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PNC229 Lipossomas de Fosfatidilserina: Potencial Intervenção Farmacológica na<br />
Inflamação e Perda óssea Alveolar Induzida por Ligadura em ratos<br />
Campos LA*, Olchanheski‐Junior LR, Mendes RT, Moreira CG, Otuki MF,<br />
Farago PV, Santos FA, Fernandes D<br />
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA.<br />
E-mail: leticiaantonelocampos@yahoo.com.br<br />
Lipossomas de fosfatidilserina mimetizam o efeito de células apoptóticas podendo modular<br />
a resposta inflamatória do hospedeiro. Este estudo avaliou o efeito do tratamento com<br />
lipossomas de fosfatidilserina sobre a reposta inflamatória e perda óssea alveolar induzida por<br />
ligadura em ratos. Utilizou-se uma preparação de solução de lipossomas de fosfatidilserina<br />
avaliadando a viabilidade de células osteoblásticas. Avaliou-se a ação anti-inflamatória por<br />
meio dos métodos de edema de orelha em camundongos (aplicação tópica) e edema de pata<br />
em ratos (aplicação sistêmica). E analisou a ação de lipossomas de fosfatidilserina na resposta<br />
inflamatória gengival e perda óssea alveolar induzida por ligadura em ratos. Os resultados<br />
mostraram que as concentrações de 50 e 250 µM dos lipossomas de fosfatidilserina foram<br />
seguras, considerando a viabilidade e proliferação celular. O gel lipossomal de fosfaditilserina<br />
(aplicação tópica) não teve ação anti-inflamatória no modelo de edema de orelha em<br />
camundongo nem na perda óssea induzida por ligadura em ratos. A solução de lipossomas de<br />
fosfatidilserina (aplicação sistêmica) teve ação anti-inflamatória no modelo de edema de pata<br />
em ratos. Porém, não foi observado efeito na perda óssea alveolar.<br />
Conclui-se que o gel e a solução de lipossomas de fosfatidilserina são de fácil preparo e de<br />
baixo custo. Lipossomas de fosfatidilserina em solução (aplicação sistêmica) possui efeito antiinflamatório<br />
no modelo edema de pata em ratos. Por outro lado, não interferiu na perda óssea<br />
alveolar induzida por ligadura em ratos.<br />
PNC230 Estudo comparativo in vivo de implantes com superfícies usinada e<br />
modificada: análise biomecânica e frequência por ressonância<br />
Furtado TSM*, Dayube URC, Carvalho PSP, Souza FA<br />
Mestrado - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.<br />
E-mail: thayane@furtado.com.br<br />
O objetivo deste trabalho foi avaliar as superfícies de implantes usinadas e modificadas por<br />
jateamento de AL3O2 e condicionamento ácido, comparando-as em relação ao tempo e a<br />
estabilidade da osseointegração. Neste estudo utilizaram-se 20 implantes de hexágono externo,<br />
com duas diferentes superfícies: implante de liga de titânio grau V e superfície usinada e;<br />
implante de liga de titânio grau V e superfície modificada por jateamento de Al3O2 e duplo<br />
ataque ácido. Foram utilizados 10 coelhos, divididos em 2 grupos de 5 animais, de acordo<br />
com os períodos de sacrifício. Cada animal recebeu 2 implantes de superfícies diferentes, sendo<br />
1 implante de cada superfície nas metáfises tibiais. Imediatamente após a instalação dos dois<br />
implantes, a estabilidade foi medida por meio do Ostell. Após 21 e 42 dias, as metáfises de<br />
5 coelhos por cada período foram reabertas para exposição dos implantes e realização do<br />
torque-reverso in vivo por meio de torquímetro digital e novamente a medida da estabilidade<br />
pelo Ostell. A análise de variância a dois critérios demonstrou não haver interação significativa<br />
entre as variáveis Superfície x tempo (p = 0,847). Independente do tempo, as frequências por<br />
ressonância e as medidas de contra torque observadas para as superfícies usinadas e tratadas,<br />
constatou-se que valores significativamente mais elevados foram obtidos quando o implante<br />
foi tratado ,p = 0,007 e p = 0,037, respectivamente.<br />
O tratamento de superfície dos implantes, foi de grande valia para a evolução da<br />
implantodontia, mostrando resultados expressivos em relação a osseointegração.<br />
PNC231 Gengivite na população de adultos e idosos de Porto Alegre:<br />
ocorrência e indicadores de risco<br />
Costa RSA*, Rios FS, Moura MS, Jardim JJ, Maltz M, Haas AN<br />
Periodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.<br />
E-mail: ricardosacosta@hotmail.com<br />
Apesar da gengivite ser considerada fundamental para o estabelecimento da periodontite,<br />
pouco se estuda a sua epidemiologia. Este estudo objetivou determinar a ocorrência e<br />
indicadores de risco para gengivite em adultos acima de 35 anos de idade residentes na cidade<br />
de Porto Alegre. Este é um estudo observacional transversal de uma amostra representativa de<br />
1023 indivíduos selecionados por uma amostragem aleatória múltiplo-estágio. Os indivíduos<br />
responderam a um questionário estruturado e receberam um exame clínico nas suas casas.<br />
Gengivite foi determinada pelo Índice de Sangramento Gengival (ISG). A prevalência de<br />
gengivite foi de 95,5% (≥1 sítio sangrante). A extensão foi baixa, sendo a média de ISG igual<br />
a 26,7%. Metade dos indivíduos avaliados apresentaram ISG >20%. No modelo multivariado<br />
final, fumantes [odds ratio (OR)=0,51 IC95% 0,35-0,73] e idosos (OR=0,38 IC95%<br />
0,18-0,81) tiveram chances significativamente menores de ter gengivite em >20% do sítios do<br />
que nunca fumantes e adultos de 35-39 anos. Além disso, indivíduos não brancos (OR=2,01<br />
IC95% 1,24-3,24), com ≥40% de cálculo supragengival (OR=1,87 IC95% 1,26-2,78), de<br />
baixo nível educacional (OR=1,54 IC95% 1,09-2,17) e que relataram não realizar limpeza<br />
proximal (OR=1,86 IC95% 1,08-3,19) apresentaram maiores chances de ter gengivite.<br />
Pode-se concluir que esta população apresenta prevalência quase universal de gengivite, porém<br />
com extensão variável. Ações preventivas para a gengivite devem incluir melhorias sócioeducacionais<br />
e mudanças comportamentais de higiene bucal. (Apoio: CNPq)<br />
PNC232 Variações anatômicas e posição vestíbulo-lingual do canal mandibular<br />
em tomografias computadorizadas de feixe cônico<br />
Gonzaga FA*, Leite GMF, Lana JP, Machado VC, Manzi FR, Souza PEA,<br />
Horta MCR<br />
Faculdade de Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS.<br />
E-mail: filipegonzaga.cd@gmail.com<br />
O canal mandibular é uma estrutura anatômica relevante em implantodontia e a tomografia<br />
computadorizada de feixes cônicos (TCFC) é um importante exame complementar no<br />
planejamento de implantes dentários. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de<br />
variações anatômicas e a posição vestíbulo-lingual do canal mandibular em exames de TCFC<br />
da mandíbula solicitados para planejamento de implantes dentários. Este estudo transversal<br />
avaliou uma amostra de 250 exames de TCFC da mandíbula (500 canais mandibulares).<br />
Avaliou-se a presença de variações anatômicas do canal mandibular e sua posição vestíbulolingual<br />
em duas regiões (molar e ramo). Os dados foram analisados por meio de estatística<br />
descritiva e analítica. O teste ANOVA um critério comparou a idade dos pacientes entre as<br />
variações anatômicas. O teste t pareado comparou a posição vestíbulo-lingual do canal entre<br />
as regiões molar e ramo. As variações anatômicas detectadas foram canal incisivo calibroso<br />
(51,6%), ramificação (12%) e forame mentoniano acessório (3,2%). Não foi observada<br />
diferença na idade dos pacientes entre as variações anatômicas (p>0,05). A distância entre o<br />
canal mandibular e o osso cortical vestibular foi maior na região molar (p