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PNA264 Produção e validação de um indicador de saúde bucal para idosos a<br />
partir de dados secundários do SB Brasil 2010<br />
Soares AMM*, Lima KC, Freitas YNL<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.<br />
E-mail: angelamedeiros_@hotmail.com<br />
O estudo em questão propõe a produção e validação de um indicador de saúde bucal<br />
multidimensional, a partir dos dados secundários coletados pelo projeto SB Brasil 2010<br />
referente ao grupo etário de 65 a 74 anos. Tais indivíduos foram submetidos à avaliação<br />
epidemiológica das condições de saúde bucal, a partir dos índices CPO-d, CPI e PIP. Além<br />
disso, verificou-se o uso e necessidade de prótese, bem como características sociais, econômicas<br />
e demográficas. Uma análise fatorial identificou um número relativamente pequeno de fatores<br />
comuns. Após a nomenclatura dos fatores, foi realizada a soma dos escores fatoriais por<br />
indivíduo. Por último, a dicotomização dessa soma nos forneceu o indicador de saúde bucal<br />
proposto. Para esse estudo foram incluídas na análise fatorial 12 variáveis de saúde bucal<br />
oriundas do banco de dados do SB Brasil 2010 e, também 3 variáveis socioeconômicas e<br />
demográficas. Foram retidos cinco fatores que explicaram 70,28% da variância total das<br />
variáveis incluídas no modelo. O fator um foi denominado “dente hígido e pouco uso de<br />
prótese”, o dois “doença periodontal presente”, o três “necessidade de reabilitação”, já<br />
o quarto e quinto fator foram denominados de “cárie” e “condição social favorável”,<br />
respectivamente.<br />
Por fim, cabe ressaltar que, o indicador aqui produzido foi capaz de agregar diversas<br />
informações a respeito da saúde bucal e das condições sociais desses indivíduos, traduzindo<br />
assim, diversos dados em uma informação simples, que facilita o olhar dos gestores de<br />
saúde sobre as reais necessidades de intervenções em relação à saúde bucal de determinada<br />
população.<br />
PNA265 Análise de lesões bucomaxilofaciais registradas no instituto médico<br />
legal de São Luís – MA no período de 2011-2013<br />
Costa JF*, Costa EL, Lima LNC<br />
Odontologia i - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO.<br />
E-mail: jfcosta@usp.br<br />
Os traumas são causas comuns de morbidades e mortalidade da população mundial. Um<br />
dos mais prevalentes é o bucomaxilofacial, pois a face é uma região muito exposta e pouco<br />
protegida. Traumas faciais podem resultar em lesões de tecidos moles e fraturas, causando<br />
graves complicações e até danos irreversíveis. O presente estudo objetivou analisar o perfil<br />
das vítimas, as causas e as características das lesões orofaciais registrados no Instituto Médico<br />
Legal da cidade de São Luís (MA), do ano de 2011 à 2013. Para tanto foram analisados laudos<br />
emitidos pelos médicos e odontolegistas no período de 2011 à 2013 de pacientes acometidos<br />
com lesões orofaciais. Os resultados demonstraram que o sexo masculino foi o mais atingido<br />
(55%), a faixa etária mais envolvida foi 20-29 anos (40%), a etiologia principal foi agressão<br />
física (73%), a lesão mais frequente foi escoriação (25%) e a região mais acometida foi a<br />
orbitária (26%).O profissional que mais emitiu laudos foi o médico-legista (91%). Das lesões<br />
orofaciais, 7% resultaram em debilidade da função mastigatória, 2% em debilidade da função<br />
mastigatória e estética e 8% em deformidade permanente. .<br />
Conclui-se que: o sexo masculino jovem é o mais atingido; o médico legista é quem mais emite<br />
laudos; a caracterização e descrição das lesões buco dentais são diferentes entre o médico e<br />
odontolegista; a presença do cirurgião dentista nos IML é fundamental na perícia envolvendo<br />
a região bucomaxilofacial.<br />
PNA266 Importância do contato visual no atendimento do paciente no espectro<br />
do autismo<br />
Zink AG*, Santos MTBR, Guaré RO<br />
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL.<br />
E-mail: zinkpinho@yahoo.com.br<br />
O contato visual é a forma mais simples de comunicação entre os seres vivos e muito complexa<br />
de ocorrer em indivíduos no espectro do autismo. A presente investigação teve como objetivo<br />
condicionar pacientes autistas com uso de abordagem lúdica e técnicas alternativas de manejo<br />
comportamental priorizando o contato visual inicial. Foram condicionados 26 pacientes entre<br />
5 e 19 anos, de ambos os sexos, divididos em 2 grupos G1 (sem experiência anterior no<br />
tratamento; n=13) e G2 (com experiência; n=13), por um único investigador. A abordagem<br />
inicial foi realizada com Princípios do Método Son-Rise®, que consiste em buscar o contato<br />
visual. A comparação estatística foi feita através de testes de Qui-quadrado e exato de Fisher,<br />
para as variáveis numéricas empregou-se os testes de Mood e Mann-Whitney-Wilcoxon, com<br />
nível de significância de 5%. Observou-se que a variável “contato visual” embora apresentasse<br />
as mesmas medidas de tendência para os dois grupos (mediana e média), os grupos mostraram<br />
valores distintos para as medidas de dispersão, com G1 apresentando o dobro do desvio<br />
padrão comparado a G2 (p=0,78) e no caso do intervalo interquartilar o grupo G2 apresentou<br />
valor zero, evidenciando menor contato visual e comunicação com o cirurgião-dentista. A<br />
diferença entre as medianas com teste de Mood para os grupos produz p=0,03 que nos permite<br />
descartar a hipótese nula de igualdade entre os grupos.<br />
Concluímos que é preciso buscar o contato visual precocemente ainda em sessões de<br />
condicionamento para facilitar a aceitação ao tratamento odontológico. (Apoio: CAPES -<br />
33078017005P2)<br />
PNA267 Presença de placa e capacidade funcional entre idosos em município<br />
de pequeno porte<br />
Farias FA*, Castro RG, Barbosa AR, Ferreira‐de‐Mello ALS<br />
Programa Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.<br />
E-mail: fabianealfar@gmail.com<br />
Com o avançar da idade há uma queda no nível de higiene bucal tornando o idoso vulnerável<br />
em relação ao desenvolvimento de doenças bucais. Este estudo teve por objetivo verificar a<br />
presença de placa bacteriana em dentes e próteses entre idosos de um município de pequeno<br />
porte e identificar fatores associados. A pesquisa foi conduzida a partir da análise dados<br />
oriundos do Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal de base populacional e domiciliar,<br />
realizado em Antônio Carlos (SC), em 2010. A amostra integrou 367 indivíduos com 60<br />
anos de idade ou mais. Os desfechos “presença de placa em próteses totais” e “presença<br />
de placa nas demais combinações” foram definidos quando o examinador constatasse placa<br />
a olho nu. Testou-se associação do desfecho com variáveis sócio-demográficas e capacidade<br />
funcional por meio de teste qui-quadrado; significância 95%. Os resultados demonstraram que<br />
63,2% dos idosos apresentaram placa visível; valor semelhante no grupo usuário de próteses<br />
totais exclusivamente (63,3%) e no grupo das demais combinações (63,2%). Na amostra,<br />
placa visível apresentou associação estatística com idade (p=0,050). Para o grupo com prótese<br />
total, além da idade (p=0,023), as atividades instrumentais da vida diária (p=0,009) também<br />
apresentaram associação. No grupo das demais combinações isto somente foi verificado com<br />
sexo (p=0,018).<br />
Idade, sexo e capacidade funcional estão de algum modo associados à presença de placa em<br />
dentes e próteses em idosos. Os fatores associados à presença de placa diferenciam-se se o idoso<br />
faz uso exclusivo de próteses totais. (Apoio: PAHEF - PAn American Health and Education<br />
Foundation)<br />
PNA268 Saúde bucal de crianças e adolescentes portadores do Transtorno de<br />
Déficit de Atenção e Hiperatividade<br />
Begnini GJ*, Gonçalves AC, Pizzatto LV, Bruzamolin CD, Pizzatto E,<br />
Brancher JA, Duda JG, Losso EM<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO.<br />
E-mail: begnini@ufpr.br<br />
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome com prevalência<br />
significativa na infância. O presente trabalho teve por objetivo evidenciar as condições de<br />
saúde bucal de indivíduos portadores do TDAH. Para tanto, foram selecionados dois grupos:<br />
o primeiro grupo (Grupo Teste) composto por 51 crianças e adolescentes de 07 a 14 anos<br />
portadores do TDAH e o segundo grupo (Grupo Controle) por 50 crianças e adolescentes<br />
sem este diagnóstico; foram avaliadas as condições de saúde bucal através de exame clínico<br />
intrabucal, segundo normas da OMS, onde se verificou a quantidade de dentes cariados,<br />
perdidos e restaurados (CPO-D), o Índice de Placa Visível (IPV) e o Índice de Sangramento<br />
Gengival (ISG). Juntamente ao exame foi realizado um questionário voltado ao responsável<br />
por este paciente. Para o Grupo Teste observou-se um CPO-D médio de 3,41 ao passo que o<br />
Grupo Controle apresentou CPO-D de 2,52 (p = 0,405). Em relação ao IPV, os valores para<br />
os Grupos Teste e Controle foram de 36,84% e 24,54%, respectivamente (p = 0,004). Já para<br />
o ISG os valores foram de 8,37% para o Grupo Teste e 4,94% para o Grupo Controle (p =<br />
0,012). Valores expressivos também foram encontrados na diferença do índice CPO-D quando<br />
da supervisão de higiene oral pelos responsáveis comparada com a não supervisão, sendo de<br />
1,89 para 4,31 no Grupo Teste e de 1,71 para 2,94 no Grupo Controle, respectivamente.<br />
A pesquisa mostrou que crianças portadoras do TDAH possuem piores condições de saúde<br />
bucal, necessitando de maior atenção do profissional de odontologia e maior acompanhamento<br />
dos responsáveis sobre a sua higiene oral.<br />
Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting) 255