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PND062 Interferência de sucos de uva integral e reconstituído na estrutura das<br />

proteínas salivares e da película dental adquirida do esmalte<br />

Archetti FB*, Benelli EM<br />

Mestrado Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.<br />

E-mail: archettifb@gmail.com<br />

A formação da película dental adquirida do esmalte ocorre após a adsorção espontânea de<br />

proteínas da saliva sobre a superfície da hidroxiapatita, protegendo a superfície do esmalte<br />

contra desafios erosivos. Os componentes da dieta influenciam na composição e formação da<br />

película dental adquirida do esmalte. Tendo em vista o aumento do consumo de sucos de<br />

fruta, em especial sucos de uva, este trabalho visa avaliar o efeito dos sucos de uva integral e<br />

reconstituído na estrutura das proteínas salivares e composição da película dental adquirida do<br />

esmalte formada in vitro. Saliva estimulada foi coletada e misturada in vitro com as amostras<br />

de suco de uva integral e reconstituído em diferentes proporções. O pH e a acidez titulável<br />

de cada condição foram medidos e as alterações no perfil dos espectros sincronizados de<br />

fluorescência e nos espectros de emissão (com excitação a 282 nm) foram monitorados em<br />

comprimentos de 300 a 800 nm. Alterações na composição de proteínas salivares nas diferentes<br />

condições também foram analisadas em eletroforese de SDS-PAGE.<br />

As análises de ATR das películas dentais adquiridas do esmalte formadas em presença das<br />

misturas de suco: saliva mostram que componentes dos sucos, provavelmente os polifenóis,<br />

adsorvem a superfície do esmalte. Os resultados sugerem que a adição de sucos gera alterações<br />

conformacionais das proteínas que levam a precipitação e alteração da composição proteica da<br />

saliva e os polifenóis dos sucos parecem adsorver a hidroxiapatita.<br />

PND063 Avaliação do efeito antimicrobiano de um novo tipo de própolis<br />

brasileira, produzida organicamente<br />

Reis FMM*, Alencar SM, Rosalen PL, Bueno‐Silva B<br />

Odontologia Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: fernanda_mazoni@yahoo.com.br<br />

A própolis é um agente terapêutico no controle de doenças bucais, como a cárie dental. O<br />

objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da sazonalidade e a atividade antimicrobiana<br />

da própolis orgânica em bactérias de interesses médico e odontológico. Foram coletadas 7<br />

sub-tipos de própolis da região norte do Paraná até o sul de Santa Catarina e produziu-se<br />

extratos etanólicos (EEP) de cada coleta referenciada. Avaliou-se a atividade antimicrobiana<br />

pela Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM)<br />

nos microrganismos Streptococcus mutans UA159, Staphylococcus aureus ATCC25923,<br />

Actinomyces naeslundii ATCC 12104, Streptococcus sobrinus 6715, Escherichia coli<br />

ATCC25922 e Pseudomonas aeruginosa ATCC 25619 durante 1 ano. Observou-se variação<br />

entre 6,25 a >800 ug/mL na CIM e 100-200 a >800 ug/mL na CBM para a maioria dos<br />

microrganismos testados, com exceção Escherichia coli ATCC25922 e Pseudomonas<br />

aeruginosa ATCC 25619. Notou-se que nos meses de fevereiro e março a atividade<br />

antimicrobiana foi ligeiramente mais efetiva e o sub-tipo 1 foi o que apresentou melhor<br />

atividade na CIM e CBM.<br />

Conclui-se que durante 1 ano, a própolis orgânica brasileira sub-tipo 1 apresentou melhor<br />

atividade antimicrobiana contra os microrganismos S.mutans, S. sobrinus, A.naeslundii e<br />

S.aureus, sendo influenciada pelo efeito sazonal. (Apoio: PIBIC)<br />

PND064 Comparação de duas soluções de enxaguatórios bucais sobre o índice<br />

de placa, retenção na placa e saliva e redução de Streptococcus<br />

mutans<br />

Vaz VTP*, Presoto CD, Salvador SLS, Paleari AG, Oliveira‐Júnior OB<br />

Dentística Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA.<br />

E-mail: vanessatpvaz@yahoo.com.br<br />

Uma grande variedade de agentes químicos têm sido testada no controle de micro-organismos<br />

patogênicos orais, como a Clorexidina e o Triclosan. Neste estudo avaliou-se o efeito do<br />

bochecho diário com solução de digluconato de clorexidina 0,12% quando comparado à<br />

solução de triclosan 0,03% + copolímero Gantrez ® 1% + fluoreto de sódio 0,05% em função<br />

do índice de placa, retenção do antimicrobiano na placa e saliva e redução deStreptococcus<br />

mutans na saliva. Participaram 26 voluntários de ambos os gêneros, com idade entre 18<br />

e 30 anos, divididos em 2 grupos, de acordo com a solução utilizada. Em cada período<br />

de tratamento os participantes realizaram 2 bochechos diários de 60 segundos por sete<br />

dias. O índice de placa, a retenção do antimicrobiano na placa e saliva e a redução de<br />

Streptococcus mutans na saliva foram avaliadas antes do uso dos enxaguatórios e após 7 dias.<br />

Os dados foram analisados por meio do teste ANOVA com significância de 5%. Observou-se<br />

redução estatisticamente significativa no índice de placa para ambos agentes antimicrobianos<br />

(p=0,0001) após sete dias, sendo que esta redução foi semelhante para ambos os grupos<br />

(p=0,37). Não houve traços de antimicrobianos na placa e na saliva após 12 horas do uso dos<br />

enxaguatórios. Houve uma maior redução de Streptococcus mutans na saliva após o bochecho<br />

com clorexidina (22,8%) quando comparado ao bochecho com triclosan (8,9%).<br />

O triclosan e a clorexidina mostraram-se eficazes na redução de placa e na quantidade de<br />

Streptococcus mutans na saliva. Ambos não permanecem na cavidade bucal após 12 horas de<br />

uso. (Apoio: CAPES)<br />

PND065 Efeito do laser de CO2(ƛ=10,6 µm)e do dentifrício fluoretado na<br />

desmineralização ao redor de bráquetes ortodônticos - Estudo in situ<br />

Rodrigues LP*, Zancopé BR, Carvalho AB, Parisotto TM, Steiner‐Oliveira C,<br />

Tabchoury CPM, Nobre‐dos‐Santos M<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: livia_pagotto@hotmail.com<br />

Objetivo:Verificarin situ se a irradiação do esmalte com laser de CO2, com densidade de<br />

energia de 20 J/cm2 associada a um adesivo ortodôntico seria capaz de reduzir a perda mineral<br />

do esmalte ao redor de bráquetes ortodônticos.Metodologia:160 espécimes foram divididos<br />

entre os grupos. Durante duas fases de 14 dias cada, 20 voluntários utilizaram um dispositivo<br />

intraoral palatino contendo quatro espécimes de esmalte dentário, que foram aleatoriamente<br />

divididos em quatro grupos: (1) Adesivo + Dentifrício não fluoretado (DNF - Controle), (2)<br />

Laser de CO2 + Adesivo + DNF, (3) Adesivo + Dentifrício fluoretado (DF) e (4) Laser de CO2<br />

+ Adesivo + DF. Os voluntários gotejaram sobre os espécimes dentais, solução de sacarose a<br />

20%, oito vezes ao dia, em horários pré-determinados. Após cada fase, foi coletado o biofilme<br />

ao redor dos bráquetes e analisada a concentração de flúor.Avaliou-se a perda mineral do<br />

esmalte pela microdureza. A concentração de flúor foi analisada estatisticamente pelos testes de<br />

Lilliefors e o teste de Kruskal-Wallis, seguidos do teste de Student Newman-Keuls (α = 0,05);<br />

a perda mineral foi analisada pelo teste de Lilliefors seguido do teste ANOVA.Resultados: Nos<br />

grupos 3 e 4 a concentração de flúor foi significativamente maior que aquelas observadas nos<br />

grupos 1 e 2. Não houve diferença entre os grupos quanto à perda mineral do esmalte.<br />

o laser de CO2 não mostrou-se efetivo em inibir a desmineralização, in situ, ao redor de<br />

bráquetes ortodônticos, uma vez que o sistema adesivo interferiu no processo de<br />

desmineralização, agindo como uma barreira física. (Apoio: FAPESP - 2009/13551-0)<br />

PND066 Efeito remineralizador da saliva humana e artificial com e sem mucina<br />

sobre o esmalte dentário previamente erodido<br />

Moretto MJ*, Bergantin BTP, Oliveira GC, Alencar CRB, Magalhães AC,<br />

Silva TC, Honório HM, Rios D<br />

Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: mjmoretto@yahoo.com.br<br />

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da saliva humana (in situ) e de uma formulação<br />

de saliva artificial com e sem mucina (in vitro) sobre o esmalte dentário com lesão inicial<br />

de erosão, utilizando um modelo de remineralização. Blocos de esmalte bovino foram<br />

selecionados pela dureza de superfície (DI) e randomizados entre os grupos: GI- saliva humana<br />

(n=24), GII- saliva artificial sem mucina (Klimek) (n=15), GIII- saliva artificial com mucina<br />

(n=15) e GIV- água deionizada (n=15). Os blocos foram previamente erodidos em ácido cítrico<br />

0,05 M (pH 2,5) durante 15 segundos e nova leitura da dureza foi realizada (lesão erosiva<br />

inicial/DES). No GI 12 voluntários utilizaram dispositivos intrabucais palatinos (2 blocos/<br />

dispositivo) durante 2 horas (GI). Nos outros grupos os blocos foram imersos nas salivas<br />

artificiais (17,5 ml por bloco) com (GIII) e sem mucina (GII) e água deionizada (GIV) por 2<br />

horas sob agitação. Foi avaliada nova dureza superficial (RE) para se obter a porcentagem de<br />

recuperação de dureza [%SHR=(RE-DES)/(DI-DES)], os dados foram submetidos à ANOVA e<br />

teste de Tukey (p0,05), diferentemente do grupo água deionizada (GIV-1,37%) que promoveu perda<br />

de dureza do esmalte (p

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