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PND252 Desenvolvimento de umsoftware para registro e gerenciamento em<br />

Odontologia do Trabalho<br />

Alvarenga SC*, Aznar FDC, Pereira NC, Spin MD, Sales‐Peres AC,<br />

Sales‐Peres A, Sales‐Peres SHC<br />

Pediatria Ortodontia e Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />

E-mail: silviaalvarenga@usp.br<br />

A qualidade de vida e a saúde do trabalhador têm sofrido impactos ocasionados pela evolução<br />

da indústria, da tecnologia e dos processos de produção. A Odontologia do Trabalho (OT)<br />

tem por compromisso a identificação e prevenção de doenças relativas ao trabalho com<br />

manifestações bucais, além da implementação de ações de promoção e preservação da saúde<br />

dos trabalhadores. Os dados relativos à saúde, presentes em prontuários e obtidos nos exames<br />

odontológicos para fins trabalhistas podem dimensionar o nível de saúde dos trabalhadores.<br />

Pelas deficiências apresentadas no fluxo das informações por meio de documentos físicos,<br />

propôs-se desenvolver umsoftware direcionado ao registro e gerenciamento de dados específico<br />

para OT, que gerenciasse informações referentes às empresas, seus funcionários e às condições<br />

de saúde bucal dos funcionários. O software foi produzido para interface Web, acessível a<br />

qualquer computador conectado à Internet, empregando-se o conceito AJAX (Asynchronous<br />

Javascript and XML), que visa proporcionar uma dinâmica e eficiente ferramenta de<br />

produtividade. É constituído por módulos integrados personalizáveis, proporcionando melhor<br />

adaptação à empresa, com acesso seguro e controlado por níveis de usuário.<br />

Concluiu-se que osoftware proporciona um ganho inestimável à OT, no que diz respeito ao<br />

registro e gestão de informações com segurança, viabilizando a elaboração de um prontuário<br />

digital que possibilite a obtenção de registros longitudinais dos exames trabalhistas e um<br />

adequado planejamento e implementação de ações de promoção, prevenção e preservação da<br />

saúde bucal do trabalhador.<br />

PND253 O uso de serviços odontológicos por dor entre adultos está associado<br />

ao acesso a informações sobre como evitar problemas bucais<br />

Souza JGS*, Haikal DS, Silveira MF, Oliveira RCN, Caldarelli PG,<br />

Ferreira EF, Martins AMEBL<br />

Ciências Fisiológicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />

E-mail: jgabriel.ssouza@yahoo.com.br<br />

Apesar dos avanços nas políticas de saúde pública no Brasil, a população adulta brasileira tem<br />

sido destinada, principalmente, aos serviços de urgências odontológicas, sendo caracterizada<br />

pelo uso por dor. Tal situação poderia ser minimizada através de ações educativas com<br />

intuito de influenciar a percepção das pessoas sobre sua condição bucal e a busca pela<br />

prevenção. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é identificar a associação entre o<br />

uso de serviços odontológicos por dor e o acesso a informações sobre como evitar problemas<br />

bucais. Trata-se de um estudo transversal analítico a partir de uma amostra probabilística<br />

complexa por conglomerados em dois estágios de adultos (35 a 44 anos) residentes em um<br />

município brasileiro de grande porte populacional (Montes Claros-MG). Utilizou-se o SPSS®<br />

para estimativas, com correções pelo efeito de desenho, das magnitudes (OR/IC95%), pela<br />

regressão logística. Dos 834 adultos incluídos, 25,5% utilizaram o serviço odontológico por<br />

dor. O uso por dor foi maior entre aqueles que não tiveram acesso a informações sobre<br />

como evitar problemas bucais (1,83/1,13-2,96); tinham 1 ou mais dentes com necessidade de<br />

tratamento pulpar (2,46/1,47-4,14); entre homens (1,60/1,06-2,41); usuários do SUS (2,04/<br />

1,37-3,04); necessitavam de prótese dentária inferior (2,79/1,65-4,72); e menor entre aqueles<br />

que tinham 1 dente ou mais perdido por cárie (0,50/0,27-0,92).<br />

Conclui-se que o uso de serviços odontológicos por dor é maior entre aqueles que não tiveram<br />

acesso a informações preventivas em saúde bucal. (Apoio: Fapemig)<br />

PND254 Fatores psicológicos relacionados à sintomatologia crônica das<br />

desordens temporomandibulares<br />

Morais MPLA*, Magalhães BG, Sousa RV, Soares VBRB, Almeida AL,<br />

Barbosa ACS, Vasconcelos MMVB, Caldas‐Junior AF<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - FACULDADE DE ODONTOLOGIA.<br />

E-mail: mari_assis_morais@hotmail.com<br />

A somatização e a depressão, fatores psicológicos que apresentam grande influência no<br />

comportamento social, coexistem nos indivíduos com dor crônica e contribuem para o<br />

desenvolvimento ou manutenção da Disfunção Temporomandibular (DTM). Assim, objetivouse<br />

investigar a prevalência da DTM e a sua associação com somatização, com depressão, e com<br />

grau de dor crônica em indivíduos cadastrados nas Unidades de Saúde da Família da cidade do<br />

Recife-PE. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, que envolveu setecentos e<br />

setenta e seis indivíduos. Todos foram submetidos aos Critérios para Diagnóstico em Pesquisa<br />

para DTM (RDC/TMD) que permitiu diagnosticar a presença da DTM, a somatização, a<br />

depressão, e o grau de dor crônica. O trabalho recebeu aprovação do Comitê de Ética em<br />

Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (CAAE - 0538.0.172.172-11). Utilizou-se o<br />

teste Qui-quadrado de Pearson (α = 5%) e o software SPSS. A prevalência encontrada para<br />

a DTM foi de 35,4%. A sua associação com somatização e depressão apresentou relação<br />

estatisticamente significativa, assim como a distribuição destes indivíduos em relação aos<br />

diagnósticos em DTM para os grupos 1, grupos 1 e 3, e todos os três grupos diagnósticos. Em<br />

relação à dor crônica, 47,3% da amostra apresentava DTM crônica, e, destes, 84,3% estavam<br />

deprimidos e 89,9% com diagnóstico de somatização, ambos com dado estatisticamente<br />

significativo.<br />

A DTM apresentou uma alta prevalência na cidade do Recife e houve comprovada associação<br />

dos aspectos psicológicos com um quadro de DTM, principalmente a de sintomatologia<br />

crônica.<br />

PND255 Avaliação do acesso aos serviços odontológicos do Sistema Único de<br />

Saúde<br />

Lima AMC*, Garbin CAS, Saliba NA, Moimaz SAS<br />

Odontologia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: arinilsonchaves@hotmail.com<br />

A avaliação do acesso e da qualidade dos serviços de saúde tem se mostrado um ponto de<br />

grande relevância no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo neste estudo foi analisar<br />

o acesso aos serviços básicos e especializados de odontologia do SUS. Foi realizada uma<br />

pesquisa transversal tipo inquérito nas unidades básicas de saúde (UBS) de Araçatuba, SP,<br />

com 428 usuários do SUS que estavam em tratamento odontológico. As variáveis de estudo<br />

foram: escolaridade; renda; distância de casa à UBS; motivo da busca pelo serviço; tempo para<br />

agendamento de consulta na UBS; encaminhamento para tratamento especializado; sucesso<br />

no agendamento de consulta com o especialista e tempo necessário para esse agendamento.<br />

Do total da amostra, 39,49% tinham no máximo o ensino fundamental completo. A renda<br />

familiar ficou entre 1 e 2 salários mínimos para 48,36% dos indivíduos. 62,15% dos<br />

entrevistados moravam perto da UBS. Apenas 16,36% buscaram atendimento para prevenção,<br />

enquanto 50% o fizeram para tratamento. 52,34% disseram que o agendamento da consulta<br />

na UBS não demorou e 71,60% estavam satisfeitos quanto a este aspecto. Dentre os<br />

participantes, 27,57% foram encaminhados para tratamento especializado. Destes, 74,58%<br />

conseguiram agendar tal tratamento, entretanto, 29,20% dos que agendaram atendimento<br />

especializado relataram insatisfação com o tempo necessário para marcar a consulta.<br />

Conclui-se que a busca por atendimento odontológico preventivo nas UBS foi pequena, e que<br />

a taxa de insatisfação com o acesso aos serviços de saúde bucal foi mais elevada nos níveis de<br />

maior complexidade. (Apoio: CNPq - 306610/2011-6)<br />

PND256 Prevalência e fatores de risco para LCNCs (lesões cervicais não<br />

cariosas) em trabalhadores<br />

Bomfim RA*, Frias AC, Crosato E, Mazzilli LEN<br />

Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL.<br />

E-mail: aiello.rafael@gmail.com<br />

Este estudo avaliou a prevalência e os fatores de risco para LCNCs (lesões cervicais não<br />

cariosas) em uma população brasileira de trabalhadores expostos e não expostos a névoas<br />

ácidas e produtos químicos. Foram analisados 100 trabalhadores encaminhados a um Centro<br />

de Referência em Saúde do Trabalhador- CEREST/Guarulhos, onde 46 estavam expostos e 54<br />

não estavam. Os trabalhadores responderam questionários sobre suas informações pessoais e<br />

sobre o consumo de álcool e uso de tabaco. Em seguida, foi realizado um exame clínico para<br />

avaliar a presença de LCNCs, de acordo com os preceitos da OMS. A análise estatística foi<br />

realizada por meio de regressão logística não condicional e regressão linear múltipla, com o<br />

nível crítico (p Controlar estes fatores de risco, por meio de medidas preventivas e educativas,<br />

aliadas ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) para os trabalhadores serem<br />

protegidos da ação das névoas ácidas pode contribuir para a sua minimização. Clinicamente,<br />

o tratamento das LCNCs devem respeitar os conceitos de mínima invasão.<br />

PND257 Saúde bucal do binômio mãe-filho: aspectos clínicos, sóciocomportamentais<br />

e qualidade de vida. Um estudo longitudinal<br />

Rocha NB*, Moimaz SAS, Garbin CAS, Saliba O<br />

Odontologia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA.<br />

E-mail: najaraunesp@hotmail.com<br />

Objetivou-se analisar saúde bucal (SB) materna, qualidade de vida e fatores relacionados<br />

ao desenvolvimento de cárie em crianças. Estudo longitudinal, prospectivo, com<br />

acompanhamento de mães e filhos da gestação até quatro anos da criança. Foram utilizados<br />

para entrevistas questionários semi-estruturados com percepção sobre SB e OHIP-14 e<br />

realizados exames clínicos bucais. As variáveis estudadas foram: SB mãe e filho, condição<br />

sóciocomportamental, impacto da saúde bucal na qualidade de vida (ISBQV) e percepção<br />

materna sobre sua SB e do filho. Foram realizadas análises estatísticas bivariadas, correlação<br />

e regressão logística multivariada. As gestantes (n=116) tinham CPO médio de 12,1(±6,3);<br />

56% necessitavam de prótese, 91,9% com alteração gengival, 68,9% tinham cárie e 66,4%<br />

necessidade de tratamento. A média do OHIP-14 foi 5,11, sendo que o maior ISBQV esteve<br />

associado com dentes perdidos (p= 0,00), cárie (p= 0,00), necessidade de prótese (p=0,00) e<br />

tratamento (p=0,00). Aos quatro anos, o ceo médio foi 1,79(± 2,88), sendo 81,5% dentes<br />

cariados. Na análise multivariada, a cárie esteve associada com hábitos deletérios (p=0,04)<br />

e a cárie precoce com compartilhamento de escovas (p=0,02). Das mães, 57,5% (n=42)<br />

consideraram ruim sua SB e 88,1% destas tinham cárie (p=0,00). Do total, 31.5% (n=23)<br />

consideraram ruim a SB de seus filhos e 47,8% tinham cárie (p=0,05).<br />

Fatores sóciocomportamentais estiveram relacionados à cárie nas crianças e fatores clínicos e<br />

sociais às medidas de percepção sobre SB. As piores condições clínicas estiveram associadas<br />

com o maior ISBQV. (Apoio: CAPES)<br />

386 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)

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