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anestesia casos clínicos

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Capítulo I - Anestesia e Sistema Nervoso Anestesia Casos Clínicos - 2365 anos de idade, angina instável e diabete mellitus, tem um risco de aproximadamente 4% de AVC.Este estudo multicêntrico identificou que o risco de AVC poderá ser 1,5% a 5,2%. Mesmo aquelespacientes que têm baixo risco para AVC, mais de um terço deles terão algum tipo de disfunção cerebralem 5 anos.3. Qual o mecanismo fisiopatológico que leva à disfunção cerebralpós CEC e em que se baseia o conceito de neuroproteção nessespacientes?Os neurônios têm um alto metabolismo e são totalmente dependentes da oxidação da glicose eda produção de ATP mitocondrial. Durante isquemia, pela redução de aporte sanguíneo, ocorreráa lesão neuronal dependente da intensidade e da duração da isquemia. A ausência de oxigênio eglicose inicia uma cascata de eventos que culminam com a morte celular. Esse processo inclui, entreoutros fatores, a excessiva ativação dos receptores de glutamato, o acúmulo de cálcio intracelular ea produção de radicais livres. O objetivos principais das intervenções de neuroproteção são melhoraro acoplamento entre a demanda e a oferta de oxigênio, a diminuição do metabolismo celular e amelhora do fluxo sanguíneo cerebral.4. Quais as estratégias farmacológicas para reduzir a lesãoneurológica?A neuroproteção farmacológica se faz com maior frequência através do uso de corticosteróide (58%),barbitúricos (50%) e antiepilépticos (10%), associados a anestésicos que também conferem neuroproteção,como os inalatórios (33%), e o propofol. Ainda existe a necessidade de um número maiorde estudos para elucidar a efetividade destas drogas. Outras medidas farmacológicas incluem osantagonistas de cálcio e de receptores NMDA (como nimodipina, cetamina e sulfato de magnésio).Os estudos com magnésio tem se mostrado mais promissores.5. Quais as estratégias não farmacológicas para reduzir a lesãoneurológica?A hipertermia durante o reaquecimento está associada a um maior risco de AVC e deve ser evitada. Ocontrole glicêmico rígido durante a CEC, embora ainda controverso, parece melhorar o desfecho neurológico.Deve-se reduzir ao mínimo necessário a manipulação da aorta, na presença de ateromatose.Caso 9Paciente masculino, 23 anos, vítima de acidente de trânsito, chega ao hospital em coma. Ao exame,não abre os olhos, emite sons incompreensíveis e faz movimento de retirada a estímulo doloroso.Apresenta sinal de Babinski e hiperreflexia à direita. A pupila esquerda está dilatada, sem resposta àluz. A tomografia cerebral mostra volumoso hematoma extradural temporoparietal E.1. Qual o escore deste paciente na escala de coma de Glasgow?A escala de coma de Glasgow avalia 3 critérios. Quanto mais alta a pontuação final, melhor o estado neurológico.Escore total igual ou menor que 8 indica TCE grave e necessidade de ventilação mecânica.

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