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PNB255 Condição bucal e perfil biosocial do indivíduo obeso mórbido usuário<br />

do SUS<br />

Costa ACP*, Andrade FJP, Rojas LV, Rodriguez‐Montero MP, Yamashita JM,<br />

Sales‐Peres A, Sales‐Peres SHC<br />

Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: vp25cob@gmail.com<br />

A obesidade é considerada uma epidemia global e ganhou atenção em todos os setores da<br />

saúde, uma vez que pode trazer riscos à saúde e à qualidade de vida dos indivíduos por ela<br />

acometidos. Este trabalho objetivou analisar o impacto da condição bucal e socioeconômica na<br />

qualidade de vida de indivíduos obesos mórbidos usuários SUS. Foram avaliados 90 pacientes<br />

usuários da Direção Regional de Saúde-DRS VI (Bauru –SP). Após exames bucais de uso<br />

e necessidade de prótese, a amostra foi dividida em dois grupos: grupo experimental (GE)<br />

composto por 60 indivíduos com perdas dentais e que não utilizavam prótese e grupo controle<br />

(GC) composto por 30 indivíduos sem nenhuma perda. O questionário OHIP-14 foi aplicado<br />

para avaliar a qualidade de vida e os dados sobre a condição socioeconômica foram coletados.<br />

Na análise estatística foram adotados teste t de Student e Correlação de Pearson. O impacto<br />

da saúde bucal na qualidade de vida foi maior no grupo GE do que no grupo GC (p=0,000).<br />

Os indivíduos do GC apresentaram melhor condição socioeconômica que os do GE, sendo que<br />

houve correlação negativa entre condição socioeconômica e qualidade de vida em ambos os<br />

grupos (r= -0,251 e r= -0,107, respectivamente). A escolaridade apresentou correlação positiva<br />

com a qualidade de vida no GC (r= 0,054).<br />

Concluiu-se que a condição bucal e socioeconômica estão relacionadas à qualidade de vida de<br />

pacientes obesos mórbidos, tornando evidente a necessidade de oferecer atenção à saúde de<br />

forma integral e com alcance universal para esses pacientes. (Apoio: FAPESP - 2012/10687-0)<br />

PNB256<br />

Traço Falciforme é um fator preditor para doenças periodontais<br />

Carvalho HLCC*, Alves CMC, Thomaz EBAF, Souza SFC<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO.<br />

E-mail: linnadecarvalho@hotmail.com<br />

As doenças periodontais (DPs) são alterações relacionadas ao desafio bacteriano e à resposta<br />

imune do hospedeiro, além de serem moduladas por fatores ambientais. O Traço Falciforme<br />

(TF) é uma condição genética heterozigota que, em determinadas situações, pode ocasionar<br />

eventos vasoclusivos, possivelmente associados à propensão às infecções bacterianas. O<br />

objetivo deste estudo foi investigar a associação entre o TF e as DPs por meio da avaliação<br />

de aspectos clínicos e radiográficos. Trata-se de uma coorte retrospectiva. Os indivíduos foram<br />

selecionados na Supervisão de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (HEMOMAR) em<br />

São Luís, MA, Brasil. Foram alocados equitativamente em 3 grupos (n=369): grupo exposto<br />

1 (com Anemia Falciforme (AF)); grupo exposto 2 (com TF) e grupo não exposto (sem AF e<br />

TF). Clinicamente foram avaliados Índice de Placa (IP), Índice Gengival (IG), Índice de Cálculo<br />

(IC), Profundidade Clínica de Sondagem (PCS), Nível de Inserção Clínica (NIC), Recessão<br />

Gengival (RG), Mobilidade Dentária e Envolvimento de Furca. O percentual de perda óssea<br />

alveolar foi mensurado empregando-se a Régua de Schei. As regressões binomial e de Poisson<br />

foram utilizadas para estimar as associações de interesse (α=0,05). O IP foi menor (p=0,044),<br />

enquanto que o IC (p=0,003) e perda óssea p=0,10) foram maiores em indivíduos com TF<br />

quando comparados ao grupo não-exposto. O TF mostrou-se associado à gengivite (p=0,041)<br />

e periodontite (p=0,002) mesmo após ajuste para co-váriáveis.<br />

Concluiu-se que o TF pode atuar como um fator preditor para o estabelecimento das DPs.<br />

(Apoio: FAPs - Fapema - 00540/12)<br />

PNB257 Avaliação da Estrutura, Acesso e Processo de Trabalho em Saúde Bucal<br />

com foco na Integralidade das ações<br />

Carvalho JN*, Alves MSCF, Flório FM, Zanin L<br />

Odontologia- Huac - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE.<br />

E-mail: janusenogueira@hotmail.com<br />

O objetivo foi avaliar a aplicação da Integralidade à Atenção Primária (AP) e Secundária (AS)<br />

em Saúde Bucal no município de Campina Grande-PB. Para a AP, 44 dentistas (CDs) das 48<br />

Equipes de Saúde da Família e para a AS, 11 CDs dos 2 CEOs do municipio responderam a<br />

um questionário contemplando aspectos relacionados às dimensões (subdimensões): Estrutura<br />

(Recursos Humanos/Infraestrutura); Processo de Trabalho (Estratégias de programação/<br />

Organização do trabalho) e Acesso (Cobertura/Sistema de Referência e Contra Referência).<br />

A avaliação satisfatória e insatisfatória teve como base a adequação aos pressupostos da<br />

Política Nacional de Saúde Bucal e da Política Nacional de Atenção Básica. A classificação<br />

foi definida, por subdimensão, pela condição com maior frequência de respostas. A categoria<br />

pouco satisfatória foi utilizada nas situações de empate ou nas de parcial concordância. Os<br />

resultados apontaram que, na AB, Recursos Humanos e Estrategia de programação foram<br />

consideradas satisfatórias e Organização do trabalho foi considerada insatisfatoria. Para a AS,<br />

Organização do trabalho e Sistema de referência e contra referência foram classificados como<br />

satisfatorios e Recursos Humanos e Infraestrutura, insatisfatorias. Na AB foram classificadas<br />

como pouco satisfatorias as 3 dimensões avaliadas e, para a AS, estrutura foi insatisfatoria e<br />

as demais pouco satisfatorias.<br />

Conclui-se que o principio da integralidade foi pouco satisfatorio na maioria das dimensões<br />

sendo as maiores lacunas os recursos humanos, a infraestrututura dos serviços e a organização<br />

do trabalho.<br />

PNB258 Análise da necessidade de prótese em idosos institucionalizados<br />

associando-se indicadores sociais e critérios clínicos de diagnóstico<br />

Oliveira A MG*, Ambrosano GMB, Pereira AC, Meneghim MC<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: arlete.maria@yahoo.com.br<br />

A abordagem sócio-dental apoia-se em conceitos relacionados à eficácia do tratamento com<br />

equidade. Analisou-se a necessidade de prótese em idosos institucionalizados utilizando-se<br />

indicadores sócio-dentais e clínicos de diagnóstico. Selecionou-se aleatoriamente 208 idosos<br />

de duas instituições de Piracicaba-SP 60 anos ou mais independentes ou parcialmente<br />

dependentes. Dados sociodemográficos, autopercepção e qualidade de vida foram colhidos por<br />

meio de questionários validados. Para avaliação clínica seguiu-se metodologia utilizada por<br />

Colussi et. al. (2004). Associações foram analisadas pelo Qui-quadrado e regressão múltipla,<br />

nível de significância 5%. 95,67% dos participantes eram edentulos totais e/ou parciais,<br />

68,75% usavam algum tipo de prótese, 64,91% necessitavam de prótese e 60,58% auto<br />

avaliaram saúde bucal positivamente. Na análise bivariada as variáveis que se associaram com<br />

autodeclaração de necessidade prótese foram edentulismo (p=0,003) necessidade de prótese<br />

(p=0,03) auto avaliação Saúde Bucal (p=0,0024) e qualidade de vida (p

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