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PIC095 Influência de soluções corantes na estabilidade de cor e rugosidade de
resinas compostas laboratoriais previamente imersas em colutórios
Nagay BE*, Sousa CA, Vechiato‐Filho AJ, Sônego MV, Medeiros RA,
Carneiro DB, Guiotti AM, Santos DM
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.
E-mail: bruna.eguminagay@hotmail.com
Alguns componentes químicos resultantes de colutórios bucais e alimentos podem influenciar
nas propriedades físicas de resinas compostas laboratoriais. Dessa forma, o objetivo deste
estudo foi avaliar a influência de solução corante na estabilidade de cor e rugosidade de
superfície de resinas compostas laboratoriais previamente imersas em colutórios. Para isso, 5
marcas de resinas compostas laboratoriais foram avaliadas: Adoro, Resilab, Cristobal, Sinfony
e Epricord. Para cada marca, 10 amostras foram submetidas previamente a 5 tipos de soluções,
sendo 4 colutórios bucais (Listerine, Oral-B, Plax, Periogard) e saliva artificial (controle). Após
60 horas de imersão em colutórios, estas amostras foram expostas a solução de café. As leituras
de cor e rugosidade superficial foram realizadas com uso de espectrofotômetro de reflexão e
perfilômetro, respectivamente, em três diferentes períodos: inicial, após imersão em colutórios
e, após a imersão em solução de café. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de aderência
à curva normal, e aplicado teste estatístico para a comparação dos valores médios de alteração
de cor e rugosidade das amostras estudadas.
Ocorreu alteração de cor e aumento de rugosidade nas amostras das resinas estudadas após
as imersões nas soluções propostas. Todos os valores de Δ E obtidos neste estudo são
considerados clinicamente aceitáveis, exceto para as amostras marca Resilab quando imersos
em Periogard e solução de café, ( Δ E=3,35). As amostras de resina Epricord foram as
que apresentaram melhor comportamento ao longo das imersões. (Apoio: FAPESP - 2012/
01954-5)
PIC096 Contaminação Microbiana de Dispositivos Acrílicos Confeccionados em
Laboratórios de Prótese Dentária de uma Capital Brasileira
Farias GSF*, Temóteo GA, Sousa CCV, Garcia BA, Negreiros WA,
Verde MARL, Pontes KMF
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ.
E-mail: gisele.sampaio.falcao@hotmail.com
A possível presença de microorganismos potencialmente patogênicos em próteses dentárias
recém chegadas dos laboratórios protéticos deve ser considerada. Este estudo avaliou o nível
de contaminação bacteriana e fúngica de espécimes de resina acrílica confeccionados em 14
laboratórios de prótese dentária de uma capital brasileira. Cada laboratório foi solicitado
a fabricar 10 espécimes de resina acrílica, a partir de modelos padronizados de silicona
de adição estéreis, desconhecendo os objetivos da pesquisa. Os espécimes recebidos dos
laboratórios foram colocados em tubos individuais contendo BHI caldo, incubados a 37°C por
48 horas e, em seguida, removidos, lavados, colocados em solução salina estéril e agitados
para desprendimento microbiano. A suspensão obtida foi diluída (1:10, 1:100, 1:1000) e
semeada em placas com Ágar Sangue, Sabouraud Dextrose Ágar e HICrome UTI Ágar®
para incubação por 48 horas a 37°C. Foi obtido o número de unidades formadoras de
colônias (UFC) bacterianas e fúngicas viáveis, além da identificação e quantificação de algumas
espécies de bactérias, comparando-se os laboratórios por meio dos testes de Kruskall-Wallis e
Dunn (α=0.05). Houve contaminação advinda de todos os laboratórios analisados, com uma
contagem de UFC média geral de 101438 de bactérias e 71047 de fungos. Pseudomonasspp foi
o microorganismo mais prevalente identificado (p0,05), porém, diferenças significantes foram observadas em relação aos
tratamentos: GL - D+T+ (1223,57) -T- (1419,67) = D-T+ (1350,80) = D+T- (1348,28), com
p=0,0002; GZ - D+T+ (1286,82) ≤ D+T- (1292,32) ≤ D-T+ (1390,09) ≤ D-T- (1446,64), com
p=0,0008. A Ra (um) para GL foi: D+T+ (0,24) = D-T- (0,27) -T+ (5,29) = D+T- (5,34), com
p