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AO007<br />
Avaliação do PRF como membrana para carrear células tronco<br />
Martelli GMF*, Constantino A, Kerkis A, Kerkis I, Cercovenico MLS,<br />
Jayme SJ, Oliveira CF<br />
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO.<br />
E-mail: sidmartelli@hotmail.com<br />
Com a modernização de técnicas de implante os pacientes têm uma nova perspectiva de<br />
reabilitação. Contudo após a perda dental existe uma progressiva reabsorção óssea<br />
principalmente em regiões de seio maxilar, que dificultam ou impedem a correta colocação dos<br />
implantes. Tal fato estimula a busca por alternativas. O PRF, desenvolvido por Choukroun<br />
et al., foi definido como um biomaterial autólogo rico em leucócitos e plaquetas. No<br />
levantamento de assoalho do seio maxilar é utilizado como uma membrana que pode ser<br />
misturada aos enxertos ósseos ou aplicada sobre a área de enxertia. Esse trabalho teve como<br />
objetivo avaliar os efeitos do PRF como uma membrana carreadora para células tronco,<br />
retiradas de polpas de dente de leite (CTPDs). Para tal o protocolo do PRF foi executado<br />
segundo preconizado pela técnica de Choukroun, utilizando-se do sangue de seis pacientes de<br />
cada gênero. Após colocadas na placa de 24 poços, as CTPDs foram semeadas. As mesmas<br />
mantidas em cultura, sob condições ideais, por 7 e 15 dias, e então, avaliadas quanto ao sua<br />
viabilidade celular, pela técnica do metiltetrazolium. Após, avaliação estatística foi possível<br />
verificar que não houve diferença expressiva entre o grupo homens e mulheres. E o fenômeno<br />
mais importante verificado é que não houve morte celular significativa demonstrando que<br />
o PRF não induziu a uma resposta imunológica significativa nas células. Todos os testes<br />
estatísticos serão considerados em nível de significância pré-determinado de 5%.<br />
Dessa maneira conclui-se que o PRF é seguro para ser utilizado como uma membrana<br />
carreadora para os testes in vivo a ser desenvolvido.<br />
AO008 Análise do reparo ósseo com alendronato de sódio associado ao osso<br />
bovino liofilizado - estudo radiomicrográfico em calvária de coelhos<br />
Musso DB*, Weigert NM, Rocha SMW, Limeira‐Júnior FA, Rodrigues FG,<br />
França RM, Silva DN<br />
Cirurgia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.<br />
E-mail: douglasbmusso@hotmail.com<br />
Buscando-se reduzir o tempo de integração do osso bovino liofilizado (Bio-Oss®) ao leito<br />
ósseo e partindo-se do princípio de que o alendronato de sódio (ALN) possui efeito anabólico<br />
mediado pelos osteoblastos, este estudo avaliou o efeito do ALN)a 0,5 e 1%, associadas ou não<br />
ao Bio-Oss® no reparo de defeitos criados em calvária de coelhos. Os animais (n=40) foram<br />
distribuídos em 05 grupos: GI=Bio-Oss®; GII=Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII=Bio-Oss®+ALN<br />
1%; GIV=ALN 0,5%; GV=ALN 1%. Foram criados dois defeitos de 10 mm de diâmetro.<br />
A cavidade esquerda foi preenchida pela substância teste e a direita por coágulo sanguíneo<br />
(controle de cada grupo). Os animais foram mortos aos 30 e 60 dias após craniotomia. O<br />
percentual de osso neoformado foi avaliado por radiomicrografia, com auxílio do softwares<br />
Image J e SPSS® para estatística inferencial (teste “t” Student e ANOVA/Tukey) Nos grupos<br />
GI, GII e GIII, o percentual de reparo foi significantemente mais elevado no lado experimental<br />
em relação aos respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças<br />
estatisticamente significativas. Perentual de neoformação óssea: Aos 30 dias: GI = 61,91% (±<br />
10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±± 6,54), GV = 41,45%<br />
(± 8,98); Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (± 2,54), GIII = 92,66% (± 9,22),<br />
GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26).<br />
Conclui-se que a adição do ALN a 0,5 ou 1% ao Bio-Oss® aplicado localmente nos defeitos<br />
ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo a 0,5%. O ALN<br />
isoladamente não alterou o processo de reparo ósseo.<br />
AO009 Remissão da sintomatologia após o tratamento cirúrgico das fraturas<br />
do complexo zigomático. Estudo prospectivo<br />
Camino‐Junior R*, Manzi MR, Deboni MCZ, Naclério‐Homem MG, Luz JGC<br />
Cirurgia e Traumatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO.<br />
E-mail: rubenscamino@gmail.com<br />
O complexo zigomático devido sua projeção é sede frequente de traumatismos faciais. Estudar<br />
os resultados do tratamento cirúrgico baseado na sintomatolologia e evolução.Foram<br />
avaliados e acompanhados durante o período de 90 dias, 20 pacientes portadores de fraturas<br />
do complexo zigomático, atendidos num serviço hospitalar na capital de São Paulo. Incluiuse<br />
independente do gênero, etnia, idade igual ou superior a 18 anos e, excluídas outras<br />
fraturas faciais. Todos avaliados no pré e pós-operatório de 1 e 2 semanas; 1, 2 e 3 meses.<br />
Anotados sintomas á inspeção e palpação e, a amplitude da abertura bucal máxima com<br />
um paquímetro digital da distância interincisal. : Os sinais observados foram assimetria<br />
facial (95%), edema (55%), hematoma (55%), equimose subconjuntival (55%) e equimose<br />
periorbitária (50%). Nos sintomas prevaleceram os déficits sensitivos do nervo infra-orbitário<br />
(95%), frontozigomática (75%) e no arco zigomático (55%). Verificou-se que no período de<br />
1 semana houve a regressão dos sinais á palpação, em 1 mês a remissão dos sintomas, com<br />
persistência da parestesia, bem como, a ausência de todos os sinais á inspeção, com prevalência<br />
de assimetria facial em parte dos casos. A abertura bucal teve um ganho progressivo atingindo<br />
o valor de 35,6 mm.<br />
A sintomatologia regrediu no período de 1 mês e ocorreram aumentos da abertura bucal.<br />
AO010 Medicamento que atua como modulador de receptores de estrógeno no<br />
processo de reparo alveolar em ratas osteoporóticas<br />
Polo TOB*, Ferreira GR, Faverani LP, Fabris ALS, Okamoto T, Okamoto R<br />
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />
E-mail: tarikoconbragapolo@hotmail.com<br />
O raloxifeno, medicamento que atua como modulador de receptores de estrógeno (SERM)<br />
tem sido utilizado de modo eficaz no processo de reparo alveolar em ratas osteoporóticas. O<br />
objetivo deste estudo foi avaliar processo de reparo alveolar em ratas osteoporóticas tratadas<br />
com raloxifeno. Foram utilizadas ratas, submetidas à cirurgia fictícia de ovariectomia (SHAM)<br />
ou a ovariectomia bilateral e alimentadas com dieta pobre em cálcio e fosfato, seguida do<br />
tratamento com raloxifeno (SERM). Após 30 dias do tratamento medicamentoso, foi realizada<br />
a extração do incisivo superior direito e aos 42 dias as ratas foram eutanasiadas. Para a análise<br />
histométrica, as lâminas após o processamento laboratorial foram coradas com hematoxilina<br />
e eosina e, assim foi calculada a porcentagem de neoformação óssea, em que os dados<br />
foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Nemenyi-Damico-Wolfe-Dunn como posthoc<br />
técnicas (α =. 05). Para a imunoistoquímica foram utilizadas as seguintes proteínas para<br />
a reação imunoistoquímica: osteoprotegerina (OPG), RANKL, osteocalcina (OC) e fosfatase<br />
ácida tartarato resistente (TRAP). Não houve diferença estatística entre os grupos grupos<br />
SHAM e SERM (p>0,05). A avaliação imunoistoquímica mostrou aumento na expressão de<br />
OC e OPG nos grupos SHAM e SERM.<br />
A administração de SERM durante a osteoporose melhora a taxa de formação óssea e as<br />
respostas celulares durante o processo de reparo alveolar pós-exodontia. (Apoio: Fundação de<br />
Amparo a pesquisa do estado de São Paulo. FAPESP - 2010/04366-1)<br />
AO011 Copolímero PLA/PGA como substituto ósseo em levantamento do<br />
assoalho do seio maxilar: estudo histomorfométrico em coelhos<br />
Ferreira S*, Faverani LP, Souza FA, Garcia‐Junior IR<br />
Cirurgia e Clinica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />
E-mail: sabrife@bol.com.br<br />
O ácido polilático e o ácido poliglicólico são polímeros sintéticos reabsorvíveis utilizados,<br />
isolados ou combinados em proporções diferentes, como substitutos ósseos. A proposta deste<br />
estudo foi avaliar a capacidade osteocondutora de uma forma sólida do copolímero de ácido<br />
polilático-poliglicólico (PLA/PGA) em modelo experimental de seio maxilar. Vinte coelhos<br />
machos, brancos, da raça Nova Zelândia, com cerca de 3,0 kg, foram submetidos ao<br />
levantamento bilateral do assoalho do seio maxilar. Foram divididos em dois grupos de acordo<br />
com o material de preenchimento do seio: ósseo autógeno particulado raspado da tíbia e<br />
copolímero PLA/PGA 50/50 saturado com fosfato de cálcio. A eutanásia ocorreu aos 3, 7,<br />
15 e 40 dias e os espécimes incluídos em parafina e corados com hematoxilina-eosina. Foram<br />
avaliadas a área aumentada do seio maxilar e a % osso, % tecido mole. O teste estatístico<br />
usado foi Mann-Whitney. A área aumentada diferiu entre os grupos após 3, 7 e 15 dias (P =<br />
0,004). No entanto, os valores tornaram-se semelhante aos 40 dias (P = 0,458). Depois de 3 e<br />
7 dias, a porcentagem óssea foi estatisticamente significativa entre osso autógeno e PLA/PGA<br />
copolímero (P = 0,004 e P = 0,004). Após 15 e 40 dias os valores foram semelhantes nos dois<br />
períodos (P = 0,087 e P = 0,087).<br />
As observações sugerem que o copolímero PLA/PGA 50/50 saturado com fosfato de cálcio<br />
possui propriedades osteocondutoras, constituindo uma opção de substituto ósseo em técnicas<br />
de enxerto em seio maxilar. (Apoio: CAPES)<br />
AO012<br />
Expressão de OPG e RANKL durante o reparo ósseo alveolar em ratos<br />
Rodrigues WC*, Hassumi JS, Fabris ALS, Gonçalves A, Okamoto T,<br />
Okamoto R<br />
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />
E-mail: ortowill@yahoo.com.br<br />
A finalidade desse estudo foi avaliar, por meio de reação em cadeia da polimerase em tempo<br />
real (PCR), a expressão de genes responsáveis pela síntese de OPG, RANK e RANKL,<br />
proteínas envolvidas no processo de reparação alveolar. Após anestesia, ratos machos foram<br />
submetidos (Rattus norvegicus, Wistar) à extração do incisivo superior direito. Em seguida,<br />
nos períodos de 7, 14, e 28 dias após a extração, os alvéolos de reparação foram removidos e<br />
processados para a extração de RNA e realização de PCR em tempo real. A expressão relativa<br />
dos genes foi calculada em referência à expressão de proteínas ribossomais mitocondriais e<br />
normalizada pela expressão gênica de fragmentos de osso alveolar em reparação dos diferentes<br />
períodos experimentais (método ΔΔCT). O ensaio foi realizado em quadruplicata, e os dados<br />
foram comparados por meio do teste de Kruskal Wallis (p