13.07.2015 Views

anestesia casos clínicos

anestesia casos clínicos

anestesia casos clínicos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

56 - Anestesia Casos Clínicos Capítulo III - Anestesia Ambulatorialresultados: a associação de 2 ou 3 fármacos antiméticos com mecanismos de ação diferentes é uma boaindicação em pacientes com alto risco de NVPO.Caso haja necessidade de terapia de resgate para NVPO dentro de 6 horas pós cirurgia, não se deve utilizarnova dose do fármaco utilizado profilaticamente. Nessa situação deve-se utilizar fármaco de resgate commecanismo de ação diferente.Caso 10Paciente de 45 anos, escalado para correção cirúrgica de ptose palpebral com bloqueio local pelo cirurgiãoe sedação pelo anestesiologista.1. Como são classificadas as sedações pelo CFM?O CFM na resolução 1.670/2003 classifica as sedações como:“Sedação é um ato médico realizado mediante a utilização de medicamentos com o objetivo de proporcionarconforto ao paciente para a realização de procedimentos médicos ou odontológicos. Sob diferentesaspectos <strong>clínicos</strong>, pode ser classificada em leve, moderada e profunda, abaixo definidas:Sedação Leve é um estado obtido com o uso de medicamentos em que o paciente responde ao comandoverbal. A função cognitiva e a coordenação podem estar comprometidas. As funções cardiovascular erespiratória não apresentam comprometimento.Sedação Moderada/Analgesia (“Sedação Consciente”) é um estado de depressão daconsciência, obtido com o uso de medicamentos, no qual o paciente responde ao estímulo verbalisolado ou acompanhado de estímulo tátil. Não são necessárias intervenções para manter a via aéreapermeável, a ventilação espontânea é suficiente e a função cardiovascular geralmente é mantida adequada.Sedação Profunda/Analgesia é uma depressão da consciência induzida por medicamentos, e nela opaciente dificilmente é despertado por comandos verbais, mas responde a estímulos dolorosos. A ventilaçãoespontânea pode estar comprometida e ser insuficiente. Pode ocorrer a necessidade de assistência para amanutenção da via aérea permeável. A função cardiovascular geralmente é mantida. “2. Segundo a resolução do CFM 1670/2003, quem pode realizar sedaçãoprofunda?Na resolução encontramos: “Sedação profunda só pode ser realizada por médicos qualificados e em ambientesque ofereçam condições seguras para sua realização, ficando os cuidados do paciente a cargo domédico que não esteja realizando o procedimento que exige sedação”. Fica claro que o cirurgião não podefazer a sedação profunda, porem não é atribuição exclusiva do médico anestesiologista.3. Quais são os principais fatores que retardam a alta hospitalar?A incidência de complicações é pequena. Os principais fatores que retardam a alta hospitalar são:Complicações respiratórias ocorrem em percentagem menor do que 1%, sendo mais frequentes emobesos, fumantes, asmáticos e em pacientes com infecção de vias aéreas. As mais comuns são laringoespasmoe broncoespasmo. Entretanto, edema pulmonar, aspiração brônquica e pneumotórax já foram descritos.Problemas respiratórios retardam a alta e, dependendo da gravidade, poderão impedi-la.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!