20.01.2015 Views

VoxLim

VoxLim

VoxLim

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PIA116 A extração simultânea à instalação de implantes osseointegráveis pode<br />

reduzir a estabilidade inicial Uma avaliação clínica<br />

Momesso NR*, Ribeiro‐Junior PD, Senko RAG, Gulinelli JL, Silva WS,<br />

Mendes GCB, Lima TF<br />

Biologia Oral - UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO.<br />

E-mail: natairar@gmail.com<br />

O objetivo deste estudo foi verificar se a extração simultânea à instalação de implantes<br />

osseointegráveis (IO) pode reduzir a estabilidade inicial de inserção. Para isto o valor do torque<br />

de inserção foi aferido, em sítios receptores cicatrizados e em sítios receptores onde a extração<br />

foi realizada no mesmo momento. A possibilidade da realização de carga imediata e o sucesso<br />

desta terapia foram computados. Os pacientes foram divididos em 2 grupos. Grupo I: pacientes<br />

com sítios receptores na região anterior da mandíbula íntegros durante a instalação do IO.<br />

Grupo II: pacientes submetidos à exodontia simultaneamente à instalação imediata do IO. Foi<br />

verificada uma maior estabilidade inicial no grupo I, sendo sua média de 55,35N/cm, onde dos<br />

14 (34%) pacientes avaliados, apenas três (21%) não receberam carga imediata. Já no grupo<br />

II, dos 27 (66%) pacientes avaliados, a média do nível de torque na inserção dos IO foi de<br />

53,41N/cm, e quatro (15%) pacientes tiveram que aguardar a osseointegração para realizar a<br />

etapa protética.<br />

Foi possível concluir que os sítios ósseos cicatrizados na região anterior da mandíbula quando<br />

comparados com os sítios ósseos que foram submetidos à extração simultânea à instalação de<br />

IO apresentaram maior estabilidade inicial.<br />

PIA117 Efeito da perfuração da membrana do seio maxilar sobre a integração<br />

de implantes dentários: estudo histológico e tomográfico em coelhos<br />

Cervantes LCC*, Ferreira S, Souza FA, Garcia‐Junior IR<br />

Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: lara-cervantes@hotmail.com<br />

Relatos mostram abandono do procedimento de elevação da membrana sinusal ao detectar<br />

uma perfuração. Isto porque o prognóstico da exposição do implante à cavidade sinusal<br />

é de difícil previsão. A proposta foi avaliar histológica e tomograficamente a influência da<br />

perfuração da membrana sinusal na integração de implantes dentários instalados em seio<br />

maxilar de coelhos após a elevação da membrana sinusal (MI) ou por meio da perfuração da<br />

mesma (MP). Vinte implantes de 3.6 x 6.5mm (Implalife®) foram instalados em seio maxilar<br />

após a elevação da membrana sinusal ou de sua perfuração de 3mm. A eutanásia foi aos 7<br />

e 40 dias. Na tomografia computadorizada foi possível observar o correto posicionamento<br />

dos implantes, sem sinais sugestivos de não integração. Aos 7 dias, tecido conjuntivo fibroso<br />

recoberto por tecido fibroso ciliado com glândulas foi observado em contato com a superfície<br />

dos implantes em comprimento total em ambos os grupos. A área ocupada pelo tecido<br />

conjuntivo fibroso e tecido ósseo neoformado em MP pareceu ser relativamente igual quando<br />

comparado a MI. Aos 40 dias, tecido ósseo pode ser observado ao redor dos implantes com<br />

aumento gradual nos dois grupos. Uma maior tendência a neoformação óssea foi observada<br />

no grupo cuja membrana foi mantida íntegra.<br />

Portanto, foi possível observar o completo recobrimento do implante dentário por tecido<br />

de características semelhantes à membrana sinusal, com formação de tecido mineralizado<br />

compatível a tecido ósseo que sugere uma integração deste implante dentário.<br />

PIA118 Avaliação da adesão bacteriana em discos de titânio com micro e nano<br />

topografias: estudo in situ<br />

Martins TR*, Sano PR, Saldanha NR, Graziano TS, Brandt WC,<br />

Roman‐Torres CVG, Schwartz‐Filho HO, Cogo K<br />

UNIVERSIDADE SANTO AMARO.<br />

E-mail: tauane_odonto@hotmail.com<br />

Alterações nas superfícies dos implantes têm sido realizadas com o intuito de melhorar a<br />

osseointegração e a integração com os tecidos moles. No entanto essas alterações podem<br />

influenciar a adesão bacteriana. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar<br />

a influência da micro e nanotopografia de superfícies de titânio no processo de adesão<br />

microbiana. Discos de titânio foram especialmente produzidos e submetidos a diferentes<br />

métodos para a obtenção de superfícies: usinada, micro e nanotopografia. Dezoito voluntários<br />

utilizaram dispositivos intra orais com discos de titânio das 3 superfícies, por 24 h (n=36<br />

para cada superfície). Após esse período, os discos foram avaliados pelo método de cultura<br />

microbiana, para contagem total de aeróbios e anaeróbios e por microscopia eletrônica de<br />

varredura (MEV) para visualização da adesão bacteriana. As características das superfícies<br />

foram confirmadas através de microscopia de força atômica, MEV e interferômetro óptico.<br />

Tanto para a quantificação total de bactérias aeróbias, quanto para a quantificação de<br />

anaeróbios aderidos aos discos, não houve diferença entre as superfícies (Kruskal-Wallis,<br />

p>0,05). Na análise microscópica, os grupos apresentaram uma distribuição bacteriana<br />

semelhante entre si, com predominância de cocos e poucos bacilos.<br />

Concluímos que a micro e a nanotopografia não alteram a adesão bacteriana em relação a<br />

superfície usinada.<br />

PIA119 Prevalência de halitose autorreportada e fatores associados em<br />

adolescentes brasileiros<br />

Souza IF*, Colussi PRG, Rosing CK, Lopes MHB, Linden MSS<br />

Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO.<br />

E-mail: isa.follak@gmail.com<br />

O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de halitose, a preocupação com o<br />

próprio hálito e se alguém já alertou o problema em adolescentes de uma cidade de porte<br />

médio no sul do Brasil. O presente estudo observacional transversal foi realizado em escolas<br />

de ensino médio públicas e privadas, em Passo Fundo/RS. A amostra aleatória consistiu de<br />

736 estudantes, entre 15-19 anos, de 20 escolas. Um questionário estruturado foi aplicado por<br />

equipe treinada. Associações foram avaliadas pelos testes qui-quadrado ou exato de Fisher. A<br />

prevalência de halitose foi de 39,67% e foi associada à baixa escolaridade da mãe (p=0,005).<br />

Halitose indicada por outros apresentou prevalência de 10,73% e foi associada ao gênero e<br />

a higiene bucal. Observou-se que 88,58% dos adolescentes participantes preocupam-se com o<br />

hálito..<br />

Conclui-se que a prevalência de halitose autorreportada é alta e associada com aspecto<br />

socioeconômico. O alerta sobre mau hálito é prevalente em uma minoria, apresentando<br />

associação com gênero masculino e hábito de higiene bucal. A maioria dos adolescentes relata<br />

preocupação com seu hálito.<br />

PIA120 Impacto da Doença Periodontal na Qualidade de Vida de Indivíduos em<br />

Tratamento da Dependência do Álcool<br />

Sartori KS*, Perufo CM, Matsumoto CA, Souza SJR, Martins MC,<br />

Assunção LRS, Lima AAS, Machado MAN<br />

Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.<br />

E-mail: kedy.odonto@hotmail.com<br />

O risco de desenvolver a periodontite é maior em dependentes de álcool, especialmente<br />

em fumantes e isto pode influenciar na sua qualidade de vida. O objetivo do estudo foi<br />

avaliar a condição periodontal e determinar o impacto da periodontite na qualidade de vida<br />

de indivíduos em tratamento da dependência do álcool. Indivíduos do sexo masculino em<br />

tratamento da dependência do álcool responderam a um questionário sobre os dados gerais<br />

e sócio-demográficos e ao questionárioOral Health Impact Profile (OHIP-14). Em seguida o<br />

exame periodontal foi realizado avaliando os parâmetros clínicos: profundidade de sondagem<br />

(PS), nível de inserção clínica (NIC), sangramento à sondagem (SS), presença de placa e<br />

cálculo. Um total de 115 dependentes de álcool com média de idade de 43 anos foram<br />

examinados. A amostra foi composta na maioria de brancos (68%), divorciados (42%) e com<br />

ensino fundamental incompleto (50%), empregados (76%) até o momento do internamento.<br />

O consumo médio e tempo de uso diário de álcool foi de 1,5 litros/24 anos e de tabaco 19<br />

cigarros/22 anos. A periodontite foi diagnosticada em 87% (100) dos alcoolistas; placa visível<br />

em 97%; cálculo em 87% e SS em 96%. A média da PS e do NIC foi de 4,4 e 5,3 mm,<br />

respectivamente. Não houve diferença estatística significativa entre a presença ou ausência da<br />

periodontite para nenhum domínio do OHIP-14 (p>0,05).<br />

Alta prevalência de periodontite foi observada entre os alcoolistas, além de pobre higiene bucal<br />

e acúmulo de placa e sangramento à sondagem, porém não houve impacto da periodontite na<br />

qualidade de vida dos alcoolistas.<br />

PIA121 Preditores de Gengivite em Pacientes em Atendimento Clínico<br />

Odontológico Integrado - Um Estudo Longitudinal Retrospectivo<br />

Christofoli BR*, Silva NC, Oliveira JAP, Fernandes MI, Haas AN<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.<br />

E-mail: babipikena@hotmail.com<br />

Pouco se tem estudado sobre os fatores que podem influenciar o controle do biofilme no<br />

âmbito do tratamento odontológico integrado (TOI). Objetivou-se avaliar preditores de<br />

mudanças de gengivite durante TOI. Este estudo observacional longitudinal retrospectivo<br />

foi realizado com prontuários das Clínicas Odontológicas Integradas de uma faculdade de<br />

Odontologia. Do total de 204 prontuários elegíveis, 91 foram incluídos. Foram coletados<br />

dados demográficos (sexo, idade e queixa principal), comportamentais (frequência de<br />

escovação e hábitos de higiene interdental) e clínicos (placa visível e tratamento periodontal<br />

realizado). O desfecho foi a diferença do índice de sangramento gengival (ISG) antes e após<br />

o tratamento odontológico. A mediana do tempo decorrido entre os exames inicial e final<br />

de gengivite foi igual a 8,6 meses. Após TOI, houve redução significativa na gengivite de<br />

27,1±23,8% para 18,5±17,3% (Wilcoxon p=0,003). Usando regressão linear multivariada,<br />

mantiveram-se como preditores significativos o tempo entre os exames de gengivite e níveis<br />

de placa antes do tratamento. Quanto menor o tempo decorrido entre os exames de gengivite<br />

em meses, maior foi a redução no ISG (beta=0,5±0,2 p=0,03). Quanto maior a quantidade<br />

de superfícies com placa antes do tratamento odontológico, maior a redução de gengivite<br />

(beta=0,2±0,1 p=0,04).<br />

Conclui-se que pacientes com maiores níveis de placa antes do tratamento e aqueles que<br />

recebem atenção mais frequente para o controle do biofilme supragengival apresentam<br />

melhores condições gengivais ao longo do TOI.<br />

86 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!