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PIB038 Fatores sociodemográficos e cárie de início precoce em bebês de 1 a 3<br />

anos de idade<br />

Cruz TMM*, Fernandes IB, Pereira TS, Carvalho MFF, Marques LS,<br />

Ramos‐Jorge ML<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI.<br />

E-mail: timillycruz@gmail.com<br />

O objetivo do presente estudo foi verificar a associação entre fatores sociodemográficos e a<br />

presença de cárie de início precoce em bebês de 1 a 3 anos de idade. Uma amostra aleatória<br />

de 187 crianças de 1 a 3 anos de idade foi submetida a exame clínico bucal para avaliar<br />

cárie de início precoce. Além disso, seus pais foram convidados a responder a um questionário<br />

sobre as características sociodemográficas da família (renda mensal familiar, tipo de moradia,<br />

escolaridade dos pais, estado civil dos pais). A análise estatística foi realizada através do<br />

software SPSS 20.0 e envolveu análise descritiva e o teste qui-quadrado. A prevalência de<br />

cárie de início precoce foi de 46,8%. Renda mensal familiar inferior a 2 salários mínimos foi<br />

verificada em 57,6% da amostra. A maioria das mães (49,7%) e dos pais (41,7%) apresentava<br />

nível de escolaridade secundário (entre 9 e 12 anos de estudo). Não foi encontrada uma<br />

associação significativa entre cárie de início precoce e renda mensal (p=0,90), tipo de moradia<br />

(p=0,474) e estado civil dos pais (p=0,313). A menor escolaridade paterna (p=0,002) e materna<br />

(p=0,021) foi associada com a maior ocorrência de cárie de início precoce<br />

A escolaridade paterna e materna foi associada à ocorrência de cárie de início precoce entre<br />

bebês de 1 a 3 anos de idade. (Apoio: CAPES - 470.863)<br />

PIB039 Realidade da amamentação no puerpério imediato em um Hospital de<br />

referência na cidade de Passo Fundo-RS<br />

Mazzonetto BE*, Fior BW, Amarante CR, Munz SD, Bervian J, Pavinato LCB,<br />

Perussolo B, Patussi EG<br />

Pediatria - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO.<br />

E-mail: bruna_elizamazzonetto@hotmail.com<br />

Amamentar, além de um ato de amor, é a forma mais eficiente de contribuir para a saúde da<br />

criança. Apesar dos inúmeros benefícios que a amamentação traz para a nutriz e para o bebê,<br />

existem fatores que interferem na prática e duração da amamentação nas primeiras mamadas<br />

pós parto. O objetivo desta pesquisa foi verificar a amamentação no puerpério imediato em<br />

um Hospital de referência na cidade de Passo Fundo-RS. A pesquisa foi realizada com as<br />

mães da maternidade do Hospital São Vicente de Paulo, excluídas apenas as que o bebê<br />

estivesse internado no Centro de Terapia Intensiva Neonatal. Foi aplicado um questionário<br />

contendo questões referentes à amamentação, durante a visita para a realização do Teste<br />

da Orelhinha, próxima a alta hospitalar. Foram aplicados 310 questionários, sendo que<br />

195 destas (63%) eram mães internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e 115 (37%)<br />

internadas por algum convênio ou particular. Verificou-se que quase a totalidade das puérperas<br />

estavam amamentando, tanto as assistidas pelo SUS 177 (91%), quanto as mães assistidas por<br />

convênios 112 (97%).<br />

Pode-se concluir, através dessa pesquisa, a existência de um elevado índice de sucesso na<br />

amamentação durante o puerpério imediato, o que se deve, principalmente, ao auxílio da<br />

equipe multidisciplinar na maternidade. Porém, concomitantemente, há uma preocupação<br />

grande com a permanência da amamentação após a alta hospitalar.<br />

PIB040 Influência do desafio cariogênico e do uso de agente fluoretado na<br />

estabilidade de cor de resina composta<br />

Oliveira LM*, Cezar MP, Vieira FI, Soares FZM, Rocha RO<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA.<br />

E-mail: leandromachadooliv@gmail.com<br />

Dentre os possíveis fatores que podem alterar a cor das resinas compostas destacam-se o<br />

desafio cariogênico (DC) constante na cavidade bucal e o efeito da aplicação de agentes<br />

fluoretados. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do DC (ciclagem e pH) e uso de<br />

gel fluoretado colorido nas alterações de cor de resina composta (Z100, 3M ESPE). Corpos de<br />

prova (cp) de resina composta foram submetidos a DC e divididos aleatoriamente em 2 grupos<br />

(n=8), de acordo com a coloração do gel fluoretado (fluoreto de sódio a 2%): incolor ou cor<br />

azul. Os cps tiveram suas propriedades óticas avaliadas por espectrofotometria, padrão CIE<br />

L*a*b. Foram realizadas 3 leituras em cada cp nos momentos inicial, após a ciclagem de pH e<br />

após cada aplicação do gel. Os dados obtidos foram utilizados no cálculo da alteração de cor<br />

entre os momentos inicial e após DC (análise de variância e teste de Tukey, α = 5%) e entre as<br />

sessões de uso do gel (análise de variância de 2 fatores e teste de Tukey, α = 5%). Diferenças<br />

significantes foram encontradas entre os valores de L*a*b iniciais e após DC (p=0,000) e entre<br />

os momentos de avaliação (p=0,001). A coloração do gel não influenciou de forma significativa<br />

a alteração de cor da resina composta (p=0,605).<br />

Conclui-se que o tratamento com gel fluoretado colorido não é capaz de provocar alterações<br />

de cor na resina composta comparado ao gel incolor. O desafio cariogênico influencia<br />

negativamente a estabilidade de cor da resina composta.<br />

PIB041 Avaliação da presença de álcool em enxaguatórios bucais informados<br />

pelo fabricante como sem álcool<br />

Rauber BF*, Palhano HS, Antonini MF, Sonza QN, Drebes MHE, Ehrhardt A,<br />

Crespi RD, Spessato D<br />

Faculdade de Odontologia - FACULDADE ESPECIALIZADA NA ÁREA DA SAÚDE DO RIO<br />

GRANDE DO SUL.<br />

E-mail: barbarafrauber@outlook.com<br />

Os enxaguatórios bucais são auxiliares na manutenção da higiene oral e amplamente utilizados<br />

na odontologia. O álcool pode gerar danos na mucosa oral e sua presença deve ser informada.<br />

Baseado nisso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a presença de álcool em enxaguatórios<br />

bucais informados como sem álcool. Para isso, os seguintes enxaguatórios foram selecionados:<br />

Periogard® (gluconato de clorexidine 0,12%) sem base alcóolica, Colgate Plax Ice® (cloreto<br />

de cetilpiridineo 0,075% e fluoreto de sódio 0,05%) com álcool e Colgate Plax Fresh Mint®<br />

(cloreto de cetilpiridineo 0,075% e fluoreto de sódio 0,05%) sem álcool, Colgate Plax Kids®<br />

infantil (cloreto de cetilpiridineo 0,05% fluoreto de sódio 0,05%) sem álcool e Malvatrikids®<br />

(Fluoreto de sódio e xilitol) sem álcool. A metodologia utilizada para a análise de cada<br />

enxaguatório foi: oxirredução por dicromato de potássio,na qual o álcool foi oxidado pelo<br />

dicromato de potássio na proporção de 3:1 (esta reação vai da cor verde, para a cor alaranjada<br />

do dicromato que indica o final da titulação). Todos os enxaguatórios foram testados em<br />

triplicata. As médias para quantidade de alcool obtidas foram: Enxaguante Colgate Plax Fresh<br />

Mint® sem álcool: 4,14 g/L, Colgate Plax Ice® com álcool: 13,11 g/L, Periogard® sem álcool:<br />

4,18 g/L, Malvatrikids® sem álcool: 3,726 g/L e Colgate Plax Kids® sem álcool: 3,58 g/L.<br />

Baseado nisso, pode-se concluir que os enxaguatórios bucais que em sua composição<br />

informada pelo fabricante indicaram não conter álcool, pelo presente estudo apresentaram<br />

quantidades significantes do mesmo.<br />

PIB042 Estudo de prevalência de maloclusão em crianças brasileiras de 2 a 5<br />

anos de idade<br />

Alegre GSP*, Bervian J, Patussi EG, Perussolo B, Pavinato LCB,<br />

Woitchunas FE<br />

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO.<br />

E-mail: guilherme.portoalegre@gmail.com<br />

A variedade de índices existentes para registrar os problemas oclusais, trazem como<br />

consequência a falta de consenso sobre qual o melhor instrumento de medida e também a<br />

própria definição sobre a aplicabilidade desta avaliação. Este trabalho teve como objetivo<br />

comparar a prevalência de maloclusões em pré escolares do município de Canoas-RS com as<br />

prevalências registradas na literatura de trabalhos nacionais desde 2000. Para o estudo em<br />

Canoas o exame clínico foi realizado por dentistas previamente calibrados e as características<br />

da dentição decídua verificadas de acordo com critérios estabelecidos de Foster e Hamilton<br />

(1969) e OMS (1997). Para os estudos revisados o protocolo de busca foi verificar o caráter<br />

epidemiológico, o índice utilizado, o ano e o local de publicação. Os resultados mostraram<br />

variedades nas prevalências principalmente quando apenas uma determinada maloclusão foi<br />

verificada. A mordida cruzada posterior no estudo de Canoas foi verificada em 12% dos pré<br />

escolares, já na literatura foi mencionada presente em 2 a 8% das crianças. A prevalência<br />

da maloclusão do nosso estudo foi de 70.3% das crianças com algum tipo de maloclusão. A<br />

prevalência do SB Brasil (2010) foi de 67% semelhante ao nosso estudo, mas divergente do<br />

SB 2003 que encontrou 37% utilizando critério da OMS, ou seja utilizando outro critério de<br />

avaliação.<br />

Portanto, é imprescindível a observação de métodos claros de mensuração dos problemas<br />

oclusais, que sejam de fácil reconhecimento e aplicabilidade, além disso, um bom índice requer<br />

uma validade clínica e uma possibilidade de comparação.<br />

PIB043<br />

Acesso a Serviços Odontológicos e Perda Dentária em Crianças<br />

Silva JM*, Penha ES, Rocha LMM, Guenes GMT, Costa CHM<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE .<br />

E-mail: jardilamacedo@gmail.com<br />

A perda dentária precoce pode acarretar modificações mastigatórias, prejuízo na digestão,<br />

sobrecarga estomacal e doenças gerais. A garantia de acesso aos serviços de saúde oral é<br />

imprescindível na busca de melhores condições de vida. Este é um estudo transversal, que<br />

objetivou analisar a relação entre o acesso a serviços odontológicos e a perda dentária em<br />

crianças no estado da Paraíba. A coleta de dados foi realizada diretamente dos prontuários de<br />

pacientes atendidos entre novembro de 2012 e dezembro de 2013 pela Disciplina de Clínica<br />

Infantil II do curso de Odontologia da UFCG (n= 45). Cada ficha foi avaliada por um único<br />

examinador que coletou informações sobre gênero, idade, número de elementos cariados, com<br />

extração indicada e restaurados, além de dados referentes à primeira consulta odontológica. Os<br />

índices ceo-d e CPO-D calculados para cada paciente de acordo com sua idade. As informações<br />

analisadas através de estatística descritiva no software Microsoft Office Excel® ® . O ceo-d<br />

médio encontrado foi de 6,38 e o CPO-D de 3,92. A primeira consulta odontológica aconteceu<br />

em média aos 5 anos de idade.<br />

A perda dentária já demostrou sua relação com o acesso limitado aos serviços de saúde<br />

preventivos e assistencialistas, mas no presente trabalho ela não apresentou associação com a<br />

consulta odontológica anterior. Sua ligação foi estabelecida com o acesso tardio aos serviços<br />

de saúde. Percebe-se que ampliação do acesso aos serviços de saúde bucal pode ser uma<br />

alternativa para diminuir as desigualdades existentes entre a população carente e os usuários<br />

de serviços particulares.<br />

98 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)

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