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01 - A Guerra da Duquesa

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– E a parte em que saltava partes do alfabeto? Isso tampouco tem na<strong>da</strong> de divertido?<br />

Aquele era um homem que queria que sua esposa o amasse, mas que não se permitia essa esperança.<br />

E então foi quando Minnie se deu conta de que ela tinha algo que ele nunca tinha tido. Ela tinha sido<br />

queri<strong>da</strong>. Seu pai a tinha adorado até o momento no qual sua iminente condenação lhe tinha quebrado o<br />

espírito. Ela tinha anos de lembranças felizes com ele. Depois do desaparecimento de seu pai, tinham<br />

chegado suas tias. Embora não estivesse de acordo com tudo o que lhe haviam dito, tinham-na querido.<br />

Tinham-na tratado de um modo que demonstrava que lhes importava. Ela <strong>da</strong>va por certo esse carinho.<br />

Afortuna<strong>da</strong> ela.<br />

Robert tinha que rir do que tinha passado. Se não ria, choraria. Ela não tinha podido entendê-lo até<br />

esse momento, porque nesse momento sabia que ela também tinha que rir ou ficaria a chorar. Ele a olhava<br />

com tal desespero que ela não pôde suportar seguir contradizendo-o.<br />

– Sim – murmurou, entrelaçando os dedos com os dele. – Agora o vejo. Sim tem graça.<br />

OS PRIMEIROS DIAS EM Paris foram maravilhosos para Robert. Como se tivesse passado a vi<strong>da</strong><br />

atrás de nuvens e de repente tivesse saído o sol com to<strong>da</strong> sua força cegadora.<br />

Despertavam. Passeavam. Visitavam museus e lugares de interesse. Pela tarde voltavam para seu<br />

quarto e faziam amor. Os camarotes <strong>da</strong> ópera ficaram sem usar para poder ficarem mais tempo na cama.<br />

– Disse que tinha me imaginado de joelhos – disse ela uma tarde. – Como seria isso?<br />

Robert o explicou. E então ela insistiu em prová-lo. E depois de umas leves instruções, endureceu<br />

com a boca o pênis dele, que tinha as mãos nos ombros dela. Ele deu um coice e ela o acariciou em sua<br />

boca até que derramou sua semente. Depois disso, lhe pareceu justo lhe devolver o favor. Demorou um<br />

pouco mais em aprender a fazê-lo, mas o esforço valeu a pena.<br />

“Se for bom na cama, poderia me apaixonar por você”.<br />

Robert estava decidido a chegar a ser bom, e tinha anos de fantasias que explorar.<br />

Às vezes as coisas que imaginavam resultavam anatomicamente impossíveis e terminavam caindo ao<br />

chão e rindo. Em outras ocasiões, como a vez em que ele a debruçou sobre a escrivaninha, resultavam<br />

muito, muito boas.<br />

Em sua quarta noite em Paris, lhe pôs rubis ao redor do pescoço, só rubis e depois de lhe haver tirado<br />

todo o resto, fez o que quis com ela.<br />

Quando terminou, ela tocou as pedras que levava ao redor do pescoço.<br />

– Supõe-se que isto é um suborno? – perguntou. – Porque já deveria haver te <strong>da</strong>do conta de que não<br />

precisa me oferecer na<strong>da</strong> para me levar a sua cama.<br />

– Poderia me <strong>da</strong>r conta – respondeu ele, corajoso, – mas por sorte para ti, a luxúria me deixa estúpido.<br />

E você recebe rubis.<br />

Minnie sorriu.<br />

Mas tinha razão. Os rubis eram um suborno. Não para conseguir seus favores. A Robert, estando<br />

casado, apreciava tão pouco a ideia de pagar pelo sexo como lhe tinha gostado quando solteiro. Mas<br />

queria que ela o amasse. Queria-o com um desejo profundo que não podia explicar. Essa noite esteve a

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