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anestesia casos clínicos

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Capítulo VII - Sistema Respiratório Anestesia Casos Clínicos - 135de manuseio mostram sintomas graves em repouso ou estreitamento de vias aéreas maior que a metadedo considerado normal em crianças. Diversos graus de incerteza sobre a segurança da indução anestésicaocorrem nas seguintes situações: crianças com sintomas leves e moderados com diâmetro superior a 50%do normal; adultos com sintomas leves ou moderados com diâmetro inferior a 50% do normal; e, crianças ouadultos incapazes de quantificar os sintomas.4. Quais são as razões de complicações pulmonares no pós-operatório decirurgia torácica?Existe um somatório de razões estão relacionadas ao período pré-operatório, uma vez que pacientes submetidosà cirurgia torácica geralmente tem uma doença pulmonar pré-existente, ao transoperatório, quandoo pulmão não-dependente possui limitação funcional por ressecção ou trauma, enquanto o pulmão dependenteé comprimido e desenvolve edema pós-operatório, e no pós dor na incisão operatória e insuficiênciaem respirar de maneira profunda e tossir.A fisiopatologia da função pulmonar após cirurgia torácica mostra redução dos volumes pulmonares (ressecçãode volumes pulmonares, atelectasias, restrição torácica, edema pulmonar e retenção de secreções),restrição da ventilação (comprometimento da capacidade residual funcional, da capacidade vital forçada,disfunção diafragmática e da musculatura intercostal, e, diminuição da ventilação) e restrição das trocasgasosas (desequilíbrio da relação ventilação-perfusão, atelectasia, edema pulmonar e diminuição do débitocardíaco).5. Qual a incidência de arritmias após ressecção pulmonar?Resposta:A incidência de arritmias atriais é de 12,5% a 33% sendo a mais comum o flutter/fibrilação atrial. A incidênciaaumenta com a idade e a quantidade de tecido pulmonar ressecado. A idade superior a 60 anos, gêneromasculino, história de fibrilação atrial e hipertensão arterial sistêmica são fatores de risco independentesassociados à fibrilação atrial no pós-operatório.Caso 10Paciente com 52 anos de idade foi submetido à bulectomia unilateral sob <strong>anestesia</strong> geral e intubação seletiva.Após êxito durante o procedimento anestésico-cirúrgico foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensivaainda intubado e em ventilação mecânica.1. Que parâmetros devem ser utilizados na ventilação mecânica destepaciente?A ventilação deve ser ajustada para o desenvolvimento do menor nível de pressão de vias aéreas, com ointuito de reduzir a possibilidade de pneumotórax e minimizar a fuga aérea no tecido pulmonar remanescente.Para a maioria dos pacientes submetidos à toracotomia que necessitem de suporte ventilatório no pós-operatórioos seguintes parâmetros podem ser utilizados:• Volume corrente: 6 a 10 mL.kg -1 ;• Ventilação mandatória intermitente com frequência respiratória que permita manter PaCO 2próximo a 40mmHg;• Fração inspirada de oxigênio (FiO 2) entre 0,6 e 1,0.

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