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anestesia casos clínicos

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Capítulo VI - Anestesia em Ortopedia Anestesia Casos Clínicos - 107O rápido cleareance do remifentanil através das esterases não específicas resulta em uma meiavidacontexto-sensitiva ultracurta, tornando-se o opióide de escolha. Em combinação com osanestésicos voláteis de baixa solubilidade sanguínea e tecidual (ex. desflurano e sevoflurano)promove um rápido despertar. Foi observado que esta associação (remifentanil com inalatórios)promove um despertar mais precoce comparado ao uso de remifentanil com outros opióides oupropofol.4. Como avaliar a magnitude da perda sanguínea nesse caso? Quaisestratégias podem reduzir o sangramento no intra-operatório e o uso dehemocomponentes?A maior perda sanguínea ocorre no momento da instrumentação espinhal e fixação, sendo proporcional aonúmero de vértebras a serem decorticadas.Algumas estratégias podem reduzir o sangramento no intra-operatório e o uso de sangue e hemoderivados,como: a) hemodiluição isovolêmica aguda; b) hipotensão controlada; c) recuperação intra-operatóriade sangue (cell saver)5. Quais as alternativas para realização de analgesia pós-operatória?As cirurgias de escoliose levam a um grande trauma cirúrgico com dor severa. Os pacientes são geralmentecrianças ou adolescentes, conhecidos por terem sensação elevada à dor em comparação com adultos,constituindo-se em um grupo que requer analgesia bem planejada.Cirurgias extensas de coluna implicam em um grande influxo dos tecidos periarticulares ricamenteinervados. Como resultado os pacientes apresentam dor somática profunda e contínua associadaa episódios de espasmo da musculatura adjacente que é suprida pelo mesmo segmento medular.Esses espasmos não têm seu mecanismo exatamente elucidado, porém determinam uma dor excruciante.Existem diversas opções de controle da dor para esse tipo de procedimento. O potencialrisco dos efeitos adversos dos opióides sistêmicos favorece o uso de técnicas alternativas para essapopulação.A analgesia envolvendo técnicas de bloqueios do neuroeixo podem determinar o receio de mascarar potenciaiscomplicações neurológicas.O uso de opióides em injeção única (morfina 2-5µg/kg) intratecal ou de anestésicos locais come sem adjuvantes via epidural têm se mostrado eficiente no controle da dor e superior ao uso demorfina através de PCA, mostrando poucos efeitos indesejáveis, no entanto, com duração quenão ultrapassa 24 horas. Analgesia contínua com baixas concentrações de anestésico local comobupivacaína 0.0625–0.125% ou ropivacaína 0,2 a 0,3% associado à morfina 40–200 µg,ml -1 ,através de 1 ou 2 cateteres. (colocados em direção cefálica e caudal) podem ser utilizados comexcelentes resultados.Caso 7Paciente 59 anos, sexo masculino. Programado tratamento cirúrgico para fratura de cotovelo (ressecçãoda cabeça do rádio). Submeteu-se a bloqueio axilar com neuroestimulador obtendo-se respostamuscular positiva para os nervos radial e ulnar. Após 30 minutos,o paciente referiu dor aoincisar a pele na região medial do cotovelo, sendo necessário aprofundar sedação para prosseguircom a cirurgia.

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