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anestesia casos clínicos

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26 - Anestesia Casos Clínicos Capítulo I - Anestesia e Sistema Nervosoclaustrofobia, com dores nas costas ou dores crônicas podem não ser bons candidatos para esseprocedimento. As medicações antiparkinsonianas deverão ser suspensas no mínimo por 12 h e asoutras medicações, principalmente anti-hipertensivos devem ser mantidas. As medicações comobenzodiazepínicos e opióides devem ser evitadas no pré-operatório porque podem interferir com ossintomas e com os estudos eletrofisiológicos.3. A que particularidades do procedimento deveremos estar atentos?Normalmente é utilizado um halo de fixação para a cabeça e o paciente deverá ficar semi-sentado.Deve-se acomodar o paciente de forma que fique confortável e imóvel por todo o tempo. A temperaturaambiente deve ser suficiente a para que o paciente não fique desconfortável. O paciente deveráficar acordado e colaborativo. Anestesia geral será utilizada para pacientes não colaborativos.4. Como as drogas que são normalmente utilizadas na <strong>anestesia</strong>podem interferir no procedimento?Deve-se ter cautela com as medicações a serem utilizadas durante o procedimento. Drogas seletivase não seletivas -antagonistas podem interferir reduzindo os tremores do Parkinson e devemser evitadas. HAS crônica e hipertensão intraoperatória são fatores de risco para hemorragia intracranianae podem ser tratadas com hidralazina. Drogas com atividades dopaminérgicas como odroperidol e metoclopramida devem ser evitadas. O propofol pode acelerar ou reduzir os sintomasdo Parkinson e, portanto, não parece ser a droga ideal como sedativo. Já os 2-agonistas como adexmedetomidina parecem interessantes no manuseio da sedação destes pacientes. Naquelespacientes que necessitam de <strong>anestesia</strong> geral a técnica mais utilizada é <strong>anestesia</strong> endovenosacom propofol e remifentanil, sendo que durante a estimulação o BIS deverá ser mantido em tornode 60.5. Quais as possíveis complicações desse procedimento?As complicações mais frequentes são a hemorragia intracraniana e a crise convulsiva (3,6%). Sãofrequentes, também, agitação e confusão mental no pós-operatório (15%). A hipertensão arterial estáassociada a hemorragia intracraniana e deve ser tratada prontamente. Outro cuidado importante éreiniciar o tratamento com as medicações que o paciente vinha tomando, logo que possível, paraevitar essa complicação.LEITURAS RECOMENDADAS:1. Abate MG, Cadore B, Citerio G - Hypothermia in adult neurocritical patients: a very ‘’hot’’ strategy not to behibernated yet! Minerva Anestesiol, 2008;74:425-430.2. Bekker A, Sturaitis MK - Dexmedetomidine for neurological surgery. Neurosurgery, 2005;57(suppl 1):1-10.3. Bilotta F, Rosa G - ‘Anesthesia’ for awake neurosurgery. Curr Opin Anaesthesiol, 2009; 22: 60-565.4. Crosby ET - Airway management in adults after cervical spine trauma. Anesthesiology, 2006;104:1293-1318.5. Deiner S, Hagen J - Parkinson’s disease and deep brain stimulator placement. Anesthesiol Clin, 2009;27:391-415.6. Drummond JC, Patel PM - Neurosurgical Anesthesia, em; Miller RD – Miller’s Anesthesia, 7 th Ed, Philadelphia,Churchill Livingstone Elsevier, 2010;2045-2087.

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