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anestesia casos clínicos

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Capítulo VIII - Anestesia em Pediatria Anestesia Casos Clínicos - 147- Secreção subsequente de urina ácida (acidose paradoxal), em consequencia da depleção de sódio epotássio, aumentando ainda mais a alcalose metabólica. A hipocalcemia pode estar associada à hiponatremia.Com a perda de fluídos e azotemia pré-renal, pode-se prever choque hipovolêmico e acidosemetabólica. A hemoconcetração pode resultar em policitemia.As maiores preocupações para o anestesiologista são: estomago cheio, ocasionalmente preenchidopor contraste radiológico; alcalose metabólica com hipocloremia e hipocalemia; e desidrataçãograve.2. Esta é uma cirurgia de emergência?Esta é uma situação de urgência, mas nunca uma emergência cirúrgica. A criança deve ser avaliada cuidadosamentee os seus distúrbios metabólicos graves corrigidos antes da cirurgia.3. Qual o preparo pré-anestésico?A reposição de volume intravascular e correção de cloro e potássio são prioridades. A colocação de sondaorogástrica deve ser feita para remover o conteúdo gástrico residual, que pode estar preenchido com bárioradiológico, embora atualmente a maioria dos diagnósticos seja feito por ultrassonografia e não mais porexame radiológico simples com contraste.4. Como conduzir a <strong>anestesia</strong> dessa criança?O estomago deve ser bem aspirado, imediatamente antes da indução.Não deve ser feita indução inalatória, pois vômito durante a indução pode levar a aspiração pulmonar.A intubação traqueal pode ser feita com a criança acordada, seguida por baixa dose de rocurônio (0,3mg.Kg -1 ), ou através de indução em seqüência rápida com pressão na cartilagem cricóide após atropina(0,02 mg.Kg -1 ), propofol (3mg.Kg -1 ) e succinilcolina (2mg.Kg -1 ). A opção por uma das técnicas vai dependerda habilidade e da familiaridade do anestesiologista com as mesmas. A manutenção da <strong>anestesia</strong> pode serfeita com <strong>anestesia</strong> inalatória ou balanceada.5. Como deve ser a extubação e o pós-operatório? Que complicações pósoperatóriaspodem ser esperadas?A traqueia deve ser extubada com a criança totalmente acordada e ativa.A alimentação deve ser logo reiniciada. O pós-operatório geralmente cursa sem complicações.Apnéia pós-operatória tem sido descrita em crianças a termo e saudáveis após piloromiotomia. A etiologia édesconhecida, mas pode ser devido a mudanças no líquido cérebro-espinhal, secundárias à hiperventilaçãoe alcalose. Portanto, é prudente a monitorização com oximetria de pulso e monitores de apnéia nas primeiras12 horas de pós-operatório.Caso 6Criança de 4 anos, será submetido a orquidopexia sob <strong>anestesia</strong> geral balanceada. Os pais referemque a criança é saudável. História materna de vômitos incoercíveis, quando submetida a procedimentoanestésico-cirúrgico.

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