
- Page 67 and 68: 67capitão-mor da ilha, como foram,
- Page 69 and 70: 69CAPÍTULO VIGÉSIMO QUINTODe uma
- Page 71 and 72: 71Araconda fossem à caça lhes dis
- Page 73 and 74: 73De como veio governar o Brasil Ma
- Page 75 and 76: 75duas, que ali achou, passou ao Ri
- Page 77 and 78: 77por cabeça, com a gente que o ou
- Page 79 and 80: 79terra com as naus, e lhas queimar
- Page 81 and 82: 81foi tal a pressa e açodamento, q
- Page 83 and 84: 83De como o general Martim Leitão
- Page 85 and 86: 85tudo presente: do que Simão Falc
- Page 87 and 88: 87seis alqueires de farinha de guer
- Page 89 and 90: 89lá chegou deitou João Tavares f
- Page 91 and 92: 91espantoso em todos, e à noite fo
- Page 93 and 94: 93para defender a aldeia do Assento
- Page 95 and 96: 95qual causa, e por termos naquela
- Page 97 and 98: 97Alcançada a vitória, e curados
- Page 99 and 100: 99certa paragem do rio de S. Franci
- Page 101 and 102: 101ociosamente senão que como era
- Page 103 and 104:
103CAPÍTULO VIGÉSIMO QUARTODe com
- Page 105 and 106:
105Potiguares, os quais como viram
- Page 107 and 108:
107inimigos, até lhe quebrar a esp
- Page 109 and 110:
109com ombro com o capitão, assent
- Page 111 and 112:
111Aimoré, que Álvaro Rodrigues d
- Page 113 and 114:
113Neste tempo lançaram os holande
- Page 115 and 116:
115estiveram 20 dias, e no fim dele
- Page 117 and 118:
117varas com que açoutam, para mos
- Page 119 and 120:
119governado a aldeia, em seu lugar
- Page 121 and 122:
121oeste, e o sul lhe fica travessa
- Page 123 and 124:
123tenda, onde estava rezando, a ve
- Page 125 and 126:
125afirmou um padre da companhia, q
- Page 127 and 128:
127um presídio, donde mandando o c
- Page 129 and 130:
129mosquete, abaixo do nosso forte,
- Page 131 and 132:
131especificam, porque se confiam e
- Page 133 and 134:
133Recebendo Baltazar de Aragão a
- Page 135 and 136:
135O governador achou a Manuel de S
- Page 137 and 138:
137se esperarem novas guerras nesta
- Page 139 and 140:
139com que ao longe pareciam todos
- Page 141 and 142:
141que em nenhum outro, porque lhe
- Page 143 and 144:
143onde estivesse, e a quem o gover
- Page 145 and 146:
145onde vieram, e ainda os foram se
- Page 147 and 148:
147querendo nisto dizer que não er
- Page 149 and 150:
149O dia seguinte chegadas as lanch
- Page 151 and 152:
151como os trazia do Santo Ofício
- Page 153 and 154:
153estavam alguns holandeses metido
- Page 155 and 156:
155cuidado. Fez também cabo a Joã
- Page 157 and 158:
157das Neves Menor, capitão Gonça
- Page 159 and 160:
159Finalmente deram os mercadores p
- Page 161 and 162:
161dizendo «Sabei, luteranos, que
- Page 163 and 164:
163da Sé, que está no mais alto l
- Page 165 and 166:
165CAPÍTULO QUADRAGÉSIMODe outras
- Page 167 and 168:
167todos, depois de suas conferênc
- Page 169 and 170:
169que tanta que os ingleses aporta
- Page 171 and 172:
171de Machico; saiu-lhes Tristão d
- Page 173 and 174:
173D. Manuel de Menezes, general da
- Page 175 and 176:
175capitão lhes não quis conceder
- Page 177 and 178:
177haviam tomado, e também porque
- Page 179:
179salvamento em 52 dias a Caminha,