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anestesia casos clínicos

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186 - Anestesia Casos Clínicos Capítulo X - Recuperação pós-anestésicaCaso 5Sexo masculino, 72 anos, diabético, hipertenso, revascularizado por IAM há 8 anos, angina grau II, programadopara correção de hérnia inguinal. Em uso de insulina NPH, captopril e propranolol. PA: 180/100mmHg,FC: 62bpm, glicemia de jejum: 200mg/dL, ECG: onda Q de V1 a V6; fração de ejeção: 56%. Submetido araqui<strong>anestesia</strong> com 20mg de bupivacaina e morfina 60ug, sedado com midazolam 2mg EV, bloqueio sensitivoao nível de T2.b Hipotensão durante toda a cirurgia sendo medicado com 2 ampolas de efedrina em bolusde 2mg e hidratação vigorosa. Na SRPA apresentava-se sonolento, temperatura 32ºC, PA: 75/35mmhg, FC:46bpm. Foram administradas 3 doses de vasopressor. Após 45 minutos, o paciente queixou-se de dispnéiae eliminou secreção rosácea pela boca e narinas. O ECG mostrou elevação de segmento ST de V1 a V6.1. Qual Deveria Ser a Conduta Nesse Paciente no Pré Operatório?Considerando que a <strong>anestesia</strong> deve ser vista num contexto perioperatório, certamente se os eventos nãoforem corrigidos adequadamente, podem levar a sérias complicações no pós operatório. Esse pacienteapresentava vários sinais de riscos cardíacos intermediários: angina grau II, IAM anterior, diabetes mellituse dois sinais de baixo risco: hipertensão e idade avançada.A conduta pré operatória nesse paciente seria avaliar a capacidade funcional. Se < 4 METs, encaminhar paracateterismo cardíaco.2. Quais as Prováveis Causas do Edema Agudo do Pulmão no PósOperatório?O edema pulmonar no pós operatório imediato deste caso pode ser cardiogênico ou secundário à hiperhidratação.Menos freqüentemente o edema pulmonar pode resultar de obstrução das vias aéreas (edemapulmonar pós obstrução) ou transfusão (TRALI - transfusion – related lung acute injury).3. O Que Explica o Iam Sem Dor Precordial?Diabetes mellitus é uma doença comum nos pacientes idosos e representa um processo que afeta órgãos esistemas, acelera a progressão da aterosclerose e apresenta maior incidência de doença coronariana queem não diabéticos. Há também uma alta incidência de isquemia e IAM silente. A neuropatia autonômica dodiabético é um bom preditor de doença coronariana silente. Como esses pacientes tem alto risco de desenvolverIAM silencioso, no ECG a onda Q deve ser verificada antes da cirurgia.4. Relacionar os Fatores no Perioperatório Que Contribuiram Para o IAMVários fatores estão envolvidos no desfecho do caso. No pré operatório, IAM prévio, angina grau II, hipertensãoarterial sistêmica, diabetes mellitus não controlado, idade avançada e onda Q no ECG. No transoperatório,<strong>anestesia</strong> subaracnóidea com dose excessiva para a idade, provocando hipotensão grave e persistente, queprolongou-se na SRPA. Houve também uma hidratação excessiva em cirurgia sem grandes perdas hídricas.5. Como Tratar um Paciente com Edema Agudo de Pulmão comHipotensão Arterial?Os mecanismos envolvidos no EAP podem ser assim divididos1. Aumento da pressão hidrostática capilar2. Alteração da permeabilidade alvéolo-capilar

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