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PIB119<br />
Padrão de Metilação do gene FOXP3 na doença periodontal crônica<br />
Rocha LPC*, Amormino SAF, Dutra WO, Moreira PR<br />
Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológi - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.<br />
E-mail: luizcrocha@hotmail.com<br />
A periodontite crônica é uma doença inflamatória polimicrobiana na qual o desequilíbrio da<br />
resposta imunoinflamatória desencadeada pelos periodontopatógenos podem causar danos aos<br />
tecidos periodontais. O fator transcricional FOXP3, que atua principalmente nas células T reg.,<br />
é responsável pelo caráter modulador dessas células e sofre regulação através da metilação. A<br />
metilação tem grande impacto no silenciamento de genes e conseqüente diminuição da síntese<br />
proteica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o perfil de metilação do FOXP3 na periodontite<br />
crônica e associá-lo aos parâmetros clínicos da doença periodontal. Foram coletados<br />
fragmentos de tecidos gengivais de 20 pacientes com periodonto saudável e 20 com<br />
periodontite crônica, esses grupos foram estratificados em mais dois grupos fumantes e não<br />
fumantes. As amostras foram submetidas à avaliação histológica, à extração de DNA, ao<br />
tratamento com enzimas que identificam e clivam o DNA metilado e ao qPCR. Na avaliação<br />
do perfil de metilação, não foi encontrada diferença estatística entre os perfis dos grupos<br />
periodontite e controle. No gênero masculino não fumante, a hipometilação do FOXP3 foi<br />
maior no grupo periodontite em relação ao controle (p=0.016). Uma correlação negativa forte<br />
foi observada entre a hipometilação e os parâmetros clínicos (profundidade de sondagem<br />
e nível de inserção clínica), e também com o número de células inflamatórias no grupo<br />
doente(p5mm, tempo final (3 meses): Grupo DM<br />
=15 pacientes e Grupo NDM = 15 pacientes. Os parâmetros clínicos avaliados foram índice de<br />
placa (IP), Sangramento a sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS), recessão gengival<br />
(RG), nível clínico de inserção (NCI). Análises hematológicas (glicose jejum, HbA1c, LDL,<br />
HDL e TRG) e microbiológicas foram realizadas nos tempos inicial e após 3 meses para ambos<br />
os grupos. As amostras de biofilme foram obtidas por meio de cone de papel, inseridas no<br />
sulco gengival por 30 segundos e analisadas por meio de reação de polimerase em cadeia para<br />
avaliar a presença de periodontopatógenosAggregatibacter actinomycetemcomitans (A.a.),<br />
Porphyromonas gingivalis (P.g.), Tannerella forsythia (T.f.), Prevotella intermédia (P.i.),<br />
Campylobacter rectus (C.r.). Revelou-se redução estatísticamente significativa (PWilcoxon<br />
Rank Sum Test) após 3 meses para o grupo DM dos parâmetros avaliados IP, SS, PS, NIC,<br />
glicose, HbA1c e A.a., P.g. e P.i.. Para o grupo NDM houve redução estatísticamente<br />
significativa (PWilcoxon Rank Sum Test) de IP, SS, PS e NIC e diminuição de A.a. e P.i..<br />
Concluí-se que a terapia periodontal convencional reduz periodontopatógenos, níveis de<br />
glicose e HbA1c.<br />
PIB121 Impacto da cafeína e da deficiência de estrógeno na densidade óssea,<br />
nas fases iniciais do reparo ósseo e na expressão de Trap: estudo em<br />
ratas<br />
Vallim PC*, Bastos MF, Duarte PM, Bezerra JP, Menezes DJB<br />
UNIVERSIDADE GUARULHOS.<br />
E-mail: paolla.camacho@yahoo.com.br<br />
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da cafeína e/ou da deficiência de estrógeno sobre<br />
a densidade óssea trabecular (DOT) e sobre os estágios iniciais do processo de reparo ósseo<br />
(RO) em ratas. Os animais foram divididos em quatro grupos: Controle: não ingestão de<br />
cafeína e ovariectomia simulada (n = 15); Cafeína: ingestão de cafeína e ovariectomia simulada<br />
(n = 15); OVX: não ingestão de cafeína e ovariectomia (n =15); cafeína/OVX: ingestão de<br />
cafeína e ovariectomia. Os fêmures permaneceram intactos, enquanto defeitos de tamanho<br />
crítico foram criados nas tíbias (57 dias após o início da administração de cafeína e 43 dias<br />
após a ovariectomia). Oito dias após a criação do defeito, os animais foram eutanaziados e os<br />
tecidos foram coletados, fixados, descalcificados e submetidos a um processamento histológico.<br />
Nos fêmures foi avaliada a DOT e o número de células positivas para a fosfatase ácida<br />
tartarato-resistente (TRAP). Análises de RO e do número de células positivas para TRAP,<br />
foram realizadas na região dos defeitos nas tíbias.<br />
O processo de RO apresentou-se diminuído no grupo cafeína quando comparado ao grupo<br />
controle. Os fêmures dos grupos OVX e cafeína/OVX apresentaram níveis mais baixos de<br />
DOT. O número de células positivas para TRAP foi maior nos fêmures do grupo cafeína e na<br />
região de defeito de grupo OVX. Em conclusão, a cafeína predominantemente afetou o RO<br />
enquanto a deficiência de estrógeno afetou principalmente a DOT, porém não foi observado<br />
efeitos deletérios sinérgicos quando ambas as condições estavam presentes. (Apoio: FAPESP-<br />
Fundação de amparo a pesquisa - 2009/09446-6)<br />
PIB122<br />
Avaliação imunológica do tecido periodontal de pacientes diabéticos<br />
Amorim CS*, Pascoal V, Camargo GACG<br />
Formação Específica - Ffe - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.<br />
E-mail: camilamorim@gmail.com<br />
Pacientes diabéticos apresentam maior prevalência e incidência de doença periodontal devido à<br />
alterações imunológicas frente ao biofilme dental. Essa pesquisa avaliou o efeito das citocinas<br />
no tecido gengival de pacientes diabéticos e não diabéticos portadores de periodontite crônica.<br />
Foram selecionados pacientes, com doença periodontal sem alterações sistêmicas (DP) e<br />
pacientes com doença periodontal modificada por fator sistêmico diabetes melito (DM), com<br />
dentes indicados à extração por motivos periodontais. Após exame de sangue e periodontal<br />
foi coletado um colar gengival, previamente a exodontia, por meio do retalho de Widman<br />
modificado. As amostras obtidas foram armazenadas em RNA ladder e congeladas a -80 º C. A<br />
seguir foi realizada a extração de RNA pelo método do Trizol e quantificação usando Qubit®<br />
2.0 Fluorometer. A identificação das citocinas GAPDH, HPRT, IL-1b, IL-10, IL-6, NFKB1,<br />
TNF-α foi realizada por reação de Real Time PCR. As análises indicaram maior quantificação<br />
de citocinas para o grupo DP comparado ao grupo DM.<br />
Os dados obtidos condizem com o perfil de pacientes portadores de doença periodontal,<br />
que expressaram maiores níveis de IL-6 e TNF- α sugerindo maior atividade inflamatória,<br />
compatível com a perda de inserção dos tecidos periodontais. No entanto, diferenças nas<br />
médias dos grupos foram observadas e sugeriram que diabéticos podem apresentar uma<br />
depressão da resposta imunológica, confirmando os achados da literatura de que o diabetes é<br />
um fator de risco para doença periodontal e possivelmente esses resultados ajudam explicar<br />
porque a perda de inserção é acelerada nesses pacientes.<br />
PIB123 Efeito do controle químico e mecânico na formação de compostos<br />
sulfurosos voláteis na halitose fisiológica<br />
Trippe DA*, Hasegawa I, Peruzzo DC<br />
Graduação - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.<br />
E-mail: deboratrippe@gmail.com<br />
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do controle químico e mecânico na formação dos<br />
compostos sulfurados voláteis (CSV) na halitose matinal, com produtos que associam zinco e<br />
triclosan (Zn+TCL), comparados a um placebo. Para este estudo cruzado, simples-cego, uma<br />
amostra de 14 indivíduos foi dividida aleatoriamente em 4 grupos experimentais, sendo que os<br />
14 indivíduos, participaram de todos os grupos: G1-) Antisséptico bucal (solução de Zn+TCL,<br />
8x8 horas); G2-) spray (Zn+TCL, 3x/dia); G3) Gel dental (Zn+TCL) + escova lingual (3x/<br />
dia); G4-) Controle negativo (solução placebo, 8/8 horas); utilizados por 4 dias, intercalados<br />
por 3 dias de wash out, para cada grupo. Os indivíduos compareceram em jejum absoluto,<br />
sem execução de procedimentos de higiene oral para a obtenção da 1a medida (T0) dos CSV<br />
pelo monitor de sulfetos (Halimeter). Após, foram aplicados, sobre a superfície da língua,<br />
5ml de cisteína e os CSV foram novamente medidos após 10 minutos (T1). Os indivíduos<br />
foram então orientados para utilizar o método designado e, 1 hora após, foi realizada a 3a<br />
medida (T2), sendo as medidas obtidas pelo monitor no dia 0 e 4. Pode-se observar que, em<br />
relação às medidas de CSV, no T0 não havia diferença entre os grupos; a cisteína aumentou<br />
estatisticamente a concentração de CSV (T1) e, com exceção da solução placebo, todos os 3<br />
métodos foram efetivos em reduzir a concentração dos CSV no T2 (p