anestesia casos clínicos
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130 - Anestesia Casos Clínicos Capítulo VII - Sistema Respiratório40% do fluxo sanguíneo total perfundindo o pulmão não-dependente e 60% do fluxo sanguíneo total perfundindoo pulmão dependente.2. Como se comporta a ventilação em um paciente em decúbito lateralantes da indução da <strong>anestesia</strong>?A ventilação é aumentada no pulmão dependente quando comparada ao pulmão não-dependente.3. Como se comporta a distribuição do fluxo sanguíneo durante aventilação monopulmonar em um paciente em decúbito lateral?Quando o pulmão em posição superior não é ventilado, instala-se o reflexo de vasoconstrição pulmonarhipóxica. Consequentemente, há aumento da resistência vascular pulmonar regional e reduçãodo fluxo sanguíneo nesse pulmão. O fluxo sanguíneo no pulmão em posição superior é reduzido para20% do fluxo sanguíneo pulmonar total. A diferença (80%) passa a perfundir o pulmão em posição inferiordurante a ventilação monopulmonar. O fluxo sanguíneo do pulmão não-dependente (superior)acarretará um efeito shunt de 20% caso o mecanismo de vasoconstrição pulmonar hipóxica estejaintacto.4. Como se comporta a ventilação em um paciente em decúbito lateralapós indução anestésica, ainda com o tórax fechado?Nessa situação existe o desvio do fluxo ventilatório para o pulmão não-dependente. As razões para issosão:• a redução da capacidade residual funcional após a indução anestésica que posiciona cada pulmão emposições diferentes da curva pressão-volume(complacência);• o posicionamento do diafragma interfere na expansibilidade no pulmão dependente;• o mediastino impede fisicamente a expansão do pulmão dependente;• as vísceras abdominais são deslocadas cefalicamente e impedem a expansão do diafragma;• o posicionamento inadequado do paciente pode comprometer a expansão do pulmão dependente.A aplicação de PEEP melhora a ventilação no pulmão dependente porque o posiciona em uma região melhorda curva de pressão-volume.5. Como se comporta a ventilação em um paciente em decúbito lateralapós a indução anestésica e abertura do tórax?O pulmão não-dependente não possui restrição da parede torácica, e a sua complacência efetiva totalserá a do parênquima pulmonar. Como consequência o pulmão não-dependente será hiperventiladoenquanto o pulmão dependente será hipoventilado. Isso acarretará importantes alterações da relaçãoventilação/perfusão.Caso 6Paciente de 45 anos com extenso abscesso pulmonar esquerdo, associado a destruição parenquimatosacircunvizinha, indicado para lobectomia direita, com possibilidade de ampliação da cirurgia para pneumectomia.