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PNF226 O complexo B incorporado em sistema de liberação prolongada de<br />
fármacos potencializa a cicatrização de tecidos moles<br />
Machado LG*, Formariz TP, Poquechoque KBR, Sales THF, Cazelato TS,<br />
Parra NB, Faeda RS, Faloni APS<br />
Mestrado - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA.<br />
E-mail: lorenzo.machado@hotmail.com<br />
Os cristais líquidos, carreadores de fármacos, prolongam a liberação de substâncias neles<br />
incorporadas apresentando potencial para aplicação na clínica odontológica. Considerando<br />
que as vitaminas do complexo B (CB) são importantes na cicatrização de tecidos moles, o<br />
propósito deste estudo foi avaliar o efeito do CB incorporado em cristal líquido (CBCL)<br />
na cicatrização de feridas. Para isto, lesões de 8 mm de diâmetro foram confeccionadas em<br />
dorsos de 100 ratos Wistar, divididos em 5 grupos, de acordo com os protocolos seguintes,<br />
realizados diariamente: GCBCL (tratamento tópico das feridas com CBCL), GCB (tratamento<br />
tópico com CB), GL (tratamento com LASER), GCL (aplicação tópica de CL) e GSS (aplicação<br />
tópica de solução salina). Após 3, 7, 10 e 14 dias, os animais foram submetidos à eutanásia<br />
e as amostras foram processadas para inclusão em parafina. Imagens de cortes corados<br />
com hematoxilina e eosina foram utilizadas para mensuração das feridas e quantificação de<br />
células inflamatórias, fibroblastos, fibras colágenas e vasos sanguíneos. Apesar de não haverem<br />
diferenças significantes, aos 3 dias houve tendência de aceleração dos eventos iniciais do<br />
processo de cicatrização no GCB. O GL tendeu a apresentar superioridade nos parâmetros<br />
associados à cicatrização aos 7 dias e aos 14 dias, apenas no GCL as lesões não se<br />
apresentavam reepitelizadas.<br />
Considerando o objetivo do estudo, conclui-se que o CBCL não potencializa a cicatrização de<br />
tecidos moles, o que pode estar associado ao carreador utilizado, o qual parece atuar como<br />
barreira mecânica, dificultando a reepitelização.<br />
PNF227 Condição peri-implantar e fatores de risco associados às doenças periimplantares<br />
Montenegro SCL*, Gurgel BCV, Calderon PS, Lima KC, Dantas PMC,<br />
Pascoal ALB<br />
UNIVERSIDADE GUARULHOS.<br />
E-mail: sheyla_lira@hotmail.com<br />
O estudo objetivou determinar a frequência das doenças peri-implantares e sua associação<br />
com variáveis de risco em pacientes reabilitados na Universidade Federal do Rio Grande do<br />
Norte. Foram avaliados 523 implantes e 2718 dentes de 155 pacientes através de exames<br />
clínicos e radiográficos. Os parâmetros clínicos avaliados foram: profundidade de sondagem,<br />
retração gengival, nível de inserção clínica, índice de placa visível (IPV) e sangramento gengival<br />
(ISG) sendo o diagnóstico estabelecido de acordo com os critérios Mombelli (1999). As<br />
associação entre as doenças peri-implantares e as variáveis independentes foram avaliadas<br />
através dos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. as variáveis que apresentavam<br />
associação com um valor de p ≤ 0,20 foram selecionadas para a análise de regressão logística<br />
múltipla. Os testes estatísticos utilizaram uma significância estatística de 5%. As frequências<br />
da mucosite e peri-implantite nos pacientes foram 54% e 28%, respectivamente. Dos 523<br />
implantes avaliados, 43% tinham mucosite e 14% peri-implantite. A análise bivariada mostrou<br />
que as doenças peri-implantares estão associadas as doenças periodontais, uso de medicação,<br />
alterações sistêmicas, número de implantes, IPV, ISG, (p10% e mais de 2 implantes, mostraram<br />
uma associação positiva com as doenças peri-implantares.<br />
As doenças peri-implantares estiveram presentes em 82% dos pacientes e estiveram associadas<br />
a indivíduos que tinham mais de 2 implantes, tomavam medicação e um índice de sangramento<br />
gengival maior que 10%.<br />
PNF228 Influência da macrogeometria na caracterização física da superfície de<br />
implantes dentários osseointegráveis<br />
Ferreira JA*, Naves MM, Menezes HHM, Dechichi P, Costa HL,<br />
Magalhães D<br />
Periodontia e Implantodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.<br />
E-mail: jessica.afonsof@gmail.com<br />
Estudos in vitro e pesquisas clínicas têm demonstrado que a topografia de superfície de um<br />
implante tem forte efeito na osseointegração. Este trabalho teve como objetivo avaliar se<br />
a macrogeometria pode interferir na topografia de superfície do implante, no que se refere<br />
à microgeometria. Foram analisados três tipos de implantes de titânio da mesma empresa<br />
(Neodent, Curitiba, Brasil): G1 - Alvim (n = 3), G2 - Drive (n = 3), G3 - Titamax EX (n =<br />
3). As superfícies dos implantes foram tratadas, de forma igual, com ataque ácido. Utilizaramse<br />
discos de titânio como grupo controle: um disco com a superfície tratada (n = 1) e outro<br />
disco com superfície usinada (n =1). A caracterização da superfície foi analisada por meio de<br />
Interferômetro à Laser e Microscópio Eletrônico de Varredura. Os resultados mostraram que<br />
os parâmetros de rugosidade foram significativamente afetados pela geometria dos implantes.<br />
Os topos das roscas e das regiões lisas de todos os implantes tinham parâmetros de rugosidade<br />
muito semelhantes, independentemente da sua geometria e também foram muito semelhantes<br />
aos discos tratados pelo mesmo processo. Por outro lado, os flancos e vales das roscas<br />
apresentaram irregularidades.<br />
Uma vez que os discos lisos foram submetidos ao mesmo tratamento de superfície aplicado<br />
aos implantes dentários e os resultados mostraram rugosidades diferentes, conclui-se que o<br />
método para analisar os efeitos das topografias de superfícies durante os estudos in vitro deve<br />
ser cuidadosamente revisto. (Apoio: CNPq - (IT-CNPQ2013-0013))<br />
PNF229 Impacto do fumo no perfil local de mediadores anti e pró-inflamatórios<br />
durante o desenvolvimento da mucosite peri-implantar experimental<br />
Shiota R*, Negri BM, Casarin RCV, Casati MZ, Ribeiro FV, Cirano FR,<br />
Pimentel SP<br />
Periodontia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO.<br />
E-mail: rshiota@hotmail.com<br />
O objetivo foi avaliar o efeito do fumo no perfil de mediadores anti e pró-inflamatórios<br />
INF-γ, IL-10, IL-17, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8 e TNF-α no fluido peri-implantar durante o<br />
desenvolvimento experimental da mucosite peri-implantar. Foram selecionados 40 indivíduos<br />
(20 fumantes e 20 não fumantes) com implante dental em função e saúde peri-implantar.<br />
Os indivíduos não realizaram higiene bucal no implante selecionado por 21 dias. Antes do<br />
início (baseline) e após 3, 7, 14 e 21 dias foram realizadas coletas do fluido peri-implantar<br />
para avaliar os níveis de INF-γ, IL-10, IL-17, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8 e TNF-α pela técnica<br />
Luminex/MAGpix. Foram analisados: Profundidade de sondagem (PS), Posição Relativa da<br />
Margem (PrM), Nível de Inserção Clínico Relativo (NICr) e Índice de Placa (IP)/Sangramento<br />
(IS) Modificado. Foram avaliados estatisticamente pelos testes ANOVA/Tukey. Acúmulo de<br />
placa significante foi observado em não fumantes e fumantes (p0,05). Não fumantes mostraram elevações em INF-γ, IL-17, IL-1β, IL-8 e TNF-α e<br />
fumantes em INF-γ (p