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PNA093 Propriedades de superfície de materiais restauradores estéticos<br />
submetidos à degradação biológica<br />
Medeiros B*, Naufel FS, Paula AB, Araujo GSA, Puppin‐Rontani RM,<br />
Ambrosano GMB<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ.<br />
E-mail: medeiros.bianca@hotmail.com<br />
Materiais restauradores estéticos devem resistir às adversidades do meio bucal, sofrendo<br />
mínima degradação. Este estudo avaliou dureza Knoop (KHN) e rugosidade (Ra) de superfície<br />
de materiais restauradores estéticos submetidos ao contato com biofilme de S. mutans. Foram<br />
confeccionados 10 discos de cada material: os compósitos Filtek Z350 e Empress Direct e a<br />
Cerâmica Emax. Após 24 horas, foi realizado acabamento e polimento dos compósitos, com<br />
discos abrasivos sequenciais (Soflex). Os discos de cerâmica receberam aplicação de glaze. Três<br />
leituras de KHN e de Ra foram realizadas em cada amostra, sendo consideradas suas médias.<br />
Seguidamente, todas as amostras foram esterilizadas em óxido de etileno. Para a adesão<br />
bacteriana inicial, 1 µl de inóculo com densidade ótica (DO) padronizada foi mantido por duas<br />
horas sobre os discos, e então as amostras foram imersas em meio BHI com 1% de sacarose,<br />
o qual foi trocado a cada 48 horas. Após sete dias, todos os discos foram lavados em ultrasom,<br />
sendo novamente mensuradas KHN e Ra. Os dados foram analisados por Proc Mixed<br />
e teste de Tukey Kramer (α=0,05). Após exposição ao biofilme de S. mutans, os compósitos<br />
apresentaram aumento significativo de rugosidade, e o mesmo não ocorreu com a cerâmica.<br />
Em relação à dureza, a superfície não se alterou após a biodegradação.<br />
Os resultados permitem concluir que, quando submetidos à degradação biológica os<br />
compósitos estudados podem apresentar aumento de rugosidade, porém a dureza não se altera.<br />
PNA094 Propriedades mecânicas e liberação controlada da droga a partir de<br />
adesivos simplificados contendo clorexidina<br />
Malaquias P*, Grande RS, Santos FP, Farago PV, Meier MM, Reis A,<br />
Loguercio AD<br />
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA.<br />
E-mail: pamela_malaquias@hotmail.com<br />
O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da adição de diferentes concentrações de clorexidina<br />
(CHX) em adesivos simplificados na resistência máxima à tração (RMT), sorção de água<br />
(SA), solubilidade (SO) e a taxa de liberação de CHX ao longo do tempo. Foi adicionado<br />
diacetato de CHX em Ambar [AM] (FGM) e XP Bond [XP] (Dentsply) nas concentrações de<br />
0; 0,01; 0,05; 0,1 e 0,2 %. Para RMT (n = 10 para cada grupo), as amostras de adesivo foram<br />
construídas numa matriz metálica em forma de ampulheta com a área de secção transversal<br />
de 0,8 mm². Metade das amostras foi testada depois de 24 horas e a outra metade após<br />
28 dias de armazenamento em água. Para SA e SO (n = 10 para cada grupo), discos de<br />
adesivos (5.8 mm x 1,0 mm) foram preparados em uma matriz metálica. Após a desidratação,<br />
os espécimes foram pesados e armazenados em água destilada para avaliação da SA, SO e<br />
liberação cumulativa de CHX durante um período de 28 dias. Para liberação de CHX (n =<br />
10 para cada grupo), mensurações espectrofotométricas da solução de armazenamento foram<br />
realizadas para examinar a cinética da liberação de CHX. Os dados foram submetidos a teste<br />
ANOVA e Tukey (α = 0,05). Em geral, a adição de CHX não alterou SA, SO e RMT dos<br />
adesivos (p < 0,05). XP mostrou maior liberação de CHX que AM (p A adição de CHX em<br />
adesivos comerciais é um método viável para fornecer liberação controlada de CHX ao longo<br />
do tempo, sem comprometer SA, SO e RMT dos adesivos.<br />
PNA095 Avaliação da resistência de união e morfologia da interface denteresina<br />
em dentina erosionada submetida à desproteinização<br />
Siqueira FSF*, Cardenas AFM, Gomes GM, Chibinski ACR, Gomes OMM,<br />
Gomes JC<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA.<br />
E-mail: fabisfsiqueira@hotmail.com<br />
Avaliou-se “in vitro” o efeito da desproteinização mediante a aplicação do hipoclorito de<br />
sódio (NaOCl) 5,2% em dentina erosionada na resistência de união (RU) e morfologia da<br />
camada híbrida, utilizando três sistemas adesivos. Quarenta e cinco molares humanos foram<br />
cortados até a exposição da dentina média. Após padronização da smear layer, os dentes foram<br />
divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=15) de acordo com o sistema adesivo: GS1- Adper<br />
Single Bond 2/3M-ESPETM; GS2- AdheSE®/IvoclarVivadent e GS3- Single Bond Universal/<br />
3M-ESPETM. Antes da aplicação do sistema adesivo, cada grupo foi dividido em 3 subgrupos<br />
(n=5) de acordo com o tratamento ao qual a dentina foi submetida: A1- Dentina hígida<br />
(controle), A2- Dentina erosionada e A3- Dentina erosionada + desproteinizada com NaOCl<br />
(40 seg). Após aplicação e fotoativação dos sistemas adesivos, os dentes foram restaurados,<br />
armazenados em água por 24 h, seccionados em “palitos” (0,8 mm2) e submetidos ao teste de<br />
microtração. Dois "palitos" de cada condição experimental foram selecionados para análise<br />
de tags em Microscopia Eletrônica de Varredura. Os dados de RU foram analisados por<br />
ANOVA 2 fatores e Tukey (α=0,05). A média de RU para o GS3A3 (41,86 ± 5,80 MPa) foi<br />
estatisticamente superior ao GS1A3 (33,42 ± 4,37 MPa) e GS2A3 (21,22 ± 1,79 MPa). As<br />
fotomicrografias para dentina hígida e desproteinizada demonstraram a presença de tags de<br />
maior comprimento na camada híbrida.<br />
A desproteinização dentinária aumentou os valores de RU no substrato erosionado para os<br />
grupos dos sistemas adesivos autocondicionantes.<br />
PNA096 Influência do uso de pressão na resistência flexural de um compósito<br />
experimental contendo fibra de vidro<br />
Mendes GAM*, Almeida LN, Paula MS, Kasuya AVB, Favarão IN,<br />
Andrade RR, Fonseca RB<br />
Prevenção e Reabilitação Oral - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.<br />
E-mail: gustavoadolfomm@hotmail.com<br />
O uso de compósitos reforçados com fibras de vidro têm sido estudados obtendo-se resultados<br />
promissores, porém o reforço só é bem sucedido se as tensões produzidas puderem ser<br />
transferidas da matriz resinosa para a fibra. Em casos de presença de espaços vazios entre a<br />
matriz e a fibra, a capacidade de transferência de tensões é reduzida e a resistência diminui.<br />
Com isso este trabalho avaliou a resistência flexural de barras de um compósito resinoso<br />
reforçado com fibra de vidro, variando o método de polimerização utilizado pelo uso de<br />
pressão. Foram criados quatro grupos experimentais (N=10) utilizando um compósito<br />
experimental (22,5% de resina (Bisgma/Tegdma, 50/50%), 22,5% de fibra de vidro curta 3mm<br />
e 55% de partículas de borosilicato de bário) e tendo como fator em estudo o uso de pressão<br />
durante a fotopolimerização: convencional com luz halógena (Hal); em máquina laboratorial<br />
com vácuo (Vac); em máquina laboratorial sem vácuo (Lab); e convencional associada a vácuo<br />
em plastificadora à vácuo (Plast). As amostras foram confeccionadas nas dimensões de 10mm<br />
x 2mm x 1mm e submetidas a testes de resistência flexural a velocidade constante de 0,5mm/<br />
min em máquina de ensaio universal (Instron 5965). Os dados foram submetidos aos testes<br />
de ANOVA e Tukey. A análise estatística demonstrou diferença significante (p ≤ 0,05): Hal<br />
(237,37 ± 40,19)B; Vac (313,17 ± 50,92)A; Lab (282,40 ± 34,72)AB; Plast (263,86 ± 47,35)AB<br />
A aplicação de pressão durante o procedimento de polimerização influencia nas propriedades<br />
mecânicas de compósitos reforçados com fibra de vidro, sendo dependente do método<br />
utilizado. (Apoio: CNPq)<br />
PNA097 Comparação da resistência de união à microtração de sistemas<br />
cerâmicos odontológicos bilaminares<br />
Fracasso LM*, Carvalho LMNP, Heck ABS, Wingert A, Mota EG<br />
Materiais Dentários - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL.<br />
E-mail: lisianemf@pop.com.br<br />
A introdução das cerâmicas na odontologia ocorreu no século XVII. Posteriormente foram<br />
introduzidos sistemas compostos por metal e cerâmica; e sistemas constituídos por cerâmicas<br />
de infra-estrutura e de cobertura. Este estudo objetivou avaliar a resistência à microtração de<br />
três sistemas de cerâmicas puras: E-max Press, In-Ceram Zircônia e Mark II com as respectivas<br />
cerâmicas de cobertura. As amostras foram confeccionadas com um conformador de cerâmicas<br />
e incluídas em um anel de policloreto de vinila. Três amostras de cada sistema foram cortadas<br />
em palitos de um milímetro quadrado em sua secção transversal. Cinco corpos-de-prova de<br />
cada amostra foram selecionados aleatoriamente para o teste de microtração. Para o ensaio<br />
de microtração foi utilizada uma Máquina de Ensaio Universal com velocidade de 0,5mm/<br />
min. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente através do software G* Power 3.1.7.<br />
Inicialmente foi realizado o teste Shapiro-Wilk (E-max Press, p = 0,96; In-Ceram Zircônia,<br />
0,25; Mark II, p= 0,56), e após o teste de Levene (p = 0,01). Os dados foram submetidos<br />
ao teste ANOVA seguido de teste de Comparações Múltiplas Games-Howell. Foi registrada<br />
diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p = 0,01), sendo que E-max Press<br />
(17,88a ± 5,92 MPa) apresentou resistência a superior aos demais grupos, seguido de Mark II<br />
(12,98b) ± 4,21 MPa) e InCeram Zircônia (9,44c ± 2,25 MPa)<br />
Verifica-se uma diferença significativa entre a união das cerâmicas de infra-estrutura e cobertura<br />
nos diferentes sistemas, o que poderá influenciar na longevidade clínica destas restaurações<br />
PNA098 Efeito da adição de fibras de vidro multidirecionais sobre as<br />
propriedades mecânicas e grau de conversão de compósitos<br />
experimentais<br />
Braga RR*, Mita D, Xavier TA, Pinheiro BAC, Bocalon ACE<br />
Biomateriais e Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />
E-mail: rrbraga@usp.br<br />
Avaliar o efeito da incorporação de fibras de vidro nas propriedades mecânicas e conversão de<br />
compósitos experimentais. Uma matriz fotoativável (1BisGMA : 1TEGDMA, peso%) recebeu<br />
diferentes proporções de vidros de bário (2 µ m) e fibras de vidro (10 µ m de diâmetro,<br />
1,4 mm de comprimento), totalizando 60vol%. A proporção de fibras variou entre 0% e<br />
10%, em incrementos de 2,5%. Dois controles comerciais foram usados: Z250 (3M ESPE)<br />
e EverX (GC). No teste de flexão biaxial, foram fraturados discos (15x1mm, n=10) em um<br />
dispositivo “pistão sobre três esferas”. O GC foi determinado por espectroscopia near-FTIR<br />
(n=5). Os dados,obtidos após 24 h/37 º C, foram submetidos a ANOVA/Tukey (alfa=5%). Para<br />
RF, foram encontrados (p