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PND234 Reconstrução Alveolar com implantes e Osso Alógeno Fresco<br />
Congelado. Estudo Retrospectivo de Sucesso da Osseointegração<br />
Oliveira FM*, Dib LL, Pecorari VGA<br />
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO.<br />
E-mail: fmo.odonto@gmail.com<br />
O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução clínica de implantes colocados na maxila e<br />
mandíbula atrófica enxertado com osso alógeno fresco congelado para aumentar a espessura<br />
. Material e Métodos : De janeiro de 2007 a janeiro de 2010 , 35 pacientes que necessitaram<br />
de aumento de osso alveolar foram enxertados com OAFC. Um total de 132 implantes<br />
osseointegrados foram instalados , e o seguimento médio foi de 28 meses . Resultados: Seis<br />
meses após a cirurgia de enxerto , 97,4 % dos blocos foram corrigidos e incorporados na área<br />
de recepção. As complicações observadas foram infecção (1 paciente , 2,90 %) , exposição<br />
óssea (4 pacientes , 11,40 %) e bloco não integrado (1 paciente , 2,90 %). No total, 132<br />
implantes ( NT OSSEOTITE , Biomet3i ) que variam de 8,5 mm para 15 mm de altura e<br />
com uma largura de plataforma de 3,4 mm a 5 mm foram instalados em áreas enxertadas<br />
com OAFC. Todos os implantes instalados mostraram estabilidade primária satisfatória. Seis<br />
implantes mostrou falha osseointegração . A taxa de sucesso dos implantes foi de 95,45% . Em<br />
um período médio de acompanhamento de 28 meses , o enxerto aposicional de bancos de ossos<br />
é uma alternativa eficaz para a reconstrução alveolar e reabilitação com implantes dentários<br />
osseointegrados .<br />
O enxerto aposicional de bancos de ossos é uma alternativa eficaz para a reconstrução alveolar<br />
e reabilitação com implantes dentários osseointegrados .<br />
PND235 Capacidade antioxidante da saliva de indivíduos com Síndrome de<br />
Down na presença de doença periodontal<br />
Rodrigues TO*, Tanaka MH, Ibuki FK, Scarel‐Caminaga RM,<br />
Rossa‐Junior C, Nogueira FN, Nicolau J, Giro EMA<br />
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA.<br />
E-mail: tha_orrico@hotmail.com<br />
A hipótese de que a redução da regulação negativa do metabolismo oxidativo de pacientes<br />
com Síndrome de Down (SD) pode agravar a resposta inflamatória causando maior severidade<br />
da doença periodontal (DP), estimulou o desenvolvimento deste trabalho, com o objetivo de<br />
quantificar a atividade de antioxidantes, o nível de um biomarcador do estresse oxidativo<br />
e analisar os parâmetros clínicos relacionados com a DP. Foram selecionados 28 indivíduos<br />
com DP; sendo 18 com SD e 10 não-sindrômicos (NS), os quais passaram por um exame<br />
periodontal e tiveram a saliva coletada antes e 45 dias após o tratamento periodontal. A<br />
atividade dos antioxidantes: superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx),<br />
catalase (CAT), a capacidade antioxidante total (TAOC) e o nível do malondialdeído (MDA)<br />
foram avaliados por kits colorimétricos ou técnicas específicas. Os dados, dependendo da<br />
normalidade ou não, foram avaliados pelos testes ANOVA/Mann-Whitney, complementados<br />
por testes de Tukey/Wilcoxon (α=0,05). Houve uma melhora nos parâmetros clínicos após<br />
o tratamento periodontal em ambos os grupos. A GPx, a CAT e o MDA não apresentaram<br />
diferença significativa entre os grupos e períodos, enquanto a SOD e a TAOC apresentaram<br />
menores valores para o grupo SD.<br />
Pode–se concluir, que o tratamento periodontal promoveu uma melhora nos parâmetros<br />
clínicos porém, não exerceu influência sobre o sistema de defesa antioxidante e o estresse<br />
oxidativo. Também não foi comprovado a relação deste sistema com a maior incidência de<br />
doença periodontal em indivíduos SD. (Apoio: FAPs - FAPESP - 2011/23798-2)<br />
PND236 Efeito da exposição ao agente 4- Nitroquinolina 1- Óxido (4NQO)<br />
sobre a perda óssea alveolar induzida e espontânea em ratos wistar<br />
Ribas ME*, Spuldaro TR, Rosing CK, Cavagni J, Gaio EJ, Oballe HR,<br />
Junges R, Soster VJ<br />
Odontologia Conservadora - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.<br />
E-mail: marceloekman@gmail.com<br />
O corpo de evidências científicas a respeito da inter-relação entre câncer oral e doenças<br />
periodontais vem aumentando consideravelmente. Entretanto, estudos avaliando os<br />
mecanismos biológicos dessa associação ainda são escassos. O objetivo do estudo foi avaliar<br />
o efeito da exposição ao carcinógeno 4-nitroquinolina 1-óxido (4NQO), sobre a perda óssea<br />
alveolar induzida por ligadura e espontânea em ratos Wistar. Foram utilizados 84 ratos<br />
Wistar machos, divididos em quatro grupos experimentais: Grupo 1 (Controle total); Grupo 2<br />
(Exposição ao 4NQO); Grupo 3 (Perda óssea alveolar); Grupo 4 (Exposição ao 4NQO e perda<br />
óssea alveolar). Os grupos 2 e 4 foram expostos ao carcinógeno, diluído em água (50ppm), por<br />
vinte semanas. A perda óssea alveolar foi induzida, por meio de ligadura com fio de seda no<br />
segundo molar da hemiarcada direita dos animais, nos grupos 3 e 4, sendo no grupo 4, após<br />
a exposição ao 4NQO. Após decorridas vinte semanas do período experimental, os animais<br />
foram mortos. Todos os animais expostos ao 4NQO apresentaram lesões macroscópicas na<br />
língua, demonstrando que o modelo experimental de exposição ao carcinógeno foi efetivo. A<br />
análise da perda óssea alveolar demonstrou diferenças significativas entre grupos expostos em<br />
relação a não expostos ao 4NQO na ocorrência de perda óssea alveolar espontânea. Essas<br />
diferenças não foram observadas nos lados com ligadura.<br />
Pode-se concluir que a exposição ao carcinógeno 4NQO potencialmente influencia a perda<br />
óssea alveolar espontânea em ratos<br />
PND237 Risco cardiovascular em pacientes diabéticos Tipo 2 e portadores de<br />
doença periodontal<br />
Horiuchi NCFN*, Zuza EP, Martins AT, Ribeiro FS, Pontes AEF, Toledo BEC,<br />
Pires JR<br />
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRETOS.<br />
E-mail: na_fecchio@hotmail.com<br />
A literatura tem mostrado fatores de risco comum entre doenças periodontais, diabetes mellitus<br />
(DM) e doenças cardiovasculares (DCVs). O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do<br />
DM e da doença periodontal no risco às DCVs. Pacientes portadores de DM foram avaliados<br />
quanto ao Escore de “Framingham”: pressão arterial, dados demográficos e laboratoriais<br />
(colesterol total, lipoproteína de alta densidade e baixa densidade, triglicérides e glicemia) e<br />
quanto aos parâmetros periodontais: Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento<br />
Gengival (ISG), Sangramento à Sondagem (SS), Profundidade de Sondagem (PS) e Nível de<br />
Inserção Clínico (NIC). Participaram 56 indivíduos com DM e doença periodontal crônica e 12<br />
indivíduos sem doença periodontal. Houve similaridade entre os gêneros para os parâmetros<br />
periodontais de ISG, SS, PS ≥ 4 mm e NIC ≥ 4 mm no grupo com doença periodontal,<br />
entretanto, os índices periodontais analisados foram maiores no grupo com DP. Houve<br />
similaridade entre os gêneros para: idade, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD),<br />
glicemia de jejum e hemoglobina glicosilada. O gênero feminino com DP apresentou nível<br />
sérico de colesterol total (218,0±25,0 mg/dL) maior que o gênero masculino com DP<br />
(168,0±18,3 mg/dL), e que os demais grupos. Homens com DP apresentaram frequência de<br />
tabagismo 16% maior; risco de desenvolver DCV duas vezes maior que as mulheres e quatro<br />
vezes maior que os pacientes sem doença periodontal.<br />
Conclui-se que o risco de evento arterial coronariano em 10 anos é maior em homens com<br />
diabetes do tipo 2 e doença periodontal e, que estes apresentaram médio risco às DCVs.<br />
PND238 Halitose autorreportada em uma população de adultos brasileiros:<br />
prevalência e fatores associados<br />
Rios FS*, Costa RSA, Moura MS, Jardim JJ, Maltz M, Haas AN<br />
Odontologia Conservadora - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.<br />
E-mail: fernandorios_odo@hotmail.com<br />
Dados epidemiológicos sobre halitose são escassos. Este estudo objetivou determinar a<br />
prevalência e indicadores de risco da halitose autorreportada. Este estudo observacional<br />
transversal de base populacional avaliou uma amostra de 1023 indivíduos acima de 35 anos<br />
de idade, representativa de Porto Alegre, selecionada utilizando-se uma amostragem aleatória<br />
múltiplo-estágio. Os indivíduos responderam a um questionário estruturado e receberam um<br />
exame clínico. Halitose foi aferida pela pergunta “você sente mau hálito ou mau cheiro na<br />
boca”. 45% dos indivíduos relataram sentir halitose algumas vezes, repetidamente ou sempre.<br />
Análise de regressão logística multivariada foi aplicada. Idosos apresentaram 47% menos<br />
chance [odds ratio (OR)=0,53 IC95% 0,30-0,93] de relatar halitose do que adultos de 35-50<br />
anos. Brancos tiveram 21% maior chance de reportar halitose do que não-brancos (OR=1,21<br />
IC95% 1,03-1,44). Indivíduos de médio-alto, comparados aos de baixo nível socioeconômico,<br />
tiveram chance 21% menor de reportar halitose (OR=0,79 IC95% 0,63-0,99). Indivíduos que<br />
relataram limpar entre os dentes tiveram maiores chances (OR=1,34 IC95% 1,03-1,74) de<br />
relatar halitose do que os que nunca limpam. Indivíduos que vão ao dentista regularmente<br />
tiveram menor chance de relatar halitose do que os que nunca vão ao dentista (OR=0,67<br />
IC95% 0,47-0,95).<br />
Halitose autorreportada afeta quase metade da população adulta de Porto Alegre, e seus<br />
indicadores de risco são idade, cor da pele, nível socioeconômico, frequência de higiene<br />
proximal e visitas ao dentista.<br />
PND239 Efeito da radioterapia e do uso de células-tronco mesenquimais<br />
associadas ao plasma rico em plaquetas (CTM+PRP) na<br />
osseointegração<br />
Stramandinoli‐Zanicotti RT*, Sassi LM, Rebelatto CLK, Brofman PRS,<br />
Senegaglia AC, Torres MF, Correa A, Carvalho AL<br />
Radiologia - FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (FMUSP).<br />
E-mail: robertastramandinoli@yahoo.com.br<br />
O objetivo do trabalho é avaliar a interferência da radioterapia (RT) e o efeito da associação<br />
CTM+PRP na osseointegração de implantes dentários. CTM de 12 miniporcos brasileiros<br />
foram isoladas da medula óssea e expandidas em cultura. Os animais foram divididos em<br />
Grupo A (grupo não irradiado), Grupo B (implantes instalados 15 dias antes da RT) e Grupo C<br />
(implantes instalados três meses após a RT). O total de radiação para cada lado da mandíbula<br />
foi de 24 Gy. Foram instalados 48 implantes controles e 48 experimentais. O percentual de<br />
implantes perdidos (PIP) nos lados controle e experimental foram respectivamente 25,0% e<br />
18,7% no grupo A (p=0,686), 31,2% e 25,0% no grupo B (p=0,686) e 68,7% e 68,7% no<br />
grupo C (p=1,000). Comparando os três grupos, o PIP mostrou diferença significante tanto<br />
no lado controle (p=0,041) como no experimental (p=0,047). Os percentuais de contato ossoimplante<br />
nos lados controle e experimental foram respectivamente 39,0 e 27,7 no grupo A<br />
(p=0,110); 20,9 e 16,7 no grupo B (p=0,347) e 16,0 e 7,1 no grupo C (p=0,310), com p=0,033<br />
no lado controle e p=0,046 no experimental. A densidade óssea no interior das roscas nos lados<br />
controle e experimental foram respectivamente 46,8 e 36,5 no grupo A (p=0,247); 29,3 e 24,1<br />
no grupo B (p=0,379) e 21,0 e 11,6 no grupo C (p=0,421), com diferença significante entre os<br />
três grupos somente no lado controle (p=0,025).<br />
Os resultados mostraram um efeito negativo da RT na osseointegração. O uso de CTM+PRP<br />
previamente à instalação de implantes não apresentou efeito positivo significante na<br />
neoformação óssea peri-implantar. (Apoio: Fundação Araucária e CAPES)<br />
Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting) 383