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AO095 Avaliação do comportamento físico de fraturas em restaurações<br />

cerâmicas. Análise por Fractografia<br />

Araujo NS*, Melo RAC, Rocha EP, Martini AP, Souza FI<br />

Prótese Dental e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: narasantoaraujo@gmail.com<br />

Embora a aplicabilidade clínica de restaurações cerâmicas proporcione resultados satisfatórios<br />

em seu acompanhamento longitudinal, o maior índice de falhas ainda é representado pelas<br />

fraturas. A compreensão da ordem de ocorrência dos fatores que levam as cerâmicas a injuria<br />

são pontos imprescindíveis para a determinação de conduta em tratamentos que requerem a<br />

empregabilidade destes materiais. Logo, o objetivo deste trabalho retrospectivo foi avaliar por<br />

meio de análises fractográficas, a partir de imagens obtidas através de MEV, o comportamento<br />

físico de 3 fraturas catastróficas precoces ocorridas em restaurações a base de dissilicato de<br />

litio, a rigor: R1. Restauração minimamente invasiva em Pré-molar superior esquerdo; R2.<br />

Restauração minimamente invasiva em Incisivo central superior direito e R3. Restauração<br />

clássica sobre coping de zircônia em Incisivo central superior esquerdo. Ao analisar as imagens,<br />

especificamente os pontos de origens das fraturas, verificou-se que em R1 a fratura ocorreu<br />

entre o substrato dental e a linha de cimentação, em R2 na margem palatina da restauração e<br />

em R3 na margem palatina da restauração com indícios de tensões sobre a linha de união entre<br />

dissilicato de lítio e coping de zircônia.<br />

Os resultados obtidos apontam hipoteticamente para contato prematuro associado à<br />

fotopolimerização ineficiente em R1 e polimento inadequado das superfícies que receberam<br />

ajuste oclusal em R2 e R3.<br />

AO096 Movimento da prótese total superior em usuários de overdentures<br />

mandibulares retidas por um ou dois implantes<br />

Policastro VB*, Nunes EM, Rodriguez LS, Mendoza‐Marin DO, Giro G,<br />

Paleari AG, Compagnoni MA, Pero AC<br />

Materiais Odontologicos e Protese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA.<br />

E-mail: vivianbpolicastro@foar.unesp.br<br />

O deslocamento da prótese total superior (PT) durante movimentos funcionais pode<br />

determinar em longo prazo a aceleração da reabsorção do rebordo alveolar. Esse estudo<br />

avaliou a movimentação da PT convencional superior em usuários de overdentures<br />

mandibulares retidas por um ou dois implantes durante a mastigação de dois alimentos teste.<br />

Dezessete indivíduos receberam novas próteses totais bimaxilares e foram randomizados em<br />

grupos para instalação de um (n=9) ou dois implantes (n=8) na região anterior da mandíbula.<br />

Após 4 meses foram instalados pilares o’rings e foi realizada a captura das cápsulas e anéis de<br />

retenção. Foi realizada análise cinesiográfica para avaliação da movimentação da PT superior,<br />

durante a mastigação de pão e poliéter, nas ocasiões: antes da cirurgia e 3 meses após a<br />

instalação das overdentures. As medias de intrusão vertical da PT foram avaliados pelo teste t<br />

(α=0,05), considerando os fatores grupo, período e tipo de alimento. Houve influência do tipo<br />

de alimento no grau de intrusão das PT para o grupo 2 implantes 3 meses após a instalação<br />

das overdentures, sendo que a maior intrusão foi observada durante a mastigação do alimento<br />

duro (0,86±0,49A) em comparação ao macio (0,60±0,34B), o que também foi observado para<br />

o grupo 1 implante (1,16±0,57A) comparado ao grupo 2 implantes (0,59±0,35B).<br />

Concluiu-se que, 3 meses após a instalação das overdentures, a mastigação de alimentos duros<br />

produziu maior grau de intrusão da PT superior nos usuários reabilitados com dois implantes,<br />

e que esse efeito também foi observado ao comparar o tipo de reabilitação. (Apoio: FAPESP -<br />

2012/03809-2)<br />

AO097 Estudoin vitro da ação de limpadores sobre a dureza de resinas<br />

acrílicas termicamente ativadas<br />

Lopes AJC*, Porta SRS, Freitas FJG<br />

Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.<br />

E-mail: anajc.lopes@gmail.com<br />

O uso de limpadores pode afetar propriedades do material da prótese, comprometendo sua<br />

durabilidade. Sendo assim, objetivou-se avaliar, in vitro, o efeito da imersão em agentes<br />

químicos sobre a dureza da resina acrílica termopolimerizável (RAAT). As imersões simularam<br />

uma rotina de higiene de cinco anos. Foram confeccionados 210 corpos de prova em RAAT,<br />

polimerizados pelo ciclo longo. O valor da dureza Knoop (kg/mm2) foi inicialmente<br />

determinado para 10 corpos de prova, cujo valor médio foi de 18.32 ± 1.55. Os demais corpos<br />

de prova foram distribuídos em 05 grupos (n = 40): G1 - imersão em água destilada; G2<br />

- imersão em hipoclorito de sódio (NaOCl) a 0,5%, 3 min/dia; G3 - imersão em NaOCl a<br />

1,0%, 10 min/semana; G4 - imersão em peróxido (Corega Tabs), 5 min/dia e G5 - imersão<br />

em clorexidina a 2%, 15 min/semana. A variável foi mensurada após simulação de 01, 02,<br />

03 e 05 anos de uso do limpador. Em cada um dos momentos de avaliação, 10 corpos de<br />

prova de cada um dos grupos eram aleatoriamente escolhidos, e a dureza mensurada em um<br />

microdurômetro. Os dados mostraram que a imersão, tanto em água destilada quanto em<br />

agentes desinfetantes, alterou significativamente a dureza da RAAT (teste de Tukey, p 0,05). A análise de regressão mostrou<br />

que a idade foi capaz de predizer (p=0,006) a variação das condições GOHAI (OR=0,924;<br />

IC=0,873-0,978); porém apresentando apenas 7,6% de efeito protetor para GOHAI muito<br />

baixo. Estabilidade insatisfatória mostrou um efeito oposto (p=0,034), sendo que os indivíduos<br />

com esta característica poderiam apresentar chance três vezes maior (OR=3,055) de obter um<br />

GOHAI muito baixo (IC=1,085-8,602).<br />

A baixa autopercepção da saúde bucal de portadores de PR agrava com a idade e com a<br />

estabilidade insatisfatória das próteses.<br />

Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting) 53

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