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anestesia casos clínicos

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Capítulo II - Anestesia em Obstetrícia Anestesia Casos Clínicos - 393. Quais as técnicas anestésicas mais indicadas nesta situação?A <strong>anestesia</strong> de escolha está na dependência da causa, gravidade do quadro materno, condições de vitalidadedo concepto e possibilidade de avaliação e adequada reposição das perdas sanguíneas maternas.As técnicas regionais não são totalmente contraindicadas, mas sua indicação, está condicionada à possibilidadede reposição volêmica materna prévia, avaliação do estado de coagulação materno e a urgência daretirada do feto. Em <strong>casos</strong> de hipovolemia grave e coagulopatia, indica-se a <strong>anestesia</strong> geral.4. Quais os cuidados para uma abordagem anestésica segura?Estas pacientes, em particular, requerem uma abordagem anestésica cuidadosa e específica, tipagem ereserva sanguínea prévias, assegurar o deslocamento uterino adequado, obter pelo menos duas vias deinfusão de grosso calibre, monitorização com cardioscópio, oxímetro, PA (invasiva ou não), material de IOTconferido, capnógrafo e sonda vesical de demora. Em situações de maior gravidade, providenciar um acessocentral e reposição volêmica agressiva. Nos <strong>casos</strong> de acretismo/percretismo placentário avaliar a possibilidadede embolização da artéria uterina.5. Quais os principais objetivos do tratamento das síndromeshemorrágicas?A abordagem terapêutica nas síndromes hemorrágicas visa principalmente a reposição volêmica imediata,com emprego de soluções cristalóides e/ou colóides e transfusão de hemocomponentes. A adequaçãoda volemia deve ser acompanhada por medidas seriadas da PVC e débito urinário. Na vigênciade coagulopatias deve-se proceder a transfusão de plaquetas, PFC (se TTPA ou TPAP > 1,5x que onormal), e crioprecipitado. O tratamento definitivo ocorrerá após a retirada do concepto, da placentae/ou do coágulo.Caso 8Paciente de 29 anos, 82 kg, idade gestacional de 38 semanas, G1P0A0, internada para ser submetida acesariana eletiva. Aos nove anos de idade realizou correção cirúrgica de cardiopatia congênita (defeito dosepto atrioventricular, forma total: CIA óstio-primo + CIV) e aos 24 anos fora submetida a cirurgia para colocaçãode prótese biológica em posição mitral.1. Quais os aspectos epidemiológicos relevante das cardiopatias emgestantes?As cardiopatias são a principal causa de morte de origem não obstétrica. Sua incidência varia de 0,5% a4%. Pacientes classe funcional NYHA I e II têm baixa incidência de mortalidade, já as classe III e IV apresentamalto índice de mortalidade materna e perda fetal. A doença cardíaca reumática é a mais frequente,e o edema agudo pulmonar, a complicação mais comum. O defeito do septo atrial é a cardiopatia congênitaacianótica mais prevalente na população adulta, enquanto que a Tetralogia de Fallot é a mais frequente dascardiopatias congênitas cianóticas. Gravidez e cardiopatia são uma associação de grandes desafios para oanestesiologista. Para evitar complicações decorrentes da morbidade ou mortalidade materno-fetal. Atualmente,gestantes com doença cardíaca possuem prognóstico favorável tanto materno quanto fetal, exceçãofeita às pacientes com síndrome de Eisenmenger, hipertensão pulmonar primária e síndrome de Marfan comaortopatia.

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