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PID132 Autopercepção de condições bucais e hábitos de higiene em estudantes<br />
universitários do interior do Estado de São Paulo<br />
Freire MP*, Vieira IHP, Vinholis AHC, Zaia JE, Lourenço EG, Roselino PL,<br />
Nascif‐Junior IA, Casemiro LA<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE DE FRANCA.<br />
E-mail: mariliafurnas@gmail.com<br />
Em promoção de saúde, as condições bucais e as medidas de autocuidado, nas quais se<br />
incluem os hábitos de higiene e a autopercepção que permite gerar a demanda de atendimento<br />
odontológico, apresentam alta relevância pelos impactos físicos e psicossociais que acarretam<br />
na população. Esse trabalho avaliou a autopercepção de saúde bucal e os hábitos de higiene<br />
em estudantes de uma Universidade do interior do Estado de São Paulo. Para esse estudo<br />
quantitativo observacional, após aprovação pelo Comitê de Ética, selecionou-se uma amostra<br />
estratificada por sexo e curso, totalizando 310 indivíduos que responderam a um questionário<br />
digitalizado e autoaplicável. A comparação dos escores foi realizada utilizando-se Anova e<br />
teste t (p ≤ 0,05). Em relação à autopercepção da saúde bucal, verificou-se que 79,36% dos<br />
participantes da pesquisa a consideraram como boa ou excelente, julgando não apresentar<br />
problemas de origem dental (83,23%) ou periodontal (87,1%). O grau de higienização bucal<br />
foi considerado razoável, com 50,67% da amostra relatando substituir as escovas dentais em<br />
períodos de 1 a 3 meses, com 63,22% fazendo a higienização lingual em todas as escovações<br />
e 66,13% utilizando fio dental. Observou-se também que há um baixo impacto das instruções<br />
fornecidas pelos cirurgiões-dentistas na aquisição e forma de uso tanto de escovas dentais<br />
(18,71%) quanto de dentifrícios (23,55%).<br />
Conclui-se que a amostra avaliada tem autopercepção boa ou excelente de sua saúde bucal.<br />
Em relação à higienização, esta ocorre de modo razoável, com pouca influência dos cirurgiõesdentistas<br />
nesse processo. (Apoio: CNPq - 125598/2013-0)<br />
PID133 Componentes da autopercepção da saúde bucal: estudo baseado em<br />
análise fatorial<br />
Souza TO*, Campos ACV, Macedo CCS, Almeida LF, Miranda EJP,<br />
Martins AMEBL, Ferreira EF, Haikal DS<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS.<br />
E-mail: taiane.oliveira.souza@gmail.com<br />
Objetivou-se identificar componentes da Autopercepção da Saúde Bucal (ASB) através de<br />
análise fatorial. Foram utilizados dados de 841 adultos (35-44 anos) participantes de um<br />
inquérito em saúde bucal. Uma escala com quinze perguntas relacionadas à ASB foi submetida<br />
à análise fatorial. Após análise fatorial, a escala ficou com 13 perguntas, explicando 58,6% da<br />
variância da ASB. A autopercepção da dor e de sinais/sintomas da doença periodontal foram<br />
excluídos por apresentarem baixas comunalidades. Projeto aprovado pelo CEP-UNIMONTES<br />
(parecer 318/2006). Foram identificados quatro componentes para a autopercepção da saúde<br />
bucal, relacionados à Função, à Saúde/Doença, ao Impacto Social e à Qualidade de Vida. A<br />
autopercepção da aparência, da cárie, do mau hálito e da saúde geral foram, respectivamente,<br />
as variáveis mais importantes para cada componente. Observou-se Alfa de Cronbach para a<br />
escala global foi de - 0,6, indicando inadequação na produção de um escore global único.<br />
Questões que avaliam sinais ou sintomas dos problemas bucais apresentaram baixas<br />
comunalidades com demais campos da ASB. A identificação dos quatro componentes da ASB<br />
favorece seu estudo e entendimento, ampliando as possibilidades de utilização especifica de<br />
cada um deles. (Apoio: FAPEMIG)<br />
PID134<br />
Prevalência da má oclusão em escolares de 6-16 anos de idade<br />
Hamida FB*, Matos FZ, Santos FLB, Borges AH, Assis FS, Pedro FLM,<br />
Semenoff‐Segundo A, Porto AN<br />
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ.<br />
E-mail: faduahamida@outlook.com<br />
A elevada prevalência de má oclusão na população alcança posição de destaque na escala<br />
de problemas de saúde bucal no Brasil, em decorrência das implicações fisiológicas e sociais<br />
integradas da boca. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de más oclusões<br />
em crianças de 6 a 16 anos de idade, matriculadas em escolas públicas e na Estratégia Saúde<br />
da Família Araguaia na cidade de Guarantã do Norte/MT. A amostra constou de 253 crianças,<br />
sendo 113 meninos e 140 meninas, selecionados aleatoriamente. Considerou-se a relação<br />
sagital entre as arcadas dentárias, a relação inter arcadas e no sentido transversal e a relação de<br />
incisivos nos sentidos vertical e horizontal. Na relação intra-arcada avaliou-se a prevalência de<br />
diastemas, apinhamentos e perdas dentárias. Entre as más oclusões, 111 crianças apresentaram<br />
uma relação molar de Classe I, seguida de 91 crianças de Classe II e 51 de Classe III. Na<br />
relação de incisivos houve prevalência de sobressaliência mandibular anterior em 36 crianças<br />
dos casos, seguida de 35 para mordida aberta anterior e 9 crianças com mordida topo a topo.<br />
Na relação intra-arcada, 99 das crianças mostraram diastemas; 103 apinhamentos e ausência<br />
de 84 dentes, sendo 74 decíduos e 10 permanentes.<br />
A má oclusão tem revelado altas porcentagens e não ocorrem só na dentadura permanente,<br />
sendo importante tratar precocemente na infância prevenindo desta forma futuras alterações<br />
nas funções na deglutição, oclusão e fonação.<br />
PID135 Prevalência e incidência das Fissuras Labiopalatinas na região<br />
Nordeste de 2001-2010<br />
Nascimento LG*, Padilha WWN, Medeiros MMD, Dutra DM<br />
Odontologia Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA.<br />
E-mail: lidianegn@hotmail.com<br />
As fissuras labiopalatinas são falhas no desenvolvimento do lábio e palato e estão entre<br />
as mais frequentes das fissuras orofacias não sindrômicas. O estudo objetivou descrever a<br />
prevalência e incidência das fissuras labiopalatinas no Nordeste do Brasil no período de<br />
2001-2010. Utilizou-se uma abordagem indutiva com procedimento comparativo-estatístico<br />
e técnica de documentação indireta por meio do Sistema de Informações de Nascidos Vivos<br />
(SINASC) do Ministério da Saúde. Empregou-se análise descritiva. Nesse período, registraramse<br />
8.688.609 nascidos vivos e 2.851 casos de fissuras labiopalatinas na região Nordeste, o<br />
que corresponde a uma prevalência de 0,32 e uma incidência de 0,15 em casos/1.000 nascidos<br />
vivos. A prevalência no estado da Paraíba (PB) foi de 0,7 casos, Pernambuco (PE) 0,48, Rio<br />
Grande do Norte (RN) 0,44, Sergipe (SE) 0,39, Ceará (CE) 0,35, Bahia (BA) 0,27, Alagoas<br />
(AL) 0,22, Maranhão (MA) 0,17 e o Piauí (PI) 0,14. Houve crescimento da incidência na<br />
Paraíba – 0,09, Pernambuco – 0,22, Sergipe – 0,32, Ceará – 0,21, Bahia – 0,21, Maranhão –<br />
0,1 e Piauí – 0,05. A involução de casos ocorreu em Alagoas com 0,08 e Rio Grande do Norte<br />
– 0,03.<br />
Observou-se a Paraíba com maior prevalência (0,7), e a sua incidência (0,09) na média da<br />
região Nordeste. Estados com prevalência entre 0,2 e 0,5 obtiveram maiores incidências do<br />
que a Paraíba. Os estados de SE, CE, BA e AL chegaram mais próximos da prevalência média<br />
(0,32). A maior incidência foi no Sergipe (0,32), acima da média. O estado do Piauí obteve a<br />
menor prevalência (0,14) e incidência (0,05) registradas.<br />
PID136 Estudo transversal sobre prevalência de traumatismo dentário em<br />
escolares da zona rural de Diamantina, MG<br />
Souza TP*, Paiva HN, Silva CJP, Paiva PCP, Oliveira‐Filho PM, Reis AG<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI.<br />
E-mail: thaisbq@hotmail.com.br<br />
O objetivo do estudo foi investigar a prevalência de traumatismo dentário em escolares<br />
da área rural do município de Diamantina-MG e fatores associados. Estudo transversal foi<br />
desenvolvido em 207 estudantes de 11-19 anos de idade. Dados foram coletados por meio de<br />
exame clínico e por questionários auto-aplicáveis. Foi adotado o critério de Andreasen et al.<br />
para classificação do traumatismo dentário e o instrumento ABA-ABIPEME para investigar a<br />
condição socioeconômica. Sobressaliência acentuada foi considerada para valores superiores a<br />
5 mm. Foram realizados análise de frequência e o teste qui-quadrado (p 5mm (p=0,026) e<br />
proteção labial inadequada (p=0,039), assim como com a idade (p=0,028). Os resultados da<br />
regressão logística de Poisson revelaram que a sobressaliência aumentada se manteve associado<br />
aos traumatismos dentários [PR = 2.90 (95% CI: 1.47 to 5.72) p = 0.0001].<br />
A prevalência do traumatismo dentário foi elevada e esteve associada aos fatores clínicos.<br />
(Apoio: FAPEMIG)<br />
PID137 Manejo de dentes permanentes avulsionados por profissionais do<br />
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): estudo de<br />
intervenção<br />
Cruz‐da‐Silva BR*, Perazzo MF, Neves ETB, Firmino RT, Granville‐Garcia AF<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA.<br />
E-mail: brunorcs@hotmail.com<br />
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um serviço de atendimento<br />
emergencial que oferece primeiros socorros a acidentes de transito, portanto, seus profissionais<br />
podem lidar com casos de avulsão dentária. O objetivo deste estudo foi avaliar a influencia<br />
da educação nos conhecimentos e atitudes emergenciais dos profissionais do SAMU frente a<br />
situações de avulsão dentária. Foi um estudo de intervenção, no qual um questionário foi<br />
utilizado para avaliar a efetividade de uma breve intervenção educativa em 73 profissionais<br />
(11 médicos, 41 enfermeiros e 21 condutores socorristas) do município de Campina Grande,<br />
Paraíba. O instrumento foi aplicado antes da palestra (T0), imediatamente depois (T1), e<br />
seis meses após a palestra (T2). O teste de McNemmar foi utilizado para comparar as<br />
respostas (p