17.04.2013 Views

boletim tr/es 2012.195 - Justiça Federal

boletim tr/es 2012.195 - Justiça Federal

boletim tr/es 2012.195 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

3. Não tem a <strong>Justiça</strong> <strong>Federal</strong> competência para julgar ação proposta con<strong>tr</strong>a o Banco do Brasil, o Banco Brasileiro de<br />

D<strong>es</strong>contos S/A, o Banco do Estado de São Paulo e o Banco do Estado de Goiás S/A. (5949 GO 96.01.05949-0, Relator:<br />

JUIZ TOURINHO NETO, Data de Julgamento: 24/06/1996, TRF1 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: 28/06/1996 DJ<br />

p.44695, grifo nosso)<br />

PROCESSUAL CIVIL. CADERNETA DE POUPANÇA. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO BACEN. CONTA BANCÁRIA<br />

ABERTA ORIGINARIAMENTE NA MINAS CAIXA. ART. 284/CPC. INAPLICABILIDADE./CPC<br />

I - Nas açõ<strong>es</strong> em que se busca o pagamento de diferença de correção monetária dos saldos de caderneta de poupança, a<br />

legitimidade passiva é dos bancos depositários. Assim, aberta a conta perante a Minas Caixa, o Banco Cen<strong>tr</strong>al do Brasil é<br />

parte ilegítima para figurar no pólo passivo da relação proc<strong>es</strong>sual. Precedent<strong>es</strong> do STJ e d<strong>es</strong>ta Corte.<br />

II - Inaplicável, à <strong>es</strong>pécie, a regra do art. 284 do CPC, uma vez que a extinção do feito sem r<strong>es</strong>olução do mérito ocorreu em<br />

razão do reconhecimento da ausência de uma das condiçõ<strong>es</strong> da ação (legitimatio ad causam), decorrente do acolhimento<br />

da preliminar arguida na cont<strong>es</strong>tação pela parte indicada como legítima. 284CPC.<br />

III - Apelação da Autora a que se nega provimento. (2779 MG 0002779-59.2007.4.01.3801, Relator: DESEMBARGADOR<br />

FEDERAL JIRAIR ARAM MEGUERIAN, Data de Julgamento: 11/07/2011, TRF1- SEXTA TURMA, Data de Publicação:<br />

e-DJF1 p.84 de 25/07/2011, grifo nosso)<br />

3. N<strong>es</strong>s<strong>es</strong> termos, reconhecida a ilegitimidade passiva do Banco Cen<strong>tr</strong>al para figurar no pr<strong>es</strong>ente feito, forçoso mos<strong>tr</strong>a-se a<br />

declaração da incompetência d<strong>es</strong>te Juízo. Isto porque as causas que envolvem sociedad<strong>es</strong> de economia mista federais –<br />

tais como o Banco do Brasil S/A – não se submetem ao crivo da <strong>Justiça</strong> <strong>Federal</strong>, pois elas não se encon<strong>tr</strong>am elencadas no<br />

rol do inciso I do art. 109 da Constituição. N<strong>es</strong>se sentido, já se posicionou o STJ, por meio da Súmula nº 42, in verbis:<br />

STJ Súmula nº 42 - 14/05/1992 - DJ 20.05.1992<br />

Competência - Cíveis e Criminais - Sociedade de Economia Mista<br />

Compete à <strong>Justiça</strong> Comum Estadual proc<strong>es</strong>sar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os<br />

crim<strong>es</strong> praticados em seu de<strong>tr</strong>imento.<br />

4. N<strong>es</strong>se diapasão, diante da incompetência dos Juizados Federais Cíveis para proc<strong>es</strong>sar e julgar a pr<strong>es</strong>ente ação, deve<br />

ser mantida a sentença proferida pelo juízo a quo.<br />

7. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.<br />

8. Condenação do recorrente vencido ao pagamento de custas proc<strong>es</strong>suais e de honorários advocatícios, cujo valor,<br />

considerada a situação financeira da parte, arbi<strong>tr</strong>o em R$ 100,00 (cem reais). Contudo, ante a assistência judiciária gratuita<br />

que ora defiro, suspendo a exigibilidade de tais verbas sucumbenciais, nos termos do art. 12 da Lei n.º 1.060/50.<br />

ACÓRDÃO<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, em que são part<strong>es</strong> as acima indicadas, decide a Turma Recursal do Juizado<br />

Especial <strong>Federal</strong> da Seção Judiciária do Espírito Santo, por unanimidade, CONHECER DO RECURSO e, no mérito,<br />

NEGAR-LHE PROVIMENTO, na forma da ementa constante dos autos, que fica fazendo parte integrante do pr<strong>es</strong>ente<br />

julgado.<br />

BRUNO DUTRA<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

143 - 0004580-14.2010.4.02.5050/01 (2010.50.50.004580-0/01) (PROCESSO ELETRÔNICO) JULIO VAGMAKER FILHO<br />

(DEF.PUB: ALINE FELLIPE PACHECO SARTÓRIO.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR:<br />

Isabela Boechat B. B. de Oliveira.).<br />

RECURSO DE SENTENÇA N.° 0004580-14.2010.4.02.5050/0 1<br />

RECORRENTE: JULIO VAGMAKER FILHO<br />

RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

RELATOR: JUIZ FEDERAL AMÉRICO BEDÊ FREIRE JÚNIOR<br />

EMENTA<br />

RECURSO INOMINADO – PREVIDENCIÁRIO – RESTABELECIMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA<br />

POR INVALIDEZ – AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORAL CONSTATADA PELOS LAUDOS PERICIAIS – RECURSO<br />

CONHECIDO E, NO MÉRITO, IMPROVIDO – SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA.<br />

1. Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora, ora recorrente, em face da sentença de fls. 101/102, que<br />

julgou improcedente o pleito autoral de r<strong>es</strong>tabelecimento do benefício de auxílio-doença e/ou de conc<strong>es</strong>são de<br />

aposentadoria por invalidez. Sustenta o recorrente, em suas razõ<strong>es</strong>, que os laudos periciais do juízo não se compatibilizam<br />

com sua real condição de saúde, bem como d<strong>es</strong>consideram os demais documentos médicos colacionados aos autos.<br />

Salienta que vem sofrendo cris<strong>es</strong> características de convulsõ<strong>es</strong>, perda de fala, con<strong>tr</strong>açõ<strong>es</strong> muscular<strong>es</strong>, sofrendo inclusive

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!