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anestesia casos clínicos

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Capítulo VI - Anestesia em Ortopedia Anestesia Casos Clínicos - 113A L Concentração(%) Uso clínico Máxima dose recomendadaBupivacaina 0,25 infiltração 175/225 + epinedrinaL-bupivacaina 0,25-0,5 B. Nervo periférico 150Lidocaina 1-1,5 B. Nervo periférico 300/500 + epinefrinaRopivacaina 0,5-1 B. Nervo periférico 250Quadro II - Doses máximas de anestésicos locaisEstas doses máximas têm sido recomendadas para situações clínicas em que muita droga é injetada. Advém deextrapolações de estudos em animais, de estudos <strong>clínicos</strong> com uso de doses variadas e dosagem plasmáticados anestésicos e de relatos de caso de intoxicação, porém, evidências científicas bem embasadas para estasrecomendações não. Alguns fatores relacionados aos pacientes podem levar a necessidade de reduzir a dosede anestésicos locais: extremos de idade, gravidez e portadores de disfunções renais, hepáticas e cardíacas.4. Porque associar anestésicos locais nos bloqueios regionais?A associação de anestésicos locais teria por justificativa a utilização dos diferentes perfis farmacodinâmicosdas drogas a fim de diminuir tempo de latência, aumentar duração da <strong>anestesia</strong> e aumentar profundidade da<strong>anestesia</strong>. Como as cirurgias ortopédicas são cirurgias com potencial algogênico importante, a melhora daqualidade e duração da analgesia seria outro objetivo.5. Qual a justificativa de se evitar a associação dos anestésicos locais?Estudos com bloqueios de nervo periférico demonstraram haver desvantagem na associação dos anestésicoslocais no que diz respeito a duração da analgesia que foi menor na associação de bupivacaina elidocaína do que na utilização da bupivacaina isolada.A possibilidade de se utilizar sobredose de anestésico local, de atingir doses tóxicas e principalmente a hipótesede efeito aditivo ou até mesmo sinérgico dos anestésicos locais na gênese dos pára-efeitos são as principaisjustificativas para se evitar misturá-los. Não existe, porém, consenso, sobre a existência do sinergismoRecomenda-se, portanto máximo cuidado no sentido de evitar injeção intravascular, utilizar o uso de vasoconstrictorese a redução da dose total individual, ao se optar pela associação no intuito de diminuir opotencial de toxidade das misturas de anestésicos locais.Caso 10Paciente 32 anos, sexo masculino, apresentando fratura biselada de diáfise umeral, com risco iminente delesão vasculo-nervosa. Programado bloqueio supraclavicular com utilização de ultrassom para realização deredução incruenta. Utilizou-se 25 ml de lidocaína com adrenalina a 1,5% para posterior reavaliação neurológicaprecoce pelo risco de pinçamento do nervo radial. O bloqueio e o tratamento da fratura foram realizadoscom sucesso.1. Como a técnica anestésica utilizada pode ter influenciado para um bomdesfecho do caso?A realização de bloqueios anestésicos periféricos em traumas onde há distorção da anatomia, amputaçãoou esmagamento muscular e risco iminente de lesão vascular ou nervosa, implica em cuidados especiais

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