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PNC181 Possíveis tratamentos para a osteonecrose dos maxilares devido ao uso<br />
de difosfonatos<br />
Giozet AF*, Silva MC, Farah GJ, Iwaki LCV<br />
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ.<br />
E-mail: amandafgiozet@gmail.com<br />
A osteonecrose dos maxilares tem sido descrita como uma complicação oral em pacientes<br />
que fazem uso de bifosfonatos na terapêutica de doenças ósseas metabólicas, porém o seu<br />
tratamento ainda não é bem determinado. O objetivo dessa pesquisa foi estudar<br />
sistematicamente a literatura a respeito de tratamentos para a osteonecrose devido ao uso<br />
de bisfosfonatos. Foram examinados os títulos e resumos de todos os artigos encontrados<br />
com a busca eletrônica, considerando a produção registrada nas seguintes bases de dados:<br />
Pubmed, GoPubmed, NLM Gateway, LILACS, BIREME, SciELO, IBECS e Web of Science<br />
utilizando doze descritores. Textos completos foram selecionados para análise a partir de<br />
critérios de elegibilidade pré determinados. Dos 27.378 trabalhos identificados, 47 serviram<br />
de base para a pesquisa. Somando o número de pacientes encontrados, obtêm-se cerca de<br />
3.355 indivíduos, que receberam diferentes esquemas de tratamento, únicos ou combinados e<br />
em diferentes momentos. Encontrou-se para o tratamento da osteonecrose a antibioticoterapia<br />
oral e endovenosa, analgesia, tratamento cirúrgico, ozonioterapia, oxigênio hiperbárico,<br />
terapia a laser, plasma rico em plaquetas e proteína humana óssea morfogenética.<br />
Para todas as fases da doença os tratamentos foram combinados, sendo a antibioticoterapia<br />
juntamente com cirurgia a que apresentou maior porcentagem de cura ou regressão do estágio<br />
das lesões. A gestão dessa complicação torna-se desafiadora porque não há consenso na<br />
literatura quanto a instituição do tratamento.<br />
PNC182 Análise por meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico da<br />
Altura e Volume do Processo Coronoide em diferentes Classes<br />
Esqueléticas<br />
Nejaim Y*, Brasil DM, Gomes AF, Silva AIV, Haiter‐Neto F<br />
Diagnóstico Oral - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />
E-mail: ynejaim@hotmail.com<br />
O processo coronóide da mandíbula é uma estrutura óssea importante na fisiologia muscular.<br />
Em sua face medial está inserido o músculo temporal, responsável pela elevação e retrusão<br />
mandibular durante os movimentos mastigatórios. Alterações na morfologia do processo<br />
coronóide podem levar à limitação dos movimentos mandibulares, devendo ser investigadas.<br />
O objetivo deste estudo foi medir a altura e o volume ósseo do processo coronóide, usando<br />
exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, correlacionando-os com diferentes<br />
classes esqueléticas. Para esta pesquisa foram utilizados 300 exames de tomografia<br />
computadorizada pertencentes a área de Radiologia Oral da UNICAMP. A medida de altura<br />
do processo coronoide foi realizada no programa OnDemand 3D, ao passo que o volume da<br />
mesma foi obtido por meio do software InsightSNAP 2.4.0. As medidas foram submetidas<br />
à análise estatística Anova Two Way Analysis, com um nível de significância de 5%. Foram<br />
encontradas diferenças estatísticas significantes na altura e volume ósseo nas diferenças classes<br />
esqueléticas.<br />
Devido as diferenças encontradas na altura e no volume ósseo do processo coronóide nas<br />
diferentes classes esqueléticas, faz-se importante a análise do mesmo em casos em que o<br />
paciente encontra-se com limitações na abertura bucal e dificuldades durante a mastigação.<br />
PNC183 Análise comparativa da marcação imunoistoquímica de Histona-H3<br />
com prognóstico de carcinomas espinocelulares de boca<br />
Webber LP*, Curra M, Wagner VP, Carrard VC, Meurer L, Squarize C,<br />
Castilho R, Martins MD<br />
Patologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.<br />
E-mail: lianawebber@gmail.com<br />
A epigenética é o termo usado para descrever mecanismos herdáveis e potencialmente<br />
reversíveis que provocam alterações na expressão gênica independente de modificações no<br />
DNA e tem sido associada ao desenvolvimento e comportamento tumoral. O objetivo deste<br />
estudo foi comparar a imunomarcação de Acetil-Histona H3 Lisina9 (H3Ac) com o<br />
prognóstico de carcinomas espinocelulares (CEC) de boca. Foram selecionados prontuários<br />
de 20 pacientes com CEC de boca com bom prognóstico e 20 pacientes com prognóstico<br />
ruim diagnosticados no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2009. Foram coletadas<br />
informações quanto aos dados demográficos, características clínicas, bem como o tratamento e<br />
acompanhamento dos pacientes. Os CEC foram classificados histopatologicamente em baixo,<br />
moderado e alto grau de malignidade. Os cortes corados pela imunoistoquímica com anticorpo<br />
anti-acetil Histona H3 foram submetidos à análise semi-quantitativa com escores de 0 (>20%),<br />
1 (20-50%) e 2 (>50%). A média de idade dos pacientes foi de 47,2 anos sendo mais prevalente<br />
em homens (76,9%). Dos casos, 69,4% foram classificados com estádio III e IV. Em relação<br />
a análise morfológica, 69,2% dos casos apresentaram moderado e alto grau de malignidade.<br />
Mais de 50% dos casos de CEC apresentaram marcação escore 2 de H3Ac independente do<br />
prognóstico. Não houve associação entre H3Ac com nenhuma variável clinica, histológica e de<br />
comportamento.<br />
Conclui-se que a H3Ac está envolvida no CEC de boca porém, não pode ser considerada como<br />
um marcador de comportamento. (Apoio: FIPE - 140058)<br />
PNC184 Análise Comparativa entre Imagens Dinâmicas e Pseudodinâmicas das<br />
ATMs por meio de Ressonância Magnética<br />
Martins HM*, Maia CN, Gamba TO, Flores IL, Almeida SM, Lopes SLPC<br />
Radiologia Odontologica - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.<br />
E-mail: henrique_odonto85@yahoo.com.br<br />
O objetivo deste estudo foi avaliar se há diferença entre os desempenhos de imagens<br />
pseudodinâmicas e dinâmicas, por ressonância magnética (RM) das articulações<br />
temporomandibulares (ATM). A amostra foi composta por 41 exames de RM de arquivo,<br />
com idade entre 18 a 71 anos, sendo 29 do sexo feminino e 12 do masculino. Foram<br />
analisadas imagens pseudodinâmicas e dinâmicas, ambas cortes parassagitais centrais sendo<br />
as primeiras obtidas em 6 posições para cada lado (de boca fechada à máxima abertura<br />
bucal). As dinâmicas obtidas com protocolo cine ou movie com registro do movimento de<br />
abertura e fechamento bucal. Estas imagens foram analisadas por 2 avaliadores, considerando:<br />
posição e função do disco articular (DA) e o grau de translação da cabeça da mandíbula (CM).<br />
A análise de concordância foi feita utilizando o coeficiente de Cohen''''s kappa na análise<br />
intra-avaliadores e exames, considerando as variáveis mobilidade, função e posição de DA<br />
de modo independente. Na comparação entre os desempenhos dos avaliadores observou-se<br />
que no diagnóstico da função de DA foi observada a maior concordância inter-avaliador. No<br />
padrão das respostas para os exames pseudodinâmico e dinâmico isoladamente, observouse<br />
concordância inter-avaliador variando de substancial para posição de DA, a perfeita para<br />
função de DA, ambos em exame dinâmico.<br />
De acordo com os resultados, pode-se concluir que o exame dinâmico pode ser considerado<br />
padrão ouro para diagnóstico de função de DA, enquanto o exame pseudodinâmico deve ser<br />
indicado para o diagnóstico de mobilidade e posição de DA.<br />
PNC185 Expressão de Moesina e Podoplanina como fator de prognóstico no<br />
câncer de boca<br />
Assao A*, Barros FBA, Carvalho AL, Soares FA, Nonogaki S, Kowalski LP,<br />
Oliveira DT<br />
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU.<br />
E-mail: agnesassao@gmail.com<br />
A proteína moesina faz parte do complexo ERM (ezrina, radixina e moesina), e está envolvida<br />
na movimentação celular. Foi sugerido que a moesina pode se ligar a podoplanina, uma<br />
proteína expressa pelas células neoplásicas que está associada a carcinomas espinocelulares de<br />
boca (CEC) mais agressivos e pior prognóstico para os pacientes. O objetivo desse estudo foi<br />
avaliar as expressões imuno-histoquímicas da moesina e podoplanina no front de invasão de<br />
84 CEC de boca (estadiamento clínico II e III) e suas associações com a evolução clínica e<br />
o prognóstico dos pacientes. A associação entre as expressões dessas proteínas e as variáveis<br />
demográficas, clínicas e microscópicas foi avaliada pelo teste do qui-quadrado. As análises<br />
de sobrevida global e livre de doença em 5 e 10 anos foram calculadas pelo estimador<br />
produto-limite de Kaplan-Meier e a comparação das curvas de sobrevida pelo teste de logrank.<br />
Os resultados mostraram uma forte expressão da moesina no front de invasão tumoral,<br />
entretanto, sem associação estatisticamente significativa entre esta e as características clínicas,<br />
demográficas e microscópicas. A expressão da podoplanina foi significativamente associada à<br />
radioterapia (p=0,004) e ao comprometimento linfonodal (p=0,013). Não houve associação<br />
significativa entre a expressão de moesina e podoplanina nos CECs de boca (p=0,460). A forte<br />
expressão da moesina constituiu um fator de prognóstico desfavorável para os pacientes com<br />
CEC de boca.<br />
Concluímos que a expressão da moesina pode ajudar a determinar os pacientes com CECs de<br />
boca que apresentam um pior prognóstico. (Apoio: FAPESP - 2012/13411-6)<br />
PNC186 Expressão da MMP-2 e MMP-9 e da TIMP-1 e TIMP-2, na quelite<br />
actinica, no carcinoma epidermoide de lábo e no carcinoma<br />
epidermoide de língua<br />
Costa VBB*, Delgado AM, Strieder LR, Kaminagakura E, Almeida JD,<br />
Alves MGO, Tera TM, Cavalcante ASR<br />
Biociências e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA<br />
FILHO".<br />
E-mail: victorbernardes_@hotmail.com<br />
A queilite actínica (QA) e o carcinoma epidermoide (CE) oral tem comportamento biológico<br />
variável em função de fatores que desregulam o metabolismo celular como as<br />
metaloproteinases de matriz (MMP). O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imunohistoquímica<br />
das metaloproteinases, MMP-2 e MMP-9, e inibidores de metaloproteinases,<br />
TIMP-1 e TIMP-2, na QA e em CE de lábio e de língua. Analisamos 35 casos de QA, 32 casos<br />
de CE de lábio e 34 casos de CE de língua, todos com diagnóstico clínico e histopatológico. O<br />
grupo controle contou com 16 casos de lesões não relacionadas à desordem com potencial de<br />
malignidade e CE. Os resultados foram submetidos à análise estatística por meio do programa<br />
Graph Pad Prism e aos testes de Mann Whitney, com 5% de significância. Nas amostras de<br />
QA e CE, a MMP-2 e o TIMP-2 estavam pouco expressos, condição que se repetiu na MMP-9<br />
e no TIMP-9. A expressão de MMP-9 não mostrou diferença estatisticamente significante<br />
entre casos de QA e CE, mas evidenciou aumento da expressão de MMP-9 na QA quando<br />
comparada com o grupo controle.<br />
A expressão significativa de MMP-9 na QA comprova o dano na matriz extracelular, nessa<br />
desordem. No entanto, não conseguimos resultado estatisticamente significante na QA em<br />
relação ao CE de lábio, um câncer em sua maioria bem diferenciado e desse em relação ao<br />
CE de língua, um câncer em sua maioria indiferenciado, invasivo e que frequentemente leva a<br />
metástase.<br />
330 Braz Oral Res 2014;28(Suppl. 1):22-476 (Proceedings of the 31st SBPqO Annual Meeting)