09.04.2017 Views

ACTAS

2oUssoJ

2oUssoJ

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

I Congreso Internacional de Periodismo 89<br />

A cobertura jornalística como “ato presencial”<br />

El ejercicio del periodismo como “acto presencial”<br />

The journalistic coverage as “act in the place”<br />

Zélia Leal Adghirni<br />

zeliadghirni@gmail.com<br />

Professora associada da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), instituição na qual atuou<br />

como docente e pesquisadora durante mais de duas décadas. Doutora em Ciências da Informação e da Comunicação<br />

pela Universidade de Grenoble III, realizou estágio de pós-doutoramento na Universidade de Rennes I (ambas<br />

na França). Tem se dedicado, nos últimos anos, à pesquisa no campo da sociologia do jornalismo. Atua, também,<br />

como consultora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de<br />

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além de realizar trabalhos como tradutora. Tem vários artigos<br />

publicados em revistas especializadas no Brasil e no exterior. Exerceu funções de jornalista no Brasil, na França<br />

e no Marrocos durante cerca de 20 anos.<br />

Resumo<br />

A prática do jornalismo como “ato presencial” do jornalista na cobertura de conflitos internacionais marca a diferenças<br />

dos relatos jornalísticos. Partimos do princípio de que as narrativas dos correspondentes que expressam posições e subjetividades<br />

revelam uma visão singular dos fatos. Diferentemente dos relatos das agências de notícias escritas segundo<br />

as normas determinadas pelo mercado da mídia, os textos dos enviados especiais ou correspondentes que escrevem<br />

para seus veículos de origem são elaborados para dar sentido às ocorrências. Acreditamos que estes exercitam os cinco<br />

sentidos dos jornalistas preconizados por Kapucinsky: estar, ver, ouvir, compartir e pensar. A narrativa não é uma mera<br />

descrição dos fatos, mas uma maneira de pensá-los. A presença do jornalista no lugar onde os fatos acontecem, além<br />

de servir de testemunho, ultrapassa a descrição dos próprios fatos.<br />

Palavras-chave: jornalismo; subjetividade; narrativas.<br />

Resumen<br />

El ejercicio del periodismo como “acto presencial” del periodista en la cobertura los conflictos internacionales marca la<br />

diferencia en los relatos periodísticos. Partimos del principio de que las narraciones de los corresponsales que expresan<br />

y subjetividades revelan una visión singular de los hechos. A diferencia de los relatos de las agencias de noticias, escritas<br />

siguiendo las normas determinadas por el mercado de los medios de comunicación, los textos de los enviados especiales<br />

o corresponsales escritos para sus medios de origen están pensados para dar sentido a los hechos. Creemos que estos<br />

ejercitan los cinco sentidos periodísticos recomendados por Kapuscinsky: estar, ver, oír, compartir y pensar. La narración<br />

no es una mera descripción de los hechos, sino una forma de pensar en ellos. La presencia del periodista en el lugar de<br />

los acontecimientos, además de servir de testimonio, va más allá de la descripción en sí.<br />

Palabras clave: periodismo; subjetividad; narrativas.<br />

Summary<br />

The journalism practice as “act in the place” that belongs to the journalist in the international conflicts coverage marks<br />

the differences of journalistic reports. First of all, the correspondent´s narratives that express positions and subjectivities<br />

reveal a singular view of the facts. Different from the reports of news agencies, written according to certain standards by<br />

the media, the correspondents texts are elaborated to make sense of events – they are sent or written for their communication<br />

vehicles of original source. We believe that these texts express the five senses of journalists recommended by<br />

Kapucinsky: be, see, hear, share and think. The narrative is not mere facts description, but another way to think about<br />

them. The presence of the journalist in the place where the facts happen, are useful to be testmony and exceeds the<br />

description of the facts.<br />

Keywords: journalism; subjectivity; narrative.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!