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anestesia casos clínicos

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146 - Anestesia Casos Clínicos Capítulo VIII - Anestesia em PediatriaA vigência de anomalias associadas, especialmente a presença de ducto arterioso patente (shunt) e outrascardiopatias congênitas.A necessidade e a disponibilidade de cuidado intensivo pós- operatório.4. Como induzir a <strong>anestesia</strong> e proceder a intubação traqueal nestepaciente?Um cateter deve ser colocado no esôfago, com drenagem contínua de saliva, e o paciente deve ser mantidoem céfalo-aclive de 30 graus.Pode ocorrer que, antes da correção da fístula, seja necessária a realização de uma gastrostomia, paranutrição e espera pela resolução da pneumonia.A intubação traqueal deve ser procedida com a criança acordada ou levemente sedada. A sonda traquealdeve ser, intencionalmente, passada através da carina, introduzida no brônquio direito e, então, recuadalentamente, até que a ausculta do pulmão esquerdo seja obtida. Esta manobra garante que a extremidadedistal da sonda ultrapassou a fístula, evitando assim a grande distensão do estômago. A sonda deve ser bemfixada, pois pequena movimentação, de apenas 1 a 2 mm, pode alterar a ventilação, passando de bilateralpara de um só pulmão, ou mesmo para a fístula .Além da monitorização padrão, deve-se colocar um estetoscópio na axila esquerda, para identificar intubaçãobrônquica.A manutenção da <strong>anestesia</strong> pode ser feita com anestésico inalatórios ou venosos, associados a relaxantesmusculares. As crianças com a coexistência de cardiopatias podem se beneficiar de altas doses opióides,para melhor controle de respostas autonômicas.Após o fechamento da fístula, deve-se manter a ventilação com tempo inspiratório maior, no intuito de reexpandiro pulmão e desfazer as atelectasias absortivas nos segmentos pulmonares.5. Quais as considerações pós-operatórias mais importantes?Algumas equipes médicas preferem a extubação na sala de cirurgia, enquanto outras preferem que acriança permaneça intubada, visto que 30% delas necessita de reintubação para limpeza das secreções.Após a cirurgia, pode ocorrer estenose de esôfago e traqueomalácia; é comum que essas crianças retornemvárias vezes, e submetidas a <strong>anestesia</strong>s para controle e correção dessas sequelas.Caso 5Criança do gênero masculino, com 2 semanas de idade, pesando 3,5 Kg, está agendado para cirurgia depiloromiotomia. Tem história de vômito não bilioso nos últimos 5 dias. Ao exame, apresenta-se letárgico, comfrequência cardíaca de 168 bpm, frequência respiratória de 54 irpm e pressão arterial de 73 x 35 mmHg.Seus exames laboratoriais são: Na + 130, Cl- 85 e K + 2,5.1- Qual a fisiopatologia da estenose hipertrófica de piloro e o que épreocupante para o anestesiologista?A estenose hipertrófica de piloro manifesta-se, habitualmente, entre a segunda e sexta semana de vida, comvômitos não biliosos. As respostas fisiológicas do sistema renal aos vômitos são:- Manutenção, inicial, do pH sérico, pela excreção de urina alcalina com perda de sódio e potássio;

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