17.04.2013 Views

boletim tr/es 2012.195 - Justiça Federal

boletim tr/es 2012.195 - Justiça Federal

boletim tr/es 2012.195 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

pr<strong>es</strong>ent<strong>es</strong> os pr<strong>es</strong>supostos insertos no art. 48 da Lei nº 9.099/1995, quais os de obscuridade, con<strong>tr</strong>adição, omissão ou<br />

dúvida, <strong>es</strong>ta última d<strong>es</strong>de que configure “dúvida objetiva”. In casu, pela leitura da argüição do embargante, verifica-se que<br />

<strong>es</strong>te aponta a existência de obscuridade e omissão no julgado.<br />

No que tange à primeira alegativa, argumenta o embargante que:<br />

“As condenaçõ<strong>es</strong> da sentença foram en<strong>tr</strong>e fevereiro e maio de 2002 e a partir de maio de 2004 (fl. 37). Já a decisão da<br />

Turma Recursal foi no sentido de que (fl. 54):<br />

“Não há que se reparar a sentença para impor uma limitação à percepção da GDATA em virtude da nova gratificação criada<br />

pela Lei nº 10.876/2004, uma vez que a condenação do INSS <strong>es</strong>tá r<strong>es</strong><strong>tr</strong>ita ao pagamento das diferenças en<strong>tr</strong>e o total de<br />

pontos efetivamente pagos e os devidos”.<br />

Surgiu uma dúvida quanto ao período no qual não houve condenação em sentença – de junho de 2002 a abril de 2004 –<br />

mas no qual em parte do m<strong>es</strong>mo (partir de 18/02/2004) a autora passou a receber GDAMP.<br />

Seria devida <strong>es</strong>ta gratificação – a GDAMP de 18/02/2004 a 30/04/2004, período em que não houve condenação em<br />

sentença ao pagamento da GDATA?”(fl. 57).“<br />

Observa-se, contudo, que a sentença expr<strong>es</strong>samente consignou que “no período de 01.06.2002 e 30.04.2004, nenhuma<br />

diferença é devida, pois o STF entendeu que tanto os servidor<strong>es</strong> ativos quanto os inativos deveriam receber GDATA no<br />

valor corr<strong>es</strong>pondente a 10 pontos, de acordo com o art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, equiparável ao art. 2º, II, da<br />

m<strong>es</strong>ma Lei, o que já foi concedido pela Adminis<strong>tr</strong>ação”, disposição em nada alterada n<strong>es</strong>ta sede.<br />

Quanto ao segundo pleito, o de fixação do termo final das gratificaçõ<strong>es</strong> que sucederam a GDATA, com razão o<br />

embargante.<br />

De fato, cumpre integrar o acórdão recorrido de modo a que o termo final da paridade coincida com o início do ciclo relativo<br />

à primeira avaliação comprovadamente implementada, no valor equivalente a 80 (oitenta) pontos; em conformidade com o<br />

entendimento expr<strong>es</strong>so no Enunciado nº 105 das Turmas Recursais dos JEFs da Seção Judiciária do Estado do rio de<br />

Janeiro (Publicado no DJe de 14.09.2011).<br />

Embargos de declaração conhecidos e parcialmente providos, consoante a fundamentação acima exposta.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, em que são part<strong>es</strong> as acima indicadas, decide a Turma Recursal do Juizado<br />

Especial <strong>Federal</strong> da Seção Judiciária do Espírito Santo, conhecer e prover parcialmente os embargos de declaração, na<br />

forma da ementa que fica fazendo parte integrante do julgado.<br />

Boaventura João Andrade<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIA<br />

NOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS<br />

33 - 0005577-65.2008.4.02.5050/01 (2008.50.50.005577-0/01) UNIÃO FEDERAL (PROCDOR: ANA BEATRIZ LINS<br />

BARBOSA.) x HELDER MAGNO DA SILVA (ADVOGADO: MARIANA MARCHEZI BRUSCHI.).<br />

E M E N T A<br />

ADMINISTRATIVO – SERVIDOR PÚBLICO CIVIL – REMOÇÃO A PEDIDO – INTERESSE PÚBLICO – LEI 8.112/90 –<br />

APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA - AJUDA DE CUSTO - PAGAMENTO DEVIDO – ENTENDIMENTO CONSOLIDADO DA TNU –<br />

JUROS DE MORA - 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM REDAÇÃO DATA PELA LEI Nº 11.960/2009 – APLICAÇÃO ÀS AÇÕES<br />

EM CURSO.<br />

Trata-se de recurso interposto pela União <strong>Federal</strong> con<strong>tr</strong>a sentença que julgou procedente o pedido, condenando-a ao<br />

pagamento ao autor, Procurador da República, do valor corr<strong>es</strong>pondente ao subsídio do mês de outubro de 2006, a título de<br />

ajuda de custo, em razão de sua remoção, a pedido, da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro para a<br />

Procuradoria da República n<strong>es</strong>te Estado. Alega a recorrente que a incompetência do JEF, eis que o pedido importa na<br />

nec<strong>es</strong>sidade de se anular ato adminis<strong>tr</strong>ativo consubstanciado no art. 6º do Edital nº 12/2006, segundo o qual “as remoçõ<strong>es</strong><br />

decorrent<strong>es</strong> d<strong>es</strong>te concurso ocorrerão sem qualquer ônus adicional para o Ministério Público <strong>Federal</strong>”. No mérito, invoca os<br />

princípios da legalidade <strong>es</strong><strong>tr</strong>ita e da moralidade adminis<strong>tr</strong>ativa, bem como o artigo 227, I, a e III, a da Lei Complementar<br />

75/93 - norma <strong>es</strong>pecial que afasta a aplicação subsidiária da Lei nº 8.112/90 -, e argumenta que o preenchimento da vaga

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!